Capítulo 1.

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Os barulhos podiam ser ouvidos das colinas rochosas que dançavam com a chuva incessante lá fora, a atmosfera se prestava a completas tragédias e até desastres naturais, mal se conseguia vislumbrar alguma coisa porque a chuva era tão espessa que nã...

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Os barulhos podiam ser ouvidos das colinas rochosas que dançavam com a chuva incessante lá fora, a atmosfera se prestava a completas tragédias e até desastres naturais, mal se conseguia vislumbrar alguma coisa porque a chuva era tão espessa que não permitia nada além do borrão capacidade cheia de gotas que caíam e soavam ao atingir o solo sem qualquer outro ruído além de relâmpagos e trovão de árvores.

Exceto por uma pequena cabana distante na floresta de pedras com um jardim na frente e uma cerca branca, cheia de natureza viva, mas ordenada por mãos humanas. Havia apenas algumas luzes acesas, a lareira já havia se apagado, liberando a fumaça do que em algum momento era um fogo quente para confortar a temperatura do corpo, não havia nada além de silêncio e no fundo ouvia-se choro. ... uma voz sutil, delicada, que quando você a ouve, você ouve apenas a mais pura fraqueza da existência, mas não foi uma fraqueza suave em um aviso de necessidade, mas uma fraqueza desesperada, de ajuda e agonia.

A casa por dentro estava envolta em uma atmosfera sombria, tensa e pesada fazendo qualquer um sentir que a falta de ar era implacável e que seus pulmões e até mesmo sua calma eram violados pela estranha e sombria sensação do ambiente, os escombros eram evidentes e faziam parte do entorno como se uma bomba tivesse explodido em apenas pequenas áreas, pinturas no chão, pedaços de parede espalhados a cada passo que ele dava, os vidros que acompanhavam o chão e quanto mais ele andava, menos controle ele tinha sobre sua respiração.

Hannibal caminhava com passos lentos e com os olhos bem abertos lá no fundo daquela casa sem entender nada do que estava vendo, mas também não se importava. Não fez nenhum barulho no caminho para a escada, um homem de tez levemente morena com óculos, seus orbes abertos enquanto a vida não existia mais em seu ser, mas aquele corredor que levava ao quarto foi o que alterou sua alma imperturbável, seus pés questionavam se deviam obedecer ao seu cérebro e continuar andando ou ficar ali imóveis sem descobrir o que encontraria ali porque uma parte muito oculta e remota do seu ser temia que o que encontrasse fosse o que menos queria poder ver.

Ele finalmente começou a avançar enquanto perseguia os arredores em busca de sinais imediatos para fugir de lá se a situação não pudesse ser mantida sob o controle de Aníbal. Restava apenas um centímetro de parede para entrar naquela sala e uma perna nua podia ser vista saindo da porta.

A perna de uma mulher.

Toda a sua corrente sanguínea estava congelada pelo escasso arrependimento de vários minutos que poderiam ter parecido na boca do estômago, algumas horas inclementes e agonizantes, mas seus passos continuaram, ele não sabia se estava realmente tão silencioso que só conseguia detectar o exame minucioso de seus sapatos perturbando o chão antigo ou foi seu cérebro que não permitiu que mais nada entrasse por medo do que encontraria. Ele deu o último passo, até que lá estava ele.

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⏰ Última atualização: Jun 23 ⏰

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