1.Bilhete

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Opa, como vão?

Já fazia um tempo que eu não escrevia nada e finalmente, eu consegui sair do bloqueio e voltar a escrever.

Peço então que vocês me deem um feedback do que acharam, para que eu possa ir melhorando.

!AVISO: Essa obra contém muitas palavras chulas e se não gosta ou não tem maturidade, por favor não leia e nem comente coisas sem noção.

Boa leitura!

Lembro-me que não era tão ruim morar num prédio de baixo orçamento no subúrbio da cidade. A maioria dos moradores eram sim, meio suspeitos e às vezes o prédio cheirava a maconha, mas nunca me incomodava, já que mal saia do meu apartamento.

Também tinha o fato de não ter mais nenhum morador no meu andar. Vez ou outra até se mudava alguém para o apartamento do lado, mas nunca durava e normalmente eram pessoas que sequer ficavam muito em casa.

Em geral, era tudo muito tranquilo. Bem, até ele chegar.

O loirinho do apartamento 13, como carinhosamente o apelidei, parecia ser alguém tranquilo na primeira semana. Na verdade, eu nem tive muita interação com ele nessa. Apenas nos cumprimentamos pelo corredor e teve uma vez que eu segurei o elevador pra ele. Sim, por incrível que pareça o prédio tem elevador, por mais que eu sempre ache que um dia ele vai simplesmente parar de funcionar e prender alguém dentro.

Voltando ao meu vizinho, a primeira impressão que eu tive dele foi que ele era fofo. Até que a primeira semana se passou...

Era uma noite de verão, eu estava tranquilo assistindo algum filme de animação. Mas de repente, eu começo a escutar alguns barulhos meio suspeitos.

"Isso, hmm"

Fiquei um tempo sem entender o que tava acontecendo, até que a cabeceira da cama do meu vizinho começasse a bater freneticamente bem na parede que dava para o meu quarto, e como o prédio é fodido e tem paredes finas até demais, eu consegui ouvir todo o sexo dele como se fosse até mesmo dentro do meu quarto.

No dia seguinte, eu ouço batidas na porta e surpreendentemente, era ele. Ele carregava uma travessa com alguns cookies que segundo ele, haviam sido preparados por suas próprias mãozinhas. Aceitei.

Ele sorria todo fofo enquanto oferecia a travessa para mim, não pude evitar de pensar na noite anterior, que eu ouvi o seu gemido e diversos palavrões sendo lançados de sua boca. Não teve jeito, fiquei corado e meio sem jeito. Mas de verdade mesmo, os cookies estavam muito bons.

Uns dois dias depois, aquilo se repetiu. Não parecia ser o mesmo cara, bom, pelo menos o gemido era diferente, mas vai saber. Foi mais uma noite que eu passei sem dormir.

No dia seguinte, ele aparece novamente com uma travessa e uma receita que ele estava testando. Todo fofo e meigo, como se não tivesse transado pra caralho na noite anterior.

Com o passar do tempo, os gemidos que geralmente vinham de dois em dois dias, começaram a ser mais frequentes, até chegar o dia que bem, eram diários em até mais de um momento do dia.

No início eu fiquei puto, não vou mentir. Eu era completamente sozinho e estava há meses sem sexo, meu momento de paz era assistir no silencio e conforto mediano do meu apartamento, não estava interessado em escutar a vida sexual ativa do meu vizinho.

Eu até pensava em reclamar, mas Jimin era tão fofo me trazendo receitas deliciosas quase que diariamente, eu apenas tentei me acostumar. E de fato, eu me acostumei.

Até que um dia tudo isso começasse a surtir efeito no meu pau.

"Isso, me come!" ele gemia esganiçado enquanto a cabeceira dele batia contra a parede.

Quando eu finalmente voltei a minha realidade, senti meu pau pulsar. Querendo me livrar daquela ereção, sem ter que recorrer a punheta, tentei focar no conteúdo que passava na TV. Sem sucesso.

A cada segundo que passava os gemidos ficavam mais esganiçados, anunciando que o loirinho estava perto de gozar, e a cabeceira batia ainda mais contra a parede. Meu pau ainda pulsava e minha respiração era forte. Porra, eu não podia bater punheta pro meu vizinho transando. Era meio desrespeitoso, certo?

E de fato, eu me recusei a fazer qualquer coisa movido pelos gemidos do meu vizinho, que sequer parecia saber que eu o escutava todas as noites transando. Felizmente, logo os barulhos cessaram e eu pude deixar meu pau voltar a dormir sem precisar aliviá-lo. Pelo menos nesse dia...

Depois disso, eu comecei a ficar duro todas as noites, enquanto escutava seus gemidos. No começo eu até me segurei. Mas com o passar do tempo, foi se tornando insuportável ter que esperar meu pau amolecer sozinho, sem tocá-lo.

Foi aí que mesmo achando errado, eu comecei a me mastubar ouvindo toda a foda do meu vizinho. Eu não pude evitar, era tão bom... Melhor que qualquer porno que eu já havia visto, e muito mais prazeroso também.

E nesse exato momento, eu me encontro aqui, deitado na minha cama batendo uma, enquanto ele geme do outro lado da parede as coisas mais chulas que já ouvi em toda a minha vida.

"Me come bem gostoso, vai!" ele praticamente gritava.

Eu acelerava o movimento em meu pau toda vez que ele gemia mais alto, parecendo que chegaria ao ápice. Havia se tornado rotina eu gozar ao mesmo tempo que ele.

"Eu vou gozar, hmm" acelerei ainda mais os movimentos, enquanto ofegava e revirava os olhos, perto de gozar também.

"Caralho!"

-"Caralho!" - gemi ao mesmo tempo que ele, gozando em minhas mãos e abdômen.

Silêncio. Minha respiração estava desregulada e eu ainda estava voltando a órbita da terra, quando de repente percebo que gemi alto demais e assim como eu escutava conseguia cada mínimo gemido dele, ele também conseguia escutar os meus.

Arregalo meus olhos e me levanto da cama, colando meus ouvidos na parede para ver se eles falavam alguma coisa ou se isso havia passado despercebido.

Para minha sorte, tudo que escuto são risadinhas contentes e não acho que se eles tivessem escutado meu gemido, eles estariam assim.

E então, vou dormir tranquilo.

No dia seguinte eu acordo com batidas na porta. Olho o horário no meu celular e vejo que já passam das 13 horas. Porra, dormi demais.

Me levanto da cama cambaleando e vou em direção a porta de entrada do apartamento sem me preocupar em por uma blusa. Mas quando abro a porta, me arrependo quase que instantaneamente. O loirinho estava lá, sorrindo meigo para mim, com o que parecia ser outra travessa com uma de suas várias receitas saborosas.

- Jungkook! - me cumprimenta feliz. - Ops, acho que você estava dormindo, me desculpe...

- Não! Tudo bem, hehe. - digo sem graça. - Precisa de algo? - finjo não ver a travessa que ele tem em mãos.

- Ah, só vim lhe trazer uma das minhas receitas novas. É um biscoito diferente que vi no instagram... - me entregou os biscoitos. - Espero que goste.

- Muito obrigado! Sabe muito bem que gosto de todas as suas receitas. - sorrio bobo e ele retribui todo meigo.

- Fico feliz com isso. Bom, já vou indo... - se aproxima de mim e me dá um abraço. Sei que deve ser impressão, mas sinto suas mãozinhas alisarem demais meu peitoral nu.

Entro novamente em meu apartamento e vou em direção a cozinha. Deixando a travessa de biscoitos em cima da mesa, para comê-los depois.

Depois de já ter feito minha higiene matinal e acessado um pouco as mídias sociais, finalmente sinto minha barriga roncar e decido que é hora de experimentar a receita do loirinho.

E para minha surpresa, ao tirar a tampa que os cobria, havia um bilhete ali. Pego e começo a ler.

"Sei que na noite passada você apreciou bem o showzinho que fiz. Não acha que é hora de você participar presencialmente de um?"

CA-RA-LHO.

O loirinho do apartamento 13Onde histórias criam vida. Descubra agora