Suna ficou parada na porta do quarto, observando Kaya enquanto ele abotoava a camisa, se preparando para o trabalho. Os olhos dela permaneceram nele, admirando a forma como a camisa se ajustava aos ombros largos, a forma como o cabelo caía perfeitamente. Ela não pôde deixar de sorrir quando ele se aproximou dela, seus olhos brilhando com o mesmo carinho que ela sentia.
Já se passaram seis meses desde o incidente e a vida finalmente se estabeleceu em uma aparência de normalidade. O ar de tensão que antes pairava ao redor deles se dissipou, sendo substituído por uma sensação de calma e segurança. Seus dias agora eram repletos de rotina e tranquilidade, livres das sombras do perigo ou das ameaças ocultas. Foi uma mudança bem-vinda, um forte contraste com o caos que tinham suportado.
"Pronto para conquistar o mundo?" Suna brincou, seus olhos brilhando com malícia enquanto ela endireitava o colarinho de Kaya. Ele estava diante dela, vestido com um terno elegante que destacava seu papel como gerente executivo de design da empresa Korhan. Sua presença exalava confiança e força, uma prova dos desafios que superaram juntos.
Kaya riu, colocando as mãos na cintura dela. "Contanto que você esteja aqui esperando por mim", ele respondeu, sua voz suave e calorosa.
Suna ficou na ponta dos pés, dando um beijo suave e inocente em seus lábios. "Fique seguro", ela sussurrou, seus dedos deslizando levemente pelo peito dele.
"E você?" Kaya perguntou, tirando uma mecha de cabelo do rosto. "Como vai o romance?"
Os olhos de Suna brilharam com a menção de seu trabalho. Ela era uma estudante de literatura francesa, profundamente imersa em seus estudos, ao mesmo tempo que dedicava seu coração a seu primeiro romance. "Está indo bem", disse ela, com entusiasmo palpável. "Estou progredindo todos os dias. Mal posso esperar para você ler."
Kaya segurou o rosto entre as mãos, os polegares acariciando suavemente suas bochechas. "Estou tão orgulhoso de você, Suna. Você será uma autora incrível. Eu simplesmente sei disso.", e ele se inclinou para outro beijo. Desta vez, foi mais profundo, mais urgente. Seus lábios se separaram e suas línguas se entrelaçaram em uma dança de paixão. As mãos de Suna deslizaram até seu pescoço, puxando-o para mais perto, enquanto o aperto de Kaya em sua cintura aumentava.
O beijo ficou mais intenso e a determinação de Kaya começou a vacilar. Ele a pressionou contra a parede, seu corpo moldando-se ao dela enquanto o beijo se tornava faminto e desesperado. Os dedos de Suna se enredaram em seus cabelos e ela soltou um gemido suave que causou um arrepio na espinha de Kaya.
"Você deveria ir... você está ficando atrasado", ela murmurou entre beijos, a voz sem fôlego e cheia de saudade.
As mãos de Kaya percorreram suas costas, puxando-a ainda mais para perto até que seus corpos estivessem pressionados um contra o outro. "Eu acho... que posso faltar ao trabalho hoje", ele respirou, seus lábios descendo pelo pescoço dela, acendendo faíscas de eletricidade a cada toque.
Suna estremeceu com a sensação, seus dedos se enroscando em seus cabelos. "O que acontecerá com o trabalho?" ela suspirou suavemente, sua respiração engatou quando os dentes dele mordiscaram sua pele, deixando um rastro de mordidas de amor em sua garganta.
"Deixe Ferit cuidar disso pelo menos uma vez", ele murmurou, com a voz rouca de desejo. Sua mão deslizou para baixo, segurando as nádegas dela e apertando-as com firmeza. "Além disso, estou viajando esta tarde... e sentirei sua falta por uma semana." Ele a puxou ainda mais contra ele, garantindo que ela pudesse sentir o desejo crescente pressionando suas calças.
A respiração de Suna acelerou, seu coração batia forte no peito. Ela podia sentir o calor irradiando dele, e isso apenas alimentava seu próprio desejo. "Kaya," ela sussurrou, sua voz tremendo de necessidade. "Ficar comigo."
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Ele vai ou nós vamos?! -KaySun-OS
RomanceHonestamente, não gosto da direção que os roteiristas tomaram com seus personagens, retratando Suna como uma vilã e Kaya como um capacho. Então decidi resolver o assunto por conta própria e escrever um conto. Mesmo assim, quero buscar uma forma de v...