No capítulo anterior
Já acabei meu trabalho por hoje, Boa noite Cerejinha. - Disse, saindo da minha casa e fechando a porta atrás dele
Abrir a porta tentando-o procurar pela imensa rua escura a minha frente, mas não o vi.
Como ele já tinha ido embora?[...]
Entrei novamente em casa, ainda sem entender como ele havia ido embora tão rápido, sendo que eu não devo ter demorado nem dois minutos para alcançá-lo.
Tranquei a porta e fui me sentar no sofá. Coloquei alguma coisa para assistir e acabei dormindo lá mesmo.
{...}
O sol começou a iluminar a sala de estar. Meus olhos começaram a se irritar com a luz do sol batendo neles. Bem ao fundo, eu ouvia meu despertador tocando.
— Que horas são? — falei para mim mesma, esfregando os olhos por conta da irritação do sol.
Assim que terminei de abrir os olhos, me dei conta de que estava na sala. Eu devo ter dormido aqui; estava muito cansada para ir para o quarto.
Continuei ouvindo ao fundo o som do meu celular tocando. Ele não estava em cima da mesinha na sala de estar nem no sofá. Levantei-me e segui o som do despertador. Meu celular estava na cozinha, em cima da bancada, ao lado daquela bendita cesta.
Peguei meu celular e desliguei o despertador. Comecei a olhar para a cesta, pensando se tudo que aconteceu ontem foi verdade ou mera invenção da minha imaginação.
Comecei a olhar pela cozinha, procurando vestígios de que ontem foi verdade. Mas não havia nada. A cesta eu tinha certeza que era real, mas o resto eu poderia ter simplesmente visto a cesta ontem, dormido no sofá e imaginado toda aquela cena.
Peguei meu celular e fui ver o horário: 5h57. Faltavam apenas 43 minutos para eu entrar no trabalho. Subi para o meu quarto, indo direto para o banheiro tomar meu banho.
Tomei uma ducha rápida e já fui me arrumar. Peguei meu uniforme de trabalho e vesti-o. Terminando de me arrumar, ouvi a campainha tocar. Terminei de colocar o sapato, peguei as chaves do carro e desci.
Assim que abri a porta, não havia ninguém do lado de fora. Coloquei a cabeça para fora, olhando para os dois lados, e nada. Não havia ninguém ali. Bufei, achando que poderia ser as crianças brincando de apertar a campainha e sair correndo. Estava prestes a fechar a porta quando olhei para o chão e vi um bilhete e uma rosa preta.
Peguei o bilhete e a rosa. Coloquei a rosa perto do meu nariz e a cheirei. O perfume de rosas e um toque masculino invadiram minhas narinas. O cheiro era forte, mas não era ruim. Fechei a porta e me virei para ir em direção à sala. Sentei-me no sofá e abri o bilhete para lê-lo.
Ontem não foi imaginação Cerejinha.
Era apenas isso que estava escrito no bilhete, mais uma vez sem assinatura. Mas mesmo sem assinatura, eu já sabia quem era. Só há uma pessoa neste mundo que me chama de Cerejinha.
Levantei-me do sofá, deixando a rosa e o bilhete em cima da mesinha de centro. Peguei minha bolsa, a chave do carro e o celular que estavam em cima do sofá e caminhei em direção à cozinha, indo para a porta de trás que dava direto para a garagem.
Abri a porta e me deparei com o meu carro, um Nissan GTR branco com LEDs azuis embaixo. Esse carro foi deixado para mim assim que meu pai morreu; era o carro de corrida dele. Fazia três anos que ele havia falecido, e desde então, nunca quis comprar outro carro.
Meu pai participava de corridas clandestinas, e as apostas eram sempre coisas absurdas, até mesmo a própria vida. Em uma dessas corridas, meu pai apostou sua vida: se ele ganhasse, ficaria com todo o dinheiro e o carro do outro oponente; se perdesse, o outro oponente tiraria sua vida.
Desci os quatro degraus e fui direto para a porta do motorista. Entrei no carro, liguei o motor, peguei o controle do portão da garagem e o abri. Saí com meu carro da garagem, apertei o controle novamente e fechei a garagem. Assim que o portão terminou de fechar, acelerei e saí correndo rua adentro.
Dez minutos depois, eu já estava no meu trabalho. Estacionei o carro, desliguei o motor e fiquei encarando a rua à minha frente, com as duas mãos no volante. Desci o olhar até o painel do carro e memórias começaram a me tomar: quando aprendi a dirigir, minha primeira corrida, a primeira vez que corri depois que meu pai morreu, ele me levando a todas as suas corridas e outras coisas. Bati com a cabeça no volante, tentando me despertar daquele transe. Toda vez que eu entrava no carro, era a mesma coisa.
Levantei minha cabeça, respirei fundo e desci do carro. Liguei o alarme do carro e fui em direção à porta da cafeteria. Como era eu que abria, não havia ninguém lá dentro ainda. Estava tudo escuro e a porta trancada. Eu não era dona da cafeteria, mas, como trabalhava lá há cinco anos, a dona deixou que eu abrisse.
Peguei minhas chaves e abri a cafeteria. Acendi as luzes, e a cafeteria inteira se iluminou. Ela é linda, com uma vibe coquete e vintage. Tinha muitos detalhes em rosa, as mesas eram pintadas como flores, os bancos eram brancos, e as paredes eram em um rosa com branco, tipo mármore. Era a coisa mais linda, e eu amava muito trabalhar ali.
Entrei na cafeteria e fui direto para a porta dos funcionários. Entrei no vestiário, coloquei meu avental, ajeitei meu cabelo e voltei para a cafeteria. Fui para trás do balcão arrumar as coisas para abrir a cafeteria.
Estava arrumando as coisas, até que ouvi o sininho da porta de entrada.
-Estamos fechados ainda - Disse levantando e ajeitando meu avental
Trevor. Era o Trevor. O Trevor estava parado na porta da cafeteria me encarando intensamente.
-Ah oi Trevor, nós ainda estamos fechados - Disse, me virando de costas para ele e arrumando o resto das coisas
-Eu sei - Disse, se aproximando do balcão
-Então volte quando estivermos abertos - Me virei para ele com as mãos molhadas devido a louça que eu estava lavando
-Não, vou ficar aqui, e esperar você abrir - Disse, se sentando atrás do balcão - vou ficar aqui com você
Eu estranhei aquilo mas não rejeitei sua companhia, faltava uma hora ainda para eu abrir, e uma companhia não me faria mal.
-Tudo bem - Disse me virando para ele e lhe entregando uma xícara de café
-Obrigada - Disse, levando a xícara até a boca e dando um cole
Me virei me servindo uma xícara de café também, nós ficamos conversando até a hora de eu finalmente abrir o café.
A loja começou a encher muito rápido os outros funcionários já havia chegado, os clientes já estavam começando a pedir.
-Eu já vou indo, a loja já está enchendo e eu não quero te atrapalhar - Trevor disse, se levantando e deixando uma nota de dinheiro em cima da mesa
-Ah tudo bem, tchau Trevor - Dei um aceno para ele que já estava quase na porta
-Flw Cerejinha - Ele disse, saindo da loja
Cerejinha? Como assim? Não deu nem tempo de eu raciocinar sobre aqui um cliente veio começou a me chamar e eu fui lá atende-lo
Continua...
𓂃 ⋆ ࣪ 𖠗 Autora ،، 𓄹
O capítulo de hoje foi bem curtinho mas eu prometo que o próximo promete em.
Esse capítulo teve um pouquinho da história da nossa amada Harper, para vocês conhecerem um pouco ela
Espero que vocês estejam gostando meus loves, eu to amando escrever esse lovezinho de Harper e Stalker 😻
Comentem e votem muitoooo
Tiktok: @.ykbass
Xoxo 💋
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The Stalker 🥀
Fanfiction𓂃 ⋆ ࣪ 𖠗 Resumo ،، 𓄹 Harper é uma estudante de cinema e arte da universidade da Californiana em Los Angeles (UCLA). Ela sempre levou uma vida calma e normal, ela trabalhava na Blue Bottle Coffee, umas das melhores cafeterias de LA. Até que, em...