Siga-me (Rick Sanchez x Leitora)

| Capitulo 08 |

‼️ | AVISO DE GATILHO | ‼️

__Estou em casa! — Vovô disse, entrando pela porta.

__Na garagem! — Eu gritei de volta.

__Em que você está trabalhando? — Ele perguntou, apoiando-se no batente da porta.

__Cão robótico. — Dei de ombros, virando-me.

__Legal. — Ele assentiu. — De qualquer forma, queria saber se você queria comer alguma coisa, acabei de receber com o passar do tempo, então...

__Sim claro. — Eu disse, tirando meus óculos de segurança.

__Ótimo, quer ir ao McDonald's? Ouvi dizer que eles trouxeram o molho Szechuan de novo.

__Caramba, sim. — Eu sorri.

Levantei-me e saí pela porta da garagem. Esperei meu avô sair, fechei e tranquei. Prefiro que ninguém roube milhares de dólares em equipamentos roubados. Trabalhei muito por tudo isso.

__Ainda trancando a garagem? — Vovô riu.

__Eu não confio nessas pessoas. — Eu sorri.

Ele destrancou o Dodge Ram e eu entrei no lado do passageiro. Ele entrou no lado do motorista e ligou o carro. Ele olhou para mim, enquanto eu olhava para a garagem.

__Você acha que ele ficaria orgulhoso? — Eu perguntei, olhando em seus olhos.

__Absolutamente. — Ele disse com confiança.

Mas ele não saberia. Ninguém faria isso. E ele não ficaria orgulhoso do que fiz, do que disse, de nada. Ele não ficaria orgulhoso de eu ter roubado das grandes empresas que dirigem a América, ou do fato de eu ter matado pelo menos 20 deles, ou de não me importar com a sua partida.

Claro que fiquei triste, mas ele sempre esteve tão distante de mim. Eu só queria ser notada pelo meu próprio pai, a única pessoa que deveria estar ao meu lado. Minha mãe estava sempre ocupada com o trabalho, porque meu pai sempre doava para instituições de caridade e sempre comprava cada vez mais coisas para suas ciências.

Ele não teve sucesso. Todo mundo sabia disso. Eu sabia.

Eu queria ser melhor que ele, ser algo que fizesse com que ele me notasse. Eu mostrava a ele minhas criações e ele as vendia por pouco dinheiro. Ele nunca pensou em mim como uma garota inteligente, apenas uma criança pequena que não chegaria a lugar nenhum na vida.

__Mel? — Ele perguntou. — Nunca é bom quando você se distrai assim...

__Por que eu acreditei que poderia ser qualquer coisa aos olhos dele. — Eu disse.

__Você era o mundo dele S/n-

__Não, eu não era. — Eu balancei minha cabeça. — Ele vendia tudo o que eu fazia e que valia milhões, por 25 centavos. Ele não se importava com meu trabalho, não se importava com nada do que eu fazia. Ele apenas se importava consigo mesmo.

__Você realmente acha que foi isso que ele fez? — Ele perguntou.

__Vamos apenas pegar a comida. — Eu disse, mudando de assunto.

__Querida, ele adorou o seu trabalho... ninguém mais acreditava que valesse alguma coisa, então ele o vendeu pelo máximo que pôde...

__Bem, ele está morto, então nada importa. — Eu bufei.

   Desafivelei o cinto de segurança, abri a porta da caminhonete e saí. — Não estou mais com fome. — Eu disse, fechando a porta.

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