Yume Soro é um garoto de 18 anos que acabou de mudar para uma nova escola, porém algumas coisas estranhas começaram acontecer semana após semana, que irá bagunçar totalmente sua vida. O que é real? O que é sua imaginação? As coisas ficam cada vez ma...
Permaneço com meus olhos fechados enquanto trago o meu cigarro com leveza, liberando a fumaça por minha boca e meu nariz, sentindo uma leve queimação que a partir desse ponto, já não era mais incômoda. Já faz algumas semanas que tudo estava tranquilo, não havia surgido nenhum caso mirabolante que me tirasse o sono e isso era um alívio.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Passo as mãos por meus cabelos escuros, respirando fundo enquanto permanecia relaxado em minha cadeira confortável, um silêncio cômodo permanecia no ar sendo interrompido apenas pelo som de carros que andavam na estrada mais ao longe, mas não era o suficiente para me incomodar.
Mas infelizmente, meu descanso é impedido pelo toque de meu telefone.
- Alô? - Expresso com uma voz cansada, acho que 2 semanas não foram o suficientes.
- Detetive Cassian, está com a agenda cheia? - Uma voz feminina pode ser ouvida do outro lado.
- Não, estou livre.
- Por favor, venha a escola Kikugawa imediatamente, necessitamos de seus serviços.
- Estou a caminho.
Desligo o telefone e apago o meu cigarro em um cinzeiro, pegando as chaves do meu carro logo em seguida. Parece que consegui um novo trabalho, e torço que não seja tão absurdo como os outros.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chego no local que fui chamado, a famosa escola Kikugawa, a mais prestigiada do Japão. Passo em frente ao grande portão e posso perceber dezenas de policiais em frente, isolando o local com fitas amarelas enquanto algumas pessoas curiosas tentam olhar ao longe. Estaciono meu carro alguns metros a frente e me retiro, acendendo um novo cigarro, estava bastante frio e podia senti-lo mesmo vestido de meu casaco grosso.
Caminho calmamente com passos cuidados até a frente da escola, encarando alguns policiais que não pareciam estar dispostos a me deixar passar.
- Bom dia. - Exclamo um pouco seco e já mostro minha licença de detetive.
- Bom dia, senhor. - O homem fardado faz uma respeitosa reverência e se afasta, me dando passagem.
Já faz 5 anos que me mudei para cá e ainda não consegui me acostumar com cordialidade dos japoneses, a grande maioria são muito respeitosos com autoridades e pessoas mais velhas, eu gosto disso.
