Jungkook precisa de reforços.

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—Você está certo. — Jungkook colocou a garrafa em cima da pia e se aproximou dele, encurtando a distância entre os seus corpos. — Nós deveríamos conversar com ela, e explicar a situação antes de...

Yoongi não deixou que ele terminasse de falar e simplesmente se atirou nos braços do bombeiro, o beijando ardentemente e com uma euforia incontrolável. Jeon gemeu dentro da boca de Yoongi, o agarrando pela bunda e então o prensando contra a geladeira. Os dois se beijaram loucamente, com urgência. As suas mãos tateavam o corpo um do outro e seus corpos roçavam um no outro em um prazer indescritível.

O Min jogou a cabeça para trás, sentindo a mesma bater contra a geladeira e soltou um praguejo. Jungkook se inclinou sobre ele mais uma vez e voltou a beijá-lo loucamente, em uma saudade inexplicável. Não tardou muito para que as mãos do contador seguissem até a sua nuca, onde segurou com firmeza e aprofundou o beijo. O ósculo era intenso e selvagem.

Se afastaram quando a falta de ar falou mais alto e se encararam por alguns segundos. O bombeiro sorriu ironicamente.

—O que foi isso?

Respirando fundo, tentando inutilmente se recompor, Yoongi engoliu em seco, com as faces rosadas e os olhos brilhando em uma nítida expectativa que não poderia ser suprida naquele momento, levou as mãos até os cabelos.

—Eu quero você. Mesmo que ela me odeie e me despreze por isso, Jungkook. Eu quero muito você. Mas o problema é o Yunho, se isso não der certo... Ele vai ficar muito desapontado e...

—Nós vamos fazer isso dar certo. Eu amo você e também amo o seu filho. —Ele puxou Yoongi pela cintura, o afastando da geladeira e colando ambos os corpos novamente. As respirações estavam coladas uma na outra, seus olhos se encaravam e seus narizes tocavam um no outro.

No momento seguinte, Yoongi voltou a agarrá-lo e o beijou profundamente sendo imediatamente correspondido. Jeon sorriu, com os olhos fechados, sentindo-se realizado e então o trouxe para si, levando as mãos até a cintura do contador, que o agarrava pelo pescoço. Eles se afastaram novamente e respiraram fundo, sorrindo um para o outro.

—Quando ele souber, ele vai ficar tão feliz... — Os dois riram e então voltaram a se beijar.

Eles retornaram o ósculo, dessa vez era lento e eles exploravam a boca um do outro como se o tempo simplesmente tivesse parado naquele momento. Teriam continuado se não fosse por um barulho estrondoso vindo do quintal.

Os dois voltaram a se separar, dessa vez assustados e preocupados e então correram para fora da cozinha para verem o que tinha acontecido.

—Ah, caralho! — Jungkook praguejou tombando a cabeça para trás. Como era possível vencer e perder em um único dia? Inferno!

—Como a casa despencou daquela altura? — Atordoado, Yoongi encarou a casa de madeira que havia se despedaçado no chão e em seguida encarou a árvore, aonde ela tinha sido precocemente colocada. Ele fez uma careta. Jungkook não seria assim tão descuidado, especialmente pelo fato de ser um bombeiro experiente.

Ele revirou os olhos e, enquanto o namorado gritava frustrado consigo mesmo, o Min se aproximou da cerca que separava o seu quintal da casa do Kim e olhou, insatisfeito, o filhote de anticristo do Kyungsoo segurando uma arma de paintball.

É claro, pensou frustrado. Só podia ser aquele nojentinho descerebrado. Como diabo ele não antecipou isso?

Por sorte Jin e Hobi, ao escutarem os dois se beijando na cozinha, tiveram a ideia de levar Yunho para dar um passeio, do contrário, o pequeno Min iniciaria a 3ª Guerra Mundial.

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⏰ Última atualização: Jun 06 ⏰

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