Prólogo

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Uma imensa escuridão cobria tudo, porém uma luz vai invadindo até o despertar de um olho, após se abrir, sua visão embasada dificultava a vê algo além de algumas tochas, as criadoras da iluminação colocadas em pedras ou rochas, não poderia se diferenciar, mas sua visão muda para um homem encapuzado que balbuciava palavras inaudíveis e aos seus pés a cabeça de um monstro, porém aquela cena é quebrada pelo barulho de metal acertado por gotas de água.

"Pronto."

Ele se vira e o fogo das tochas vai diminuindo, entretanto, a luz fraca se espalha revelando um homem de armadura, totalmente empalado por estacas que emanava uma escuridão que pareciam que respondiam a voz do encapado.

"Ta... Tai..."

De sangue se enche a boca.

"Shhh... Adeus, ó estrela de Demigem."

E como uma piada, um sorriso genuíno de maldade nasce no rosto do homem e fraco o olho se fecha.

Em um caminho pedregoso e coberto por trevas, um jovem cambaleava, com suas roupas rasgadas e manchadas de sangue.

"L... Lu... Luz."

Seus olhos se arregalam e lágrimas começam a escorrer, ao fim daquela caverna é possível vê alguém.

"Essa voz... Uma pessoa... Viva."

"SOBREVIVENTE, A UM SOBREVIVENTE."

15 minutos depois

Fui resgatado e mandado para essa tenda, mas e agora...

Um velho de cabelos brancos e longos com roupas de ancião entra e fica em pé à frente de uma cama, e seus olhos dourados olhavam para onde estava um jovem com roupas finas e leves, cabelo roxo escuro e curto e olhos negros.

"O jovem está bem?"
"Ah..."

O seu olhar vai para baixo, seu olho em sua mão enquanto abre e fecha.

"Sim, eu acho."
"Me desculpe pelo erro."
"Erro, mas que erro?" Pergunta o jovem

"Meu nome é thijou levard, o ancião desta vila nomeada Demigem"
"Demigem?"
"Sim, onde o jovem se encontra, porém poderia me dizer o seu nome?"
"Meu nome?, meu nome é..."

A face do jovem fica em espanto.

"Desculpa, eu não me lembro."
"Entendo."

Uma mão abre a tenda e uma jovem entra com seus cabelos rosados e longos e roupas simples com detalhes em verde.

"Desculpa por interromper vovô, mas trouxe a comida."
"Tudo bem, Rosary"
"Vovô, VOCÊ DEVERIA TER MAIS CUIDADO ."
"O quê?
"Sim, imagina se o paciente estivesse com alguma doença, o senhor não é mais como antes."
"Tudo bem Rosary, eu est..."
"Está nada, o senhor já está velho."

Rosary?, não foi ela que veio me curar, após eu ser trazido para cá?

Ela para de conversar com e se vira para o jovem na cama

"Você está bem."
"Oi?"
"É, você está olhando assim para nós."

Uma mão leve, porém dura, acerta a cabeça da Rosary

"Aí vovô, por quê isso?"
"Está fazendo de novo"
"O quê?"
"Neta você sempre faz isso quando está inter..."

"Olá, eu ainda estou aqui."
"Desculpe-me, mas já que não se lembra do seu nome, eu posso deduzir que poderemos achar seu nome na lista da Força."

"Força Santa."

"Sim, as roupas que está usando é da Força Santa de Front."

"Não, me desculpe, eu acordei lá sem roupas e acabei pegando essas no chão."
"Eu entendo, então descanse agora, vamos Rosary."

Entre a luz e as trevas: Gachuti BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora