Prólogo.

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[ Um dia como qualquer outro no Olímpo e uma pequena ajuda do tio ]
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[ Monte Olímpo ]

Era apenas mais um dia na grande morada dos Deuses, lar dos principais deuses do Panteão Grego, um lugar feito de puro Mármore, desde o chão por onde os Deuses andavam, até mesmo os templos construídos eram de puro mármore e decorados em ouro divino, do mesmo jeito que as estátuas que estavam espalhadas por todo o Olímpo eram feitos desse mesmo ouro.

Toda a arquitetura do Olímpo, desde as suas ruas, as fontes, as estátuas e até mesmo dos templos dos deuses, tudo isso foi obra de um Ferreiro, mas não de qualquer Ferreiro, mas sim, foi obra do maior Ferreiro de todo o Panteão, cujo suas habilidades eram tão incríveis, que mesmo os Deuses de outros panteões admiram seu trabalho.

Muitos pensariam que tal Ferreiro seria muito bem reconhecido em seu Panteão, porém, infelizmente, as vezes a realidade tende a ser bastante decepcionante do que imaginamos.

Em uma área mais afastada do monte Olímpo, se encontrava um templo afastado do resto dos outros, um templo que, diferentes dos outros, ficava bem próximo de um pequeno vulcão, estando um pouco sujo em suas paredes e colunas com as cinzas do mesmo.

Esse lugar afastado do olímpo era a oficina do ferreiro, o mesmo que era o responsável por toda a arquitetura da morada dos deuses, o lugar que servia tanto de residência quanto de oficina para o mesmo.

E por falar em tal Ferreiro.

[ Dentro do Templo ]

Dentro do templo, podemos ver como o lugar estava um pouco sujo, com se não fosse limpo frequentemente, além de estar um pouco bagunçado, com diversos itens espalhados ao longo do interior do templo.

Adentrando mais o templo, era possível se ouvir o alto som de pancadas de um martelo, onde ao se aproximar mais, era possível, ver uma área específica do templo, o local onde o ferreiro do Olímpo realizava os seus trabalhos, o local de sua forja. E era ali que ele se encontrava, um homem alto e muito musculoso, batendo com seu martelo contra uma bigorna.

Esse era o ferreiro responsável pela arquitetura e construções presentes no Olímpo, conhecido como Hefesto, o Deus Grego do Fogo e da Forja, ele era o responsável por todas as construções do Olímpo, das ruas aos templo, das estátuas às fontes, tudo foi feito pelo Deus Ferreiro.

Infelizmente, por mais que o Deus Ferreiro fosse incrivelmente habilidoso e o responsável pela criação de muitas coisas no Olímpo, ele de longe era o menos respeitado pelas outras divindades do panteão grego, tanto pelos deuses principais, quanto pelas divindades menores, todos menosprezavam o Deus Ferreiro. mesmo que ele fosse um dos Doze membros do conselho Olímpico.

E tudo isso devido a sua aparência, por culpa de sua aparência, ele era desprezado e ridicularizado por todos os outros abitantes do Olímpo, e até mesmo por outros deuses.

[ Ponto de Vista: Hefesto ]

Dando mais alguns golpes com meu martelo contra a bigorna, eu finalmente havia concluído mais um dos meus trabalhos, sendo esse trabalho criar mais um conjunto de joias para Hera, a Rainha do Olímpo, um pedido feito a ele por Zeus, O Rei do Olímpo, como um presente dele para sua esposa, com a desculpa de ser um presente de casamento.

Embora o rei tenha me dito que era um presente de casamento, eu sabia muito bem que, na realidade, esse conjunto de joias era na verdade uma forma dele pedir perdão a Hera, pois a poucos dias atrás, Zeus havia sido infiel a sua esposa mais uma vez e acabou por ser descoberto pela mesma, que desde então estava de mau humor, MUITO mau humor.

Como sempre, Zeus não conseguia cumprir o voto mais importante de seu casamento, que é a Fidelidade.

Coisa que se repete comigo, só que ao contrário.....

A Grande Mudança do Deus da Forja.Onde histórias criam vida. Descubra agora