Ash on:
Chegamos na lojinha e eu vi a serena toda desmotivada deslizando os dedos no balcão.
- ou, tá de boa?- fui até o balcão
Ela nem me respondeu, só continuou deslizando os dedos no balcão toda pensativa.
Fez: serena??- bateu palma na frente dela
Nana: hum?? Como foi lá??
Fez: foi de boa na real, seu pai vai morrer - serena deu uma risada irônica
Naná: ele nem é meu pai..- disse ainda pensativa
Fez: tá tudo bem?
Naná: é... - respirou fundo
- ae, fezco. A gente pode ir pra casa e você cuida aqui? Acho que ela não tá bem
Naná: eu tô bem, sério..
Fez: tá não, descansa lá os dois - entrou no balcão e serena saiu
Ela veio até mim e eu peguei em sua mão saindo com ela da lojinha. Fomos andando mesmo até a casa dela, até porque é bem ali na esquina né.
- eai, tá sentindo o que?- perguntei assim que entramos em sua casa
Serena nem me respondeu, só subiu as escadas.
Tranquei a porta direitinho e logo fui atrás dela, vi que ela estava chorando...
- eii, que foi?- perguntei confuso sobre a situação
Naná: eu queria ter uma família - ela chorou um pouco mais de barrigas pra cima
- serena, eu sou sua família!- me aproximei um pouco vendo ela ainda chorar
Talvez ela precisasse de espaço, mas e se precisasse de um abraço?
Naná: eu queria uma família normal, ashtray... eu não tenho nada sem ser vocês e o zanela- ela limpou os olhos e ficou olhando pro teto toda pensativa
Larguei minha mochila no chão e me deitei em seu lado virado pra ela.
- serena, sei que é difícil... deve ter sido horrível crescer assim né? Sinto muito por tudo! Sinto muito por te deixar ir no seu pior momento... acho que acabei sendo "egoista"
Naná: eu entendi seu lado, ashtray. Você não tem culpa na real
- eu tô aqui, tá bom?! Eu vou sempre estar aqui!
Naná: eu gosto muito de você, sabia? - ela se virou por completo pra mim
Olhei bem em seus olhos e levei minha mão em seu rosto acariciando ela. No mesmo instante ela se aproximou e me deu apenas um selinho esperando uma iniciativa minha.
Comecei a beijar a serena de um jeito divagar e calmo, até porque não queria deixar ela assustada.
Fui sentindo o meu mundo ficar lento e tudo ficar mais quente. Então inclinei meu corpo pra cima dela enquanto sentia ela passar a mão por dentro da minha blusa acariciando minhas costas.
A cada toque dela... cada beijo... cada arranham nas minhas costas.. eu me sinto estranho quando tô com ela.
Deixando meus pensamentos irem pra longe, segurei sua cintura firme e puxei ela pra cima deixando seu corpo junto ao meu.
Então delicadamente eu subi minhas mãos por sua blusa enquanto tirava ela aos poucos.
Naná: ash... ash...- serena saiu do beijo me afastando um pouco
- que? Que foi? Tá tudo bem? - me afastei e olhei pra ela confuso
Naná: desculpa, eu não.. eu não consigo - olhei atento pra ela vendo a mesma com os olhos quase com água
- calma, serena. Tá tudo bem beleza?? Eu não tô bravo - tentei explicar
Nana: desculpa, ash... eu só...
- serena, relaxa! Eu nunca te veria como apenas um corpo, eu quem te peço desculpa por te assustar, beleza?- falei meio assustado com a situação
Serena mordeu a boca pensando e começou a olhar as próprias mãos enquanto mexia elas sem parar.
- vem cá?... quer ver um filme no celular?- perguntei percebendo o desconforto dela
Nana: você não tá bravo?
- serena, confia em mim... eu não to bravo!
Nana: ok- sorriu com vergonha
Ela se aproximou de mim deitando nos meus braços. Abracei ela também e começamos a olhar filmes pra poder assistir.