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Sempre me perguntei de onde vinha esse nome kalebe
E minha mãe sempre falou que "kalebe" significa liderança coragem e fé.
Acho que eu honrei isso
Meu pai entrou no tráfico cedo pra sustentar eu minha irmã e minha mãe.
Começou como vapor e depois foi subindo de cargo até que virou o dono do alemão
E pra mim ele sempre foi inspiração sempre me deu conselhos tratava minha mãe bem
Ele foi um herói pra mim
Até o dia que tava eu e ele sentados no alto do alemão vendo o morro e ele olhou pra mim e falou
"Pra mim termina aqui agora é com você" com os olhos lacrimejados
Logo escutei um barulho de um tiro e vejo meu pai cheio de sangue no chão
Gritei desperado e vejo que o morro estava sendo invadido
Meu tio logo se aproxima pegando meu braço e me levando dali
Começei a chorar e meu tio começa a falar no radinho
Eu tinha apenas sete anos e ao meio daquela tragédia eu prometi pra eu mesmo que ía honrar às palavras do meu pai
E eu honrei hoje sou dono do alemão
Minha mãe respeitou minha decisão me aconselhou muito
Já minha irmã não gostou muito da ideia pois na mente dela ela ia me perder também
Amo essa maluca as vezes me faz uma raiva mais só dá orgulho a mim e a nossa mãe.
Todo patrão tem seu braço direito né?
E comigo não foi diferente
Kaíque e eu é um laço de irmão, desde novinho a gente é amigo e essa irmandade ninguém separa, tá comigo no bom ou no ruim.
E eu? Bom fico aqui na boca fazendo as contagens e olhando o movimentos daqui
Termino de bolar meu cigarro acendo e coloco na boca soltando a fumaça
Kn: Eae meu homem - fala Kaíque com a voz fina
Kalebe: Pensei que fosse gente - pego meu celular olhando a hora
Kn: Qual foi kabele se anima, baile final de semana em homenagem a teu coroa - diz se sentando na cadeira que tinha ali
Kalebe: Tô pensando aqui nele mermo, a ausência dele faz saudade pra caralho eu sempre falei pra ele que sem ele aqui eu não ia conseguir mais hoje tô aqui - respondo
Kn: Ele tá orgulhoso de tu cara, tanto ele como teu tio tua mãe e principalmente a gata da tua irmã - bate de leve no meu braço
Kalebe: Tem medo da morte não né cria - falo pegando a arma do bolso
Kn: Vou ser é teu cunhado antes de morrer - ri e pega o celular dele - vamo almoçar lá na tua coroa ela acabou de me mandar mensagem pivete
Kalebe: E a dona agatha já tem teu número?
Kn: É claro tem que ter o número do genro dela -diz fazendo rindo e saindo da sala
Olho pra ele com a cara feia e saio da boca pegando minha moto e partindo pra casa da minha coroa.
Chego lá e esconto minha moto e entro pra dentro vendo que todos tavam me esperando
Kalebe: Eae coroa
Ágatha: Oi filho como vc tá passa uma semana sem vir aqui e depois aparece - fala me abraçando
Kn; Mata ele dona agatha - diz kaíque com a boca cheia
Bato no braço dele e ele dá risada
Larrisa:Tu não tem casa não kaíque - pergunta Larissa olhando pra ele
Kn: Só vou ter casa quando tu casar comigo!
Kalebe: Tá doido pra eu cortar teu amiguinho né kaíque- falo olhando sério pra ele
Kn: Foi mal Lary teu irmão não sabe brincar não
Larissa ri e me abraça também
Larissa: senti tua falta kalebe
Kalebe: Eu também garota -digo beijando sua testa e me sentando pra almoçar também
Terminamos o almoço e ficamos conversando ali com minha coroa