12.

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Divisor de águas.

Helaena.

Se lhe dissessem há alguns dias atrás que seu encontro tão aguardado com Daeron resultaria em uma briga tão sangrenta, ela não teria acreditado.

Mas mesmo assim, lá estava Helaena, gritando desesperadamente entre lágrimas para que chamassem ajuda e socorressem seu irmãozinho, que segurava ferida com tanta força enquanto também gritava, mas por pura dor.

Uma dor que só lhe fora infligida porque ele a ajudou.

— Olha o que você fez! – a garota berrou. — Isso é culpa sua! Eu te odeio!

Ela sabia que, no fundo, a culpa era dela, que havia atacado descontroladamente o irmão que lhe insultara.

Daeron, que largou o punhal no chão, parecendo em choque com o que ele havia acabado de fazer. — Deuses, eu não... me desculpe...

Baela rapidamente pegou a adaga do chão e socou novamente o primo com a mão desocupada. A filha de Daemon fez que a lâmina fosse contra o rosto do menino, que por pouco escapou de ter o olho ferido como o de Aemond ao virar o rosto em cima da hora. No lugar, foi aberto um corte enorme, que começava na lateral da testa de Daeron para terminar apenas em seu queixo.

O príncipe mais novo também gritava agora.

— O que pensa que está fazendo?!

— Desgraçado! – a morena amaldiçoou. — Eu deveria ter cortado seus dois olhos de uma vez!

Jacaerys, Lucerys e Rhaena se empoleiraram ao redor de Helaena e Aemond.

— Está sangrando muito! – a gêmea de Baela gritou. — Temos que chamar ajuda.

Os olhos do Velaryon mais velho estavam arregalados em horror, seu nariz, sobrancelha e boca sangrando. Ele ainda estava um pouco sem ar – devido ao chute no estômago – quando ameaçou:

— Não ache que parou por aqui, Daeron. Nós nos vingaremos com fogo e sangue.

Helaena odiava vinganças e acreditava que todos deveriam ter uma segunda chance na vida, mas isso era imperdoável. Todos os insultos deferidos essa noite eram traições imperdoáveis.

Antes que alguém pudesse sair para finalmente pedir por socorro, o senhor comandante da Guarda Real, Sor Harrold Westerling, chegou correndo para socorrer as crianças.

— O que aconteceu aqui? – perguntou, aterrorizado.

A Lua cheia ainda brilhava sobre Derivamarca quando o cavaleiro cuidadosamente levantou o Príncipe Aemond e o grupo começou a caminhar pelos sinuosos e frios corredores de High Tide. Helaena ainda chorava, pedindo desculpas repetidamente ao irmão.

ENCHANTED ⋆  hotd Onde histórias criam vida. Descubra agora