# Piscina do campismo.
Mal acordei fiz questão de ir para a piscina mas perdi a vontade quando precebi que ele não estava lá. Estive a fazer tempo até a hora de almoço.
# Hora de ir buscar almoço já que a ideia era vir para a piscina à tarde outra vez.
Fui com todos, pois não estava lá ninguém que me intressasse. E almoçamos num abrir e fechar de olhos.
# Na piscina novamente.
Não ia minimamente importada ( estava toda descabelada, etc ... ). Quase me dava uma coisinha má quando precebi que ele estava ali. Mas nem liguei continuei mas agora com um sorriso do tamanho do mundo nos lábios e de vez enquando lançava uma leve risada.
Avó : - Inês? - Porque é que te estás a rir sozinha?
Eu : - Hãm? - Nada, nada.
Avó : - Ok tu lá sabes.
Eu : - Yh, yh.
Andava lá de um lado para o outro e ouvia alguém a chamar-me ( sim era o amigo dele e sim ele sabia o meu nome e eu suspeitava que o dele era Pedro, devido aos constantes chamamentos dos seus colegas no outro dia ).
Passava a vida a olhar para ele naquele tipo " toca e foge" ( olhavamos-nos mas depois difarçavamos).
# Conversa com o seu amigo.
XXX : - Inês ?
Eu : - Sim.
XXX : - Aquele meu colega ali - disse apontando, apesar de não ser preciso - quer falar contigo.
Eu não precebi o que aconteceu mas eu não fui lá nem ele à minha beira. E continuamos naquela cena. Por puro acaso ou destino ele tem o mesmo nome que o meu pai e o meu irmão foi cair exatamente em cima dele ( pena não ter sido eu ). Eu mudava de lugar e parecia que ele vinha atrás de mim. E foi quando ele passou por mim mesmo perto que eu precebi que era ele que eu queria.
# Ele próprio chamou-me.
Eu estava sentada a falar com os meus avós num banco e ele sentou-se no banco ao lado.
Avó : - Ele está ali.
Eu : - Quem? - disse eu tentando fazer-me passar de desprecebida.
Avó : - O rapaz por quem andas ai a suspirar.
Eu : - Só que não ( sim era mais que óbvio que eu estava a gostar dele ).
Olhei para ele e ele chamou-me para ir à beira dele e eu feita burra não fui porque sabia prefeitamente que quando ele soubesse que eu não era de Vila Flor ia acabar ali e eu amava-o. Decidi então ir para a beira do meu pai para não me magoar.
Mas aprecebi-me que um amigo do meu amor se dirijiu aos meus avós e lhes disse alguma coisa que eu não entendi, mas a minha avó respondeu:
Avó : - Mas ela não é de cá - ou qualquer coisa do género.
E nesse preciso momento ele foi-se embora ( o que eu mais temia tinha acabado de acontecer ).
Fui embora logo de seguida praticamente e fui para o meu duche assimilar tudo o que tinha acontecido.
- Será que ele amanhã vêm à piscina?
- Será que ele foi embora porque soube que eu não era de Vila Flor?
- Porquê que eu não fui falar com ele para ouvir o que me tinha para dizer.
Gente isto passou-se mesmo na realidade comigo e agora que estou a escrever é que estou a preceber o que podia ter feito. Sigam o vosso coração desde que isso não vos magoe.
