Minha vida sempre era essa mesma ordem clássica, Eu acordo, Vou à escola e volto dela, E no meu apartamento tento diminuir ao máximo a minha expecitativa de vida, mesmo que iria tirar ela em poucos meses.
A escola era o único lugar que não sofria tanto, na verdade sendo o ponto de drogas que eu compro, porém raramento vou a ele.
A escola consegue ser boa porque é o único local que tenho contato com Berwald, mesmo ele me ligando no período da tarde eu não atendo porque ou estou inconsciente, porque eu perdi meu telefone em meio da bagunça do apartamento ou estava comprando drogas.
Sempre quando ele me perguntava porque não atendia. Eu respondia que era porque estava escrevendo poemas e desenhando, não seria mentira já que eu escrevo enquanto destruo minha vida.
Na escola tava tudo ok, desde quando cheguei aqui. Mas de repente iniciou uma onda depressiva nela, os alunos começaram a se cortar, beliscar e falar o quão odeiam suas vidas.
Eu sei como é, não sei se eles estão mentindo que estão males, ninguém comete autolesão por atenção era o que pensava, e talvez penso até hoje.
Não queria invalidar os seus sentimentos, mesmo que parecia esquisita a forma que faziam.
Por essa possível carta branca, começaram a me humilhar mais, tentava os ajudar de seus problemas pessoais, sempre passo a imagem de uma pessoa alegre e gentil, achava que isso me ajudaria a da suporte a eles.
Mas não, eles me desdenhavam quando eu tentava ajudar eles diziam que eu era muito feliz pra conseguir ajudar.
Sempre ficava em vão e acabava em humiliação para mim.
Amava passar por uma pessoa alegre já que assim não me perguntariam toda hora se eu estava bem, e odeio que me perguntem isso.
Sinceramente eu acho que sofro mais do que todos eles, não diria ao certo o porquê. Querer morrer e não enxergarem isso é triste.
Acho que boa parte da culpa é do meu namorado, sim, o Berwald. digo isso porque os alunos sempre falavam que eu tinha sorte te viver um relacionamento e isso eu concordo, é insuportável conviver comigon Mas aguentar o sofrimento de solteiro deles cansa.
Digo isso também porque ele tem tantas qualidades que fazia eu ser um nada ao lado dele, mesmo que eu era um nada próximo a qualquer pessoa. Mas quando ele ia pra perto de mim sentia uma sensação de encolhimento, assim como um grão de sal no vasto mar azul.
Pelo menos ele me dava apoio, e tenho que agradecer por isso. É díficil alguém me suportar o mínimo, imagina amar tanto quanto ele me ama.
A minha semana ficou pior, invés de eu ir à escola buscar acolhimento, eu buscara humilhação, não que em datas passadas a realidade não era tão diferente da presente.
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Back in Your Arms
Novela JuvenilTino Väinämöinen é um estudante colegial intercambista finlandês que estuda ne um bairro rico de Estocolmo. Está num relacionamento de 2 meses com Berwald Oxenstierna um sueco que seus conterrâneos o achavam frio e duro menos Tino que o enxergava co...