Davilish Love

SEM PISTAS...

Depois da ultima aula daquele dia, todos ou estudantes se preparavam para sair da escola e iriam direto para suas casas, enquanto Noah, Luna e outros alunos da classe permaneciam na classe conversando:

- Finalmente! - Luna da um grito - Acabou a aula!

- Sim. - Noah encontrou enquanto fechava o zíper da bolsa - Você já vai?

- Eu... - gagueja - eu acho que já vou, sim.

- Tudo bem, então. - Noah concorda - Também já vou indo.

Alguns minutos depois todos já estavam ao lado de fora da escola, alguns estudantes conversavam, outros já tinham ido embora, Noah se despediu de Luna e saiu da escola. Após alguns minutos depois Luna sai da escola e vai aos fundos do local

- Nossa que garota estranha - Amy comentou para a amiga - Você também não acha, Bia?

- Há... talvez, Amy - Bia falou se voltando para uma amiga - Você deve estar pegando muito no pé dela...

Amy revira os olhos, depois puxa a amiga pelo braço seguindo Luna até os fundos da escola, porém quando chegou ao local não havia ninguém:

- Você viu isso? -Amy pergunta para Bia

- Eu só vi que você quase cortou meu celular, Amy! - Bia gritando revistando o objeto

- Ai, deixa isso, Bia - Amy fala - Você viu que a Luna estava aqui e sumiu!?

- Sim, percebi... - Bia fala com um tom entediado - Amy, deixa essa menina em paz! Você está assim com ela só porque ela começou a andar com o Noah, não é mesmo?

- Como? - Amy parecia estar envergonhada e irritada também - Não fale assim comigo, Bia!

- Afe, está bem, agora vamos embora? 

Amy concorda, as duas saem do local, conversando.

Enquanto isso, na casa de Noah, a mãe do garoto preparava um almoço, o menino chegou em casa, subiu as escadas direto ao quarto, jogou sua mochila no chão e mandou-se em sua escrivaninha pegou seu celular e adicionou o número de Luna . Em alguns minutos o número foi adicionado e ele já invejou uma mensagem:

"Ei, Luna?" 

"Oi, sim, eu mesmo, tudo bem, Noah?"

Antes que o garoto responda, sua mãe bate na porta:

- Noah, vem jantar! - Ela fala abrindo a porta lentamente.

- Já estou indo - o menino disse sem consentimento

 D. Marina fechou a porta do quarto, foram até a cozinha, enquanto comiam uma sopa quente, a mãe de Noah, perguntou:

- Como foi a aula filho? - A Mulher disse mesmo já sabendo que viria uma resposta fria e triste de sempre.

- Acho que foi bom, pela primeira vez fiz uma amizade... - Ele falou sem desviar os olhos da mesa.

Sério? - D. Marida estava de olhos quase arregalados - Qual o nome dele?

- "Delé"? - Noah colocou as duas mãos sobre a mesa - Não é "ele", mãe. É ela, Luna...

- Nossa, que nome bonito, quero conhecer-la! - ela falou sem entusiasmo.

- Tudo bem... - o menino clamou-se, levou seu prato até a mesa e depois falou - Vou para o quarto, qualquer coisa é só chamar!

A mãe assentiu, depois olhou para trás e viu seu filho subindo pelas escadas. 

Quando o menino entrou no quarto de novo, pegou o celular que estava sobre a cama e colocou sobre uma arquibancada para carregar. Depois, peguei um livro para ler até dar a hora de dormir, o menino gostou muito de ler, em algumas vezes passando horas lendo, porém desta vez se sentiu entediado e deixou o livro sobre a mesa, se sentou na cama pensativo, mas em alguns segundos ele teve uma ideia:

- Vou procurar algo mais sobre meu pai ou sobre seu passado... - ele falou.

O menino se comprometeu a procurar pelo quarto, guarda-roupas, caixas, armários, livros e bolsas, porém não encontrou nada, então, se conformando que não encontraria nada naquela hora, se sentou na cama de novo, pegou seu celular para escutar um pouco de música, Noah também amava escutar música no seu tempo livre, o menino ficou por alguns minutos ouvindo suas músicas, mas depois tirou o fone de ouvido e ficou bem pensativo:

- Nossa... - ele olhou para a janela - Não posso passar minha vida inteira sem saber quem é meu pai, não sei nem o nome dele direito! Pelo menos isso minha mãe deve saber, não é possível! Ela ainda deve estar acordada...

O menino deixou o fone de ouvido sobre a cama, saiu do quarto enquanto descia as pressas para a cozinha, quando chegou ao local, perguntou:

- Mãe! - ele falou - Qual era o nome do meu pai?

- Não-Noah! - D. Marina gaguejou - Já esta tarde, vá dormir.

- Já vou, mãe. Mas antes de me responder - o menino falou mais sério - Pelo menos isso você deve saber! 

- Não me lembro, Noah... - ela disse sem olhar ao seu rosto, como se estivesse tentando evitar uma mentira - Volte a dormir, agora

- Mãe! - o menino já parecia irritado. - Não vou enquanto não me dizer a verdade, porque me esconde isso?

- Eu não me lembro! - desta vez a mulher se voltou seria - quando ele nos abandonou, você nem havia nascido... Faz muito tempo.

- Mas isso realmente aconteceu, porque você abandonou? Se ele estivesse ido embora, seria por minha culpa, pelo fato de não querer uma família, o que você está dizendo não faz sentido, porque ele te abandonaria sem motivo?

D. Marina ficou quieta por alguns minutos, não sabia como convencer o menino, mordendo os lábios, disse:

- Vá dormir, Noah. Amanhã conversamos melhor...

O menino deu um suspiro irritado e subiu as escadas de volta ao quarto, nunca havia ficado tão irritado ao ponto daquele dia, Noah foi até o centro do quarto, parou por alguns segundos e depois deu apenas um passo a frente do espelho, olhou a sua imagem por alguns segundos em silencio:

- Nada... nada vai me fazer descobrir algo sobre o meu passado! 

O garoto colocou a mão no espelho, na frente de seu reflexo, ele arranhou o espelho deixando apenas uma marca sobre, depois de alguns minutos, o menino já estava cansado e foi dormir. No dia seguinte ele teria muita coisa para fazer...