Parte 4- amor , termino e reconciliação

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No vasto palco da vida, onde dramas se desdobram,

O amor dança com graciosidade, mas também se lobruga.

Entre beijos doces e abraços calorosos,

Há lágrimas e despedidas, lá onde o amoroso

Coração, partido, enfrenta a cruel verdade,

De que todo amor tem sua própria dualidade.

E assim, em meio às lágrimas e à dor,

Nasce o conto de um amor que se esvai, mas não morre.

Eis que chega o fim, como o crepúsculo ao entardecer,

Um adeus que corta fundo, difícil de compreender.

Palavras ditas, arrependimentos tardios,

O fim de um capítulo, mas não de uma história.

No vazio da separação, o coração se debate,

Entre a saudade dos momentos e o peso do debate.

Os dias passam lentos, sem a luz do seu sorriso,

E a alma se perde em um mar de desígnios imprecisos.

Mas no silêncio da noite, quando a solidão aperta,

A esperança sussurra, uma luz que desperta.

Poemas não ditos, canções não cantadas,

Uma promessa de retorno, ainda que adiada.

E assim, no compasso dos dias que se sucedem,

Um arco-íris de emoções, um turbilhão que procede.

Pois o amor é uma jornada, cheia de altos e baixos,

Um labirinto de emoções, um fogo que aquece e quebra os laços.

Até que, um dia, como uma brisa suave,

O perdão chega, a reconciliação se avizinha.

Palavras de amor, olhares de compreensão,

Um reencontro de almas, uma nova canção.

Pois o amor verdadeiro não é apenas felicidade,

Mas também perseverança, sacrifício, lealdade.

E nas cinzas do término, brota uma nova chance,

Para reconstruir, renovar, para dançar novamente o romance.

Então, erguemos nossos corações, mais fortes do que antes,

E caminhamos juntos, além dos erros e dos instantes.

Pois o amor é eterno, em sua essência imortal,

E a reconciliação é a prova de que vale a pena lutar.

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