4. Aurora

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⚠️ Gatilhos: personagem lidando com disforia corporal;
⚠️ Aviso: conteúdo sexual explícito somente para maiores de 18 anos.

Era sábado a noite, quase madrugada.

Mingi e Yunho estavam deitados na cama do loiro, Divertidamente passando na televisão, sendo aquela a única luz que iluminava o quarto já que a cortina da porta de vidro da sacada estava fechada, impedindo que a luz da lua também entrasse.
Era o segundo final de semana que Mingi passava a sexta a noite, o sábado e todo o domingo com Yunho, liberando-o somente na segunda de manhã ao deixá-lo em casa antes de ir pro trabalho.

Trabalho este que havia aprendido a controlar. Surpreendentemente, descobriu que seu time podia se virar sem ele e aprendeu a colocar limites, chegando a conversar com seu chefe sobre o estado de saúde que se encontrou no último mês. Ele entendeu, o pobre coitado se sentia tão doente e sobrecarregado quanto Mingi.

— Hum... princesa? - Yunho sussurrou.

Mingi, que quase pegava no sono, despertou imediatamente como se houvesse energético naquele apelido que Yunho usava frequentemente com ele.

— Oi, baby. O que foi? - Se virou de frente para o maior.

Estou pronto.

Os dois se olharam. E, para dar um desconto a Mingi que não entendeu nada, ele estava sonolento. Olhou em volta, se perguntando se havia tido um daqueles sonos que parecem passar num piscar de olhos mas, ao olhar o relógio ao lado da cama, percebeu que tinha somente cochilado.

— Pronto?

— Pra mostrar tudo. Deixar você ver e tocar meu corpo. - Yunho disse firme, se virando na cama, puxando Mingi para perto. — Para estar dentro de você, princesa.

Mingi estava pronto para se enrolar na coberta e no corpo de Yunho quando foi arrastado de volta pela voz do maior assim que a frase fez sentido em sua cabeça.

— Eu não quero que se apresse por minha causa...

O mais velho se posicionou por cima de Mingi. Sua boca, que parecia ter um imã com a dele, a selou algumas vezes antes de descê-la pelo pescoço quente, aproveitando a sensação gostosa da pele sensível contra seus lábios, mordiscando, puxando-a, sentindo arrepiar; era exatamente a resposta sensorial que Yunho queria.

— Por favor. Quero ir até o fim com você. Quero me conheça, que sua mão explore tudo e não deixe nenhum pedaço de pele para trás.

Sua voz saiu abafada contra a pele lisa e delicada de Song que suspirava diante a boca de Yunho e o que ela causava em seu corpo. Yunho raspou o nariz abaixo do lóbulo alheio e o mordiscou, sugando em seguida para senti-lo contra sua língua.
O loiro, diante de tudo que sentia naquela região delicada e sensível, enrolou os dedos nos fios de cabelo próximos a nuca de Yunho enquanto a outra pousava na base de suas costas, arranhando até que os dedos pressionavam os corpos juntos.

— Você quer isso, princesa? Quer ser meu e me fazer seu? Porque eu quero e quero agora. Estou pronto, baby. - Yunho afastou a boca do corpo com a pele viciante, apoiando-se nas mãos para olhar para o loiro, aguardando por sua resposta.

— Eu quero, você não sabe o quanto. Muito obrigado por confiar em mim, Yuyu. Prometo que você não vai se arrepender. - Mingi levou sua boca de encontro a do mais velho, não demorando a pedir passagem com a língua para iniciar o beijo que se encaixava tão bem.

As mãos de Yunho logo começaram a ficar inquietas, os dedos insistentes em puxar a camisa de tecido fino do pijama de Mingi para cima. Suas mãos adentraram por baixo da peça ao mesmo tempo em que seus dentes fisgaram o lábio inferior do loiro, o mordendo, chupando, maltratando aquele pedaço de carne.
Sua respiração começava a ficar pesada, as palmas sentiam a pele macia, deslizando por ela com facilidade até que seus dedos encontrarem as aureolas com os mamilos que apontavam para Yunho. Ele os massageou, beliscando suavemente.

2 minus 1 | yungiOnde histórias criam vida. Descubra agora