I: 𝔅𝔢𝔤𝔦𝔫𝔫𝔦𝔫𝔤𝔰 𝔒𝔣 𝔚𝔞𝔯

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Boa Leitura.
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Primórdio da Guerra/ Capítulo I

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Primórdio da Guerra/ Capítulo I.

Durante décadas... ouve-se pelos ventos sonegados que homens enfrentavam suas pendências através do brilho de suas espadas. Dos seus braços vigorosos e de seus dentes afiados, também pela fúria em seus olhos flamejantes por sangue, mas similarmente á aqueles que lhes diziam entre seus contos e lendas ditos a teus filhos e netos que os verdadeiros guerreiros eram aqueles que carregavam a coragem em seu peito.

A luta pelo povo e de seus familiares a quem lhes restaram, sendo mulheres, crianças e homens continuaram a seguir. Sejam elas laços duradouros e eternos de suas linhagens enraizadas, puro-sangue e bastardos.

Dizeres aos seus filhos teus sobrenomes, contastes a eles suas linhagens e histórias de guerra para que pudessem se orgulhar quando citado em voz alta a quem vos ameaçar. Não era segredo o poder da honra, mas era inalcançável perante ao orgulho categórico onde somente impusesse uma pedra no caminho a concluir.

O sangue.

Derramado de forma violenta e impiedosa, não havia sido a última gota pelo que muitos acreditaram naquele tempo tenebroso. Entre a Guerra de Sangue que se alastrou durante as décadas, á equivalente 432 luas cheias atrás, o derramar de sangue serviram de libertações as correntes e aprisionamentos de outras.

Os sobreviventes seguiram e alguns deles se tornaram escravos pois se acostumaram com suas amarras, mas as cicatrizes tão difíceis de serem esquecidas permaneceram em seus corpos, em tuas moradias... em suas refeições.

Pois dizem aqueles que são sábios:

Homens que buscam pela guerra não pretendem adquirir a liberdade e justiça, mas os guerreiros que lutavam pela união e salvação do povoado, são eles que carregam a coragem e que pretendem alcançar a verdadeira paz.

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Blood War

Vilarejo Velárium.

A escuridão da noite assustadora entre a tempestade ouvia-se o choro ardente da criança no colo da mãe dentro da pequena casa composta de barro e bambu. As folhagens de palmeiras em confluências as linhas das árvores que transformavam o telhado onde pequenas gotas eram vistas, igualmente como o seu caminhar agoniado... uma mãe preocupada com o teu fruto, a semente que por meses esteve protegida em teu ventre.

- Se acalme meu Lírio do vale. – Sussurrou de forma trêmula, mas firme os braços ao segurá-lo com tanto apresso e preocupação. – Não chores. – Aproximou o rosto tocando a ponta do nariz levemente na testa febril da criança.

Sentindo o cheiro do perfume de sua pele natural e coberta por tecidos de linho, o alento e calmaria que lhe traziam em suas noites solitárias onde se deitava preocupada pela vida de seu marido, honrado homem que lhe trazia de comer, o alimento e o amor.

BLOOD WAROnde histórias criam vida. Descubra agora