EPILOGO

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2 meses Depois, Monte Carlo 

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2 meses Depois, Monte Carlo 

Aquele momento, congelado no tempo, vai ficar gravado na minha memória para sempre. O carro em chamas de Caleb Martini, a explosão, e depois...nada. Apenas o silêncio pesado e sufocante que tomou conta de tudo. Era como se o mundo tivesse parado, como se o tempo se recusasse a avançar até que soubéssemos se ele estava vivo. Eu não conseguia pensar direito. Minhas mãos tremiam enquanto eu tentava desesperadamente chamá-lo pelo rádio. "Caleb, você me ouve ? Caleb, por favor, responda!", eu gritava, mas tudo que recebia de volta era o som estático. Aquela estática maldita.

Cada segundo sem resposta parecia uma eternidade, e eu não sabia mais o que fazer. As lágrimas escorriam, mas eu não podia deixar o medo tomar conta. Eu tinha que ser forte. "Você vai sair dessa, Caleb. Eu sei que vai", sussurrei para mim mesma, como se tentar convencer meu coração partido fosse suficiente para fazê-lo ficar bem.

Eu assistia em câmera lenta enquanto os bombeiros lutavam para controlar as chamas e a equipe de resgate se movia com uma precisão impecável. Mesmo assim, parecia que tudo estava fora do meu controle. Tudo o que eu podia fazer era esperar... e rezar.

Quando as chamas finalmente começaram a ceder e eu vi uma sombra se movendo entre os destroços, quase não acreditei. Meus olhos se arregalaram e meu coração deu um salto. Lá estava ele, Caleb, de pé! Machucado, exausto, mas de pé. A sala de controle explodiu em alívio, aplausos e gritos de comemoração, mas eu... eu só conseguia chorar. As lágrimas que antes eram de medo agora eram de puro alívio.

"Caleb, você está bem?" Minha voz ainda tremia quando perguntei, mas havia algo novo ali — esperança.

Ele respirou fundo antes de responder. "Estou bem, Serena. Apenas um pouco mais tostado do que de costume. "Sempre o mesmo Caleb, tentando fazer piada mesmo depois de ter escapado de algo tão terrível. Eu ri, uma risada entrecortada pelas lágrimas, mas era uma risada genuína, carregada de alívio. "Você é inacreditável, Caleb. Nunca mais me assuste assim."

Enquanto ele era levado para a área médica, algo dentro de mim mudou. Eu olhava para ele de longe, sendo cuidado pelos paramédicos, e finalmente entendi. O medo de perder Caleb foi avassalador, e agora eu sabia por quê. Não era só o meu melhor amigo que estava ali, era o homem que eu amava. Sempre foi ele. Eu estava perdidamente apaixonada por Caleb Martini, e a ideia de perdê-lo me devastava mais do que eu jamais poderia imaginar.

Era como se, naquele instante, as peças do quebra-cabeça que eu nunca percebi estivessem fora do lugar, finalmente se encaixassem. Ele era tudo para mim. E agora eu sabia que nunca mais poderia deixá-lo sem saber disso.

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