No vasto palco da vida, onde dramas se desdobram,
O amor dança com graciosidade, mas também se lobruga.
Entre beijos doces e abraços calorosos,
Há lágrimas e despedidas, lá onde o amoroso
Coração, partido, enfrenta a cruel verdade,
De que todo amor tem sua própria dualidade.
E assim, em meio às lágrimas e à dor,
Nasce o conto de um amor que se esvai, mas não morre.
Eis que chega o fim, como o crepúsculo ao entardecer,
Um adeus que corta fundo, difícil de compreender.
Palavras ditas, arrependimentos tardios,
O fim de um capítulo, mas não de uma história.
No vazio da separação, o coração se debate,
Entre a saudade dos momentos e o peso do debate.
Os dias passam lentos, sem a luz do seu sorriso,
E a alma se perde em um mar de desígnios imprecisos.
Mas no silêncio da noite, quando a solidão aperta,
A esperança sussurra, uma luz que desperta.
Poemas não ditos, canções não cantadas,
Uma promessa de retorno, ainda que adiada.
E assim, no compasso dos dias que se sucedem,
Um arco-íris de emoções, um turbilhão que procede.
Pois o amor é uma jornada, cheia de altos e baixos,
Um labirinto de emoções, um fogo que aquece e quebra os laços.
Até que, um dia, como uma brisa suave,
O perdão chega, a reconciliação se avizinha.
Palavras de amor, olhares de compreensão,
Um reencontro de almas, uma nova canção.
Pois o amor verdadeiro não é apenas felicidade,
Mas também perseverança, sacrifício, lealdade.
E nas cinzas do término, brota uma nova chance,
Para reconstruir, renovar, para dançar novamente o romance.
Então, erguemos nossos corações, mais fortes do que antes,
E caminhamos juntos, além dos erros e dos instantes.
Pois o amor é eterno, em sua essência imortal,
E a reconciliação é a prova de que vale a pena lutar.