onde uma das amigas de João manda foto de um de seus amigos, o garoto logo sente um crush a partir do momento em que vê-lo. será que eles vão se encontrar em caminhos? ou melhor, será que eles vão dar certo?
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nós estávamos voltando da festa, Malu não queria ir pra casa de jeito nenhum, já eu estava nervoso por tudo que tinha acontecido, estava semanas sem falar com o Pedro e do nada ele me aparece com isso, minha mente estava totalmente de cabeça pra baixo, precisava pensar.
São Paulo é lindo a noite, Pedro está no canto da janela observando a cidade.
já estávamos chegando em minha casa.
assim que chegamos no meu prédio pegamos o elevador, subimos logo que abri a porta Clarissa e Renan olham para nós.
— oi sumidos! — Clarissa se levanta do sofá onde estava e vem em nossa direção para comprimentar.
— eai! — abraço a garota.
— que bagunça é essa aqui na minha casa? — Renan pergunta rindo.
— ah Rê, fofocas viu! — Malu comenta olhando para mim e para Pedro.
— indireta, fofa? — Pedro pergunta.
— se a carapuça serviu. — ela debocha.
— ridícula. — ele diz e ela ri baixo.
— tem vinho nada geladeira, alguém quer? — Renan pergunta abrindo a geladeira da cozinha.
— eu quero! — Malu vai correndo até a geladeira atrás de Renan. — me dá isso aqui. — ela puxa a garrafa de vinho da mão do garoto.
— vinho é algo muito sério quando se trata em relação a Maria Luísa! — comenta Pedro rindo.
— percebemos. — diz giovana.
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o tempo se passa e pareciam que estavam todos bêbados, menos eu e Pedro, nós ficamos nos olhando o tempo inteiro, ele me comia pelo olhar, mas ainda sentia fome. logo tomei coragem de ir falar com ele.
— ei, a gente pode ir pra algum canto quieto conversar? — sussurro em seu ouvido o garoto concorda com a cabeça.
nós levantamos do sofá e fomos até a varanda onde não tinha ninguém.
— senta ai. — digo e o garoto se senta no chão ao meu lado.
— você me chamou aqui pra que? — ele pergunta, mas sabia muito bem o motivo.
— para saber o que foi isso que aconteceu hoje, você foi até a festa e me beijou, você diz que não quer nada comigo mas sempre faz isso, se você não levar a sério alguém vai levar, decide logo ai. — digo e o garoto não sente nem coragem de olhar para meus olhos, não consegue dizer nada.
— sabe que é difícil, mas a gente pode tentar. — ele diz cabisbaixo.
— Pedro, se você não quiser nada sério agora, eu te espero, você sabe disso.
— eu sei. — diz ele roendo a unha, nervoso. — eu te amo, você sabe.
— não, eu não sei Palhares, ou você me ama pra porra ou porra nenhuma. — digo me aproximando do garoto. — assume seus sentimentos, eu to aqui, pode falar.
— eu te amo, no dia em que você ficou bêbado e foi lá pra casa eu falei pra Malu que estava apaixonado por você e quando a gente conversou você disse que estava apaixonado, me deu tanto medo de ser por outra pessoa. — diz ele choroso, estava na cara que ele estava inseguro.
— você não percebeu em momento algum que eu estava falando de você?
— não. — diz ele ainda cabisbaixo.
— meu Deus? isso passou tudo de um mal entendido?
— sim, João ao ponto que fomos nós aproximando tava na cara que eu estava ficando apaixonado por você, mesmo não querendo sentir aquilo, mesmo negando toda hora. — o garoto diz deitando sua cabeça em meu ombro. — eu sei que eu não sou tão difícil de amar porque você nunca fez parecer difícil, você sempre lida tão bem com seus sentimentos, você sempre tem cada palavra, cada mínimo detalhe, e é bom demais te amar João Vitor. — o garoto não fala mais nada depois de falar meu nome, apenas levanta sua cabeça e gruda seu lábio no meu.
e quando eu disse “eu odiava o Pedro”, foi modo de dizer!
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