CAPÍTULO 17 - O SILÊNCIO DAS CORES

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Obs: Esse capítulo continuará em terceira pessoa

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Obs: Esse capítulo continuará em terceira pessoa

A última palavra do delegado ecoou pela sala, e o ar pesado foi cortado por um novo começo. Os detetives, com expressões que misturavam determinação e um leve brilho de triunfo, cruzaram a porta da sala de interrogatório. A atmosfera estava carregada de tensão enquanto se aproximavam de Jun-seo

— As coisas complicaram pra você — disse Young-min, guardando um sorriso malicioso no canto dos lábios, como se estivesse saboreando a vitória em meio ao desespero do interrogado

Jun-seo olhou para eles, seu rosto uma máscara de incredulidade e medo. O pânico começou a tomar conta dele, e sua mão tremia ao pegar o celular

— Quer um advogado, queridinho? — Jin-ho perguntou, a ironia em sua voz cortante. Ele fitou Jun-seo com olhos que pareciam penetrar sua alma perplexa.

— O que está acontecendo? — Jun-seo perguntou, sua voz tremendo — Vou ligar para o meu advogado! Isso é uma palhaçada!

— É melhor você fazer isso — respondeu Young-min ao sair da sala, acompanhado por Jin-ho. As portas se fecharam com um estrondo que ressoou como um aviso: ele estava sozinho agora.

Do lado de fora, os psicólogos Kim Jisang e Min Jinsook esperavam ansiosamente. O capitão Jung Yejun observava os detetives que acabaram de sair da sala, todos eles compartilhando um mesmo peso nos ombros

Ao chegarem ao gabinete do delegado, Yejun se sentou em sua cadeira de couro desgastada atrás da mesa. O ambiente era austero, mas a determinação estava presente em cada canto. Nas cadeiras à frente, Kim Jisang e Min Jinsook tomaram seus lugares com semblantes sérios. Em pé ao lado do capitão, os detetives aguardavam as instruções

— O que acontece agora? — Kim Jisang perguntou, sua voz carregada de confusão e uma mistura angustiante de preocupação e esperança

— Vamos esperar os pais das duas meninas chegarem — respondeu um dos detetives com firmeza — Precisamos pedir permissão para interrogá-las e conversar com os pais também

Min Jinsook baixou a cabeça, sua expressão sombria refletindo a gravidade da situação

— Ele está há dez anos como professor de educação física... é horrível pensar nisso, mas deve haver mais alguma criança... muitas mais crianças — disse ela com tristeza profunda nos olhos

As palavras pairaram no ar como uma sombra ameaçadora. Todos ali desejavam ardentemente uma coisa: justiça para aquelas crianças inocentes e para tantas outras que poderiam ter sofrido nas mãos daquele homem. A raiva pulsava dentro deles como um motor fervente; a esperança e o desconhecido caminhavam juntos nessa jornada incerta

O tempo parecia estagnar enquanto aguardavam os pais das meninas. Cada segundo que passava era uma tortura silenciosa; a responsabilidade pesava sobre eles como uma armadura indesejada. Mas naquela sala escura e fria, havia também uma centelha de determinação: eles fariam tudo o que fosse necessário para desmascarar a verdade e garantir que ele pagasse pelos atos hediondos que cometera.

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