Capítulo 17 Rosas

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Madelaine e Chase estavam dormindo. Deitados na grama a bela floresta do norte. Ali Madelaine se encontrava em um sono profundo. E em seus sonhos uma visita lhe encontrava.

—Awn...que fofinha. Acha mesmo que tem o total controle. Ha! Quando o momento certo chegar, eu vou acabar com todos! E vai me agradecer por isso. Pois vou abrir seus olhos para a realidade deste mundo tão cruel!
—Madelaine... - alguém a chama.
—E aí vai ver...que eu sou tudo oque precisa!
—Madelaine. - é chamada mais uma vez.

A garota então acorda em um pulo. Vendo Chase bem a sua frente.

—Madelaine, você está bem? - pergunta vendo sua face assustada.
—Sim, sim estou! Só tive um pesadelo. Nada demais!
—Ah...temos que ir.
—Claro vamos!

Já avia amanhecido, e os dois deviam continuar sua jornada. Eles estavam indo cada vez mais ao norte. Mas como saberiam que aviam chegado ao local certo? Como saberiam onde está o templo? A resposta é simples. Eles não sabiam. Mas a sua fé falava mais alto. E eles seguiam com a esperança de que algum sinal os mostraria o caminho.

Era uma manhã calma e nublada, e os dois seguiam cavalgando e ficando cada vez mais perto do tão esperado templo, assim eles pensavam, com sua fé inabalável.
Um silêncio se instalou pelo caminho por um bom tempo. Madelaine se encontrava perdida em seus pensamentos, tendo flashbacks da visita de Made em seus sonhos na noite passada.
Chase encarava o rosto distante da garota, pensando no tal pesadelo que a fez acordar tão assustada. Mas ele não queria pergunta-la sobre, pois ele sentia que não era uma boa ideia. E sentia que aquilo tinha a ver com Made, pois ele conhece bem a garota, para saber oque a incomoda.
De repente algo tira Madelaine de seus pensamentos. Um cheiro doce de rosas está pelo ar. A sua volta ela percebe um belo jardim, com rosas de todas as cores. E então, um sinal vem a sua mente, ela se lembra de ter lido sobre o tal jardim no livro que falava do templo.

—Ah, obrigado Leander! - fala baixinho.
—Oque foi? - Chase pergunta sem entender oque ela avia dito.
—Devemos estar perto. Me lembrei de algo que estava no livro. Que dizia: Ao passar por rosas e as cheirar, o templo se revelará. - diz se lembrando das escrituras do livro.
—Bom...então acho que deveríamos cheirar as rosas. - diz Chase amigavelmente.

Os dois descem de seus cavalos, e os deixam perto de algumas árvores por ali. E então seguem a pé.
Madeaine passava pelas rosas sentindo seu cheiro no ar. Ela sabia que teria que sentir esse cheiro de perto. Foi assim que interpretou as palavras do livro. Mas ela também sabia, que não deveria cheirar qualquer rosa. Ela estava procurando por uma rosa especial, a rosa que revelaria o templo.

—Você parece procurar algo. - fala Chase.
—Bom, sim. - responde.
—Oque seria?
—"Ao passar por rosas e as cheirar..." - começa. - Não acho que seja qualquer rosa. Seria fácil demais. Não pode ser somente sentir o cheiro das rosas no ar. Deve existir uma rosa especial que revele o templo. Só precisamos cheirar as rosas, "as cheirar"...- recita mais uma vez uma parte da frase do livro -...até acharmos a certa! - encerra e Chase então entende.

Eles andaram bastante, por milhares de rosas. Até que chegaram ao fim do jardim. E ali avia uma árvore, sozinha e mais nada a sua volta. A árvore era enorme. Ela era cheia de galhos e muitas folhas verdes. Também tinham borboletas e libélulas voando para todos os lados a sua volta. E tudo brilhava. Parecia uma árvore mágica, e exatamente o tipo de portal que eles estavam procurando. Mas ainda falava uma coisa. A tal rosa que revelaria o portal para que alguém pudesse passar.

Two sides of a PrincessOnde histórias criam vida. Descubra agora