Capítulo 12- Tenho você de amiga

9 3 0
                                    

Comente e gere entretenimento para a autora — amo responder vocês e saber a opinião sobre o que está sendo tratado no livro!

[...]

— HANNA!!— Ouvi o grito feminino vindo da sala e me dirigi até lá, vendo Lizzie com os braços abertos esperando um abraço. Corri até ela e ela me esmagou quase não soltando.— O Dori me disse que você vai pintar o cabelo de novo!— ela disse empolgada como se aquela fosse sua maior especialidade.

— Sim!— dei pulinhos de alegria.

— Ótimo! Vamos pintar seu cabelo e depois vamos sair para fazer compras— ela falou indo até o sofá deixar sua bolsinha tiracolo. Ela sacudiu o próprio cabelo deixando as mechas vermelhas mais aparentes e ajeitou a blusa preta de Gun n’ roses. Ri internamente por ter sido exatamente sobre essa banda que Dori havia falado.

— Não precisamos fazer compras, já fomos ao mercado— falei.

— Estou falando de roupas— ela me olhou boquiaberta.

— Mas o Dori já comprou e…

— Bonitas— ela me interrompeu e por um segundo me senti ofendida.

— Tome…— Dori se aproximou repentinamente de mim estendendo várias cédulas para mim.

— O que é isso?— O olhei séria — Dori, eu não vou aceitar seu dinheiro, claro que não!

Lizzie pegou as várias notas da mão dele e sorriu as folheando.

— Isso vai renovar seu guarda-roupa, Hein!

— Não temos nem espaço para isso, pelo amor de Deus, Lizzie, eu não vou comprar roupa— falei novamente.

— Mas e no nosso futuro? — Olhei para Dori surpresa com aquela fala e quase sorri — Você vai precisar de roupas novas… Roupas escolhidas por si mesma, então você deveria aproveitar que estamos em Tókio, Setagaya, mas Tókio.

— Tudo bem…— Lizzie me olhou maliciosa como quem torcesse pelo casal.

— Estou indo, vejo você mais tarde… Não se preocupe em me esperar, devo chegar quando você estiver dormindo, tranque a porta e não deixe a janela aberta — assenti e o menino vestiu o casaco preto com compartimentos, em sua mão, a maleta de sempre, no rosto óculos escuros e fone de comunicação no ouvido.

Antes que ele atravessasse a porta, corri até ele e o abracei.

— Você sabe que eu te amo…?— falei contra sua roupa, fazendo o som sair abafado.

— Sei…— Dori acariciou meu cabelo— Mas se você fizer isso quando eu sair não vou ter coração forte para fazer o meu trabalho… E você sabe como ele exige isso, não sabe?

— É que eu… Tenho medo de perder você — falei.

— Não é uma despedida, agora tchau, Hanna — ele se virou para fechar a porta mas um segundo depois se voltou para mim colando nossos lábios em um beijo rápido — Tchau — ele sorriu e fechou a porta atrás de si.

— Meu D-e-u-s— Lizzie caminhou até mim batendo uma palma para cada letra— Você conseguiu isso como?— ela arregalou os olhos— eu não sei, mas estou orgulhosa… Dos dois!— ela segurou minha mão me levanto até o sofá — Agora vamos para a nossa transformação radical… Como vai querer o cabelo?— Ela começou a pentear o mesmo.

— Várias mechas rosa, como o da draculaura!

— Você assistia? Ah! Eu também assistia quando criança — ela separou as mechas com presilhas e depois fez uma mistura de água oxigenada e descolorante.

𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐯𝐢𝐝𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞𝐛𝐫𝐚𝐝𝐚𝐬- Dori Sakurada Onde histórias criam vida. Descubra agora