"Desejo que todos tenham um pescoço e eu tenha minhas mãos nele"
Esta é uma jornada que desafiará suas percepções sobre confiança, amor e o abismo do desespero humano. Bem-vindo ao mundo inquietante e fascinante deste "livro"... onde nem tudo é o qu...
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- 𝐟𝐥𝐚𝐬𝐡 𝐛𝐚𝐜𝐤 -
Tenho sete anos agora. Estou na casa de Jung hoo, meu colega de escola. Estamos sentados no chão com brinquedos em volta, mas ainda falta um.
— Vou pegar o Batman! Eu esqueci no quarto — exclama o garotinho
Ouço um barulho no canto da casa,me levanto, vou lentamente ate lá. É o cachorro da casa, está preso.
Eu o observo latir desesperadamente, está quase se enforcando. Ele faz um esforço enorme para tentar sair. Ele deve desejar incondicionalmente arrancar um pedaço da minha carne. Não somos diferentes,estou me esforçando também. Que viva o mais forte!
— SEUNG! — gritou Jung hoo, tentando chamar minha atenção — To te chamarndo faz tempo.. O que... O que você está fazendo? — Ele fica confuso. Seu rosto murcha, os olhos quase lacrimejam
— Nada, Jung hoo — Respondi sorrindo — só tava vendo o cachorro
Ele corre para dentro de casa gritando pela mãe. Ela sai, e eu ainda estou no mesmo lugar
— Seung? — a voz dela chega perto
— Sim? — questiono, olhando para ela
— O que você ta fazendo por aqui? — ela pergunta, vindo em minha direção e pegando meu braço delicadamente, está me guiando ate a casa
Depois, a mulher chama meu irmão Chin que acabou de sair da aula. Durante nossa caminhada de volta para casa, ele não disse uma palavra sobre o que Jung hoo dissera sobre eu encarar o cachorro. Acredito que ele não queira saber a verdade.
A noite chegou, todos dormiram, exceto eu. Tenho algo a fazer. Desço até a cozinha, pego um pouco de carne e parto em direção à casa do Jung hoo.
O cachorro está solto e vem me cheirar. Estendo minha mão e o guio a um lugar mais distante. Ele vem. A carne parece estar boa
Enquanto ele se delicia com o alimento, pego a faca de serra que trouxe. Passo a faca em seu pescoço,com cuidado, não quero que ele morra de imediato. Seus últimos grunhidos ecoam pelo lugar. O sangue escorre lentamente pelo chão. Viro o cachorro, com certa dificuldade, cisei do peitoral até a região das genitais com um grande esforço
— Que faca horrível! — digo, enquanto ainda estou no estômago.
Estou curioso sobre o interior de um animal. Após abrir o cachorro,tiro os órgãos a sensação é de alívio por concluí meu objetivo. A textura é mole e o cheiro é agradável. Foi um trabalho bem feito para um iniciante.
— Espero que você tenha gostado da minha visita — digo, sorrindo ao olhar o cadáver — Até mais, totó!
[...]
Estou em casa,em minha cama. agora posso finalmente descansar
