Prazer, e ódio podiam conviver juntos. Não era só ódio, era um ódio extremo. Capaz de sentir a presença da pessoa a quilômetros de distância.
Chame de Karma, ou do que quiser, algo como Kai?. Kai Sharp, filho de Pete e Luck Sharp.
Pete Sharp, meu Padrasto, Luck melhor amiga (ou melhor ex-melhoras amiga) de Lucy Ester (agora Ester-Sharp), minha mãe.
Eu tinha 8 anos quando tudo mudou. Os jantares dos adultos, passaram de 3 a dois, já não eram o infalível trio Pete, Luck e Lucy.
Eram so Lucy e Pete. Por tempo demais para eu acreditar que que Luck não sabia que algo estava errado. Como na vez que Pete dormiu lá em casa, e na manhã seguinte, acordei e ele vestia as calças pantalonas rosas, de unicórnios que minha mãe colocava em dias chuvosos, e dizia que homem nenhum podia trazer felicidade e na madrugada escutava-a chorar enquanto conversava com sua psicóloga, as 03 da madrugada.Minha mãe sempre foi um exemplo de impecabilidade.
Talvez tenha sido isso que tenha juntado Pete de Lucy afinal.
Ao contrário dos dois, Luck era do tipo de mulher que as outras mães torciam o nariz em parquinhos.Ela usava jeans hiper rasgados, e não os desbotados básicos que eram moda. Ela tinha um bunda redonda e intacta, ela usava uma mala minúscula e não se importava com quão desleixada ela era. Uma série de vezes, Kai tinha sido socorrido belas bolsas mágicas de outras mães. Onde de lá saiam anti sépticos ou pensos rápidos , enquanto tudo que se podia achar na bolsa de Luck Sharp eram, duas camisinhas, uma caixa de cigarros, um bocado de maquiagem meio vencida e doces, vários deles. Ela era dessas que acreditava que podia resolver tudo com doces.
Depois de algum tempo, as mães começaram a evitá-la, porque Kai aparentemente atraia azar.
"sempre tão bagunceiro, você viu? Tal e qual a mãe".
Kai se metia em brigas na mesma frequência que o dia se tornava noite. E nota, sua mãe confiava que outras mães fariam o serviço sujo desde; separar a briga, fazer eles desculparem-se e remendar ps machucados.
Parecia até que fazia de propósito.
Não tardou que nenhuma mãe se fizesse de boa samaritana, e buscasse ajudar. Razão disto, Luck se viu decidida a ir apenas a lugares em que Lucy ia.Não era comum que duas mulheres tão distintas se dessem tão bem.
Luck era uma empreiteira, rica, mas que depois de decidir se dedicar completamente a sua gestação achou paixão em telas brancas. Uma pintora freelancer de sucesso, casada com Pete Sharp, das indústrias motoras Pete & Sam Sharp. Que na verdade era mais Pete que Sam. (O tio Sam morreu, no dia do meu parto) enquanto ia ao hospital. Então em homenagem, se mantém lá até hoje o nome do homem que preferirá se jogar em frente a Lucy, quando está quase levou um tiro. O Homem que consciente beijou minha mãe, dias antes de morrer e garantiu que tudo ficaria bem, de acordo com o vídeo cadete da câmera da nossa sala.
Lucy, é escritora best-seller quando não está ocupada sendo mãe e sócia (ou ex sócia) da galeria Howard no fim da rua 56, com a Century Club.
Essa amizade dos três surgiu quando meu pai morreu. Éramos novos no condomínio de Green Lake. Tínhamos todos a vista do lago artificial do condomínio. Exatamente lá, que meu pai pulou e morreu. O que definitivamente não me convence. Papai já tinha nadado comigo lá.Quando eu disse mamãe que ela estava errada e papai sabia sim nadar. Ela me deu um olhar ofendido e me afastou dos detectives
"Do que está falando?" — ela perguntou visivelmente irritada, mas dessa vez não gritando como costume. " Acha que é o quê? A porra da Énola Holmes?, Eu conhecia seu pai melhor que ninguém! Eu. E mais ninguém. Está me ouvindo?".Eu apenas me contive. Eu tinha chorando por três horas seguidas, soube depois infelizmente, que durante este tempo, eu poderia simplesmente ter descido e ido até o sótão e pegado a siringa que matou meu pai.
Depois disso, as visitas de Luck passaram de uma a duas ou três por dia. Depois de um mês, toda quarta-feira as famílias Sharp e Ester se juntavam para jantar.
Só tinha eu e Kai até aquela época. Eu com 8 e ele com 13. Ele era a coisa mais linda que eu tinha visto. Dos pés a cabeça. Eu ainda era muito criança, mas já estava clã rio como água que meu interesse naqueles jantares não eram as futilidades de Lucy e Luck. Ou em como estava óbvio que Pete, estava mais interessado em olhar para minha mãe que para a própria esposa, era nele.
Kai Sharp, era meticuloso como uma cobra, inteligente como uma também, mas também era sensível como uma.
Eu tinha uma queda por Kai, que Jude, minha melhor amiga dizia que eu deixava "amostra demais" e que isso não era bom. Salve dizer, que Jude e Kai tinham a mesma idade. Meus pais estavam em uma espécie de descobrimento. Já tínhamos vivido em sete cidades diferentes em seis países. De alguma forma, tinha fincando bem ali em Green Lake e logo depois meu pai se suicidou e minha mãe ficou milionária.Éramos um total de três crianças no condomínio inteiro. Eu, Kai e Jude.
Kai não demonstrava querer se aproximar muito de duas garotas no seu dia-a-dia em casa. Na escola, quase não falava conosco mas, o que não era falta para ele, eram companhias. No primeiro dia que pisei no Ernest ninguém, absolutamente ninguém se mostrava imutável sobre a presença de Kai.
As pessoas abriram caminho para nós, alguns com admiração... mas outros... pareciam mortificados. E não demorei muito para entender. Kai tinha uma regra mental "ou eu ataco os eles me atacam" no seu antigo colégio sofreu bullying até perder um dente.
Depois disso buscou fazer o maior número de artes marciais, fora isso convenceu seu pai a investir um bolo enorme na Ernest
Valor o suficiente para o tornar intocável caso as coisas saíssem de controle. Ninguém sequer tocava em um fio de cabelo de Kai.MAs e Jude ou eu mesma? Anos depois Kai me segredou que ele não podia ter um ponto fraco. Seu pai um ensinará. Se ele nos amasse e demonstrasse viraríamos presas. Esse era o pensamento dele.
Eu ri dele. Eu chamei ele de paranoico, até eu mesma engolir cada palavra por mim proferida.Jude poderia ter tentado, mas eu não era Luck, eu era forte o suficiente. MAs não até ver Laura Olívia Vita Est em pessoa, em seu resplendor entrar na minha casa, como se fôssemos grandes amigas.
— Oi, sou eu, a Love.