❝ Em um mundo onde o poder reina supremo e o perigo espreita em cada esquina, dois corações rebeldes desafiam o destino, provando que até mesmo entre as sombras da máfia, o amor pode encontrar um caminho.❞
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Já estava em minha Range Rover preta, dirigindo pelas ruas movimentadas do centro de Miami em busca de uma vaga não muito longe do local do evento. Pretendia me divertir nessa noite e com certeza o carro seria uma ótima sugestão a qualquer uma das mulheres que eu escolhesse para trazer até aqui. Até porque, elas não teriam outra escolha; ou seria aqui, ou na rua.
Pensar a respeito disso me fez soltar uma risada nasalada. Era sempre divertido ver suas expressões surpresas quando eu as convidava para sairmos da festa e irmos para um local mais reservado, e virmos parar aqui. Estava pouco me importando para o conforto ou espaço; meu único interesse em todas seria exclusivamente aliviar minhas vontades.
Suspirei enquanto me retirava do veículo e apanhava a máscara que estava sobre o banco de passageiros ao meu lado, colocando-a no rosto e fazendo um sinal com a mão para meus capangas me acompanharem. Andamos de maneira lenta pelo salão enquanto eu cumprimentava alguns conhecidos e aliados. Achava esses eventos divertidos; uma pena que meu velho não pôde me acompanhar para ver a cara de seus inimigos ao notarem que a cada ano que passava, eu participava de mais eventos por estar conquistando mais território.
De longe, conseguia avistar os camarotes, e meu olhar parou exclusivamente sobre uma família no exato momento em que vi duas mulheres loiras de pé conversando, mesmo com máscaras era possível deduzir que eram os Montanari, Emeraude e sua filha Katherine que recém voltou para Miami eram inconfundíveis. Alguns informantes me avisaram da chegada dela, mas não esperava que ela já fosse aparecer por aqui hoje.
Um sorriso debochado brotou no canto de meus lábios quando pensei que agora ela quem começaria a tomar as rédeas dos Diavolis. Rolei os olhos em descontentamento por ter passado tempo demais os encarando enquanto pensava no assunto e caminhei em direção à lateral do bar onde pude encontrar alguns colegas e acabei ficando por ali conversando. Por além da música alta que tocava, nenhuma outra situação interessante estava acontecendo.
Estava distraído quando um dos rapazes que já estava notavelmente alterado esbarrou em mim, me fazendo cambalear para trás e empurrar alguém que passava naquele exato momento por mim. Bufei impaciente por escutar de maneira imediata a voz resmungar por ter perdido uma garrafa e quando me virei para olhar quem era, quase não acreditei; só poderia ser a minha noite de sorte.
Ninguém mais ninguém menos do que Katherine à minha frente. Semicerrei meus olhos, cruzando os braços e ficando em silêncio enquanto ouvia suas queixas. Era realmente uma mimada reclamona que não calava a boca. Não mudou nada. Eu não poderia deixar transparecer quem era, muito menos os inúmeros planos que bolava para um dia colocar em prática, e aparentemente ela não havia me reconhecido, o que era algo totalmente positivo.
(...)
Depois daquele pequeno imprevisto e ter passado despercebido por ela, decidi beber um pouco antes de aproveitar as mulheres presentes no local. A maior parte estava acompanhada, mas creio que não seria difícil conseguir uma. Passei a mão por dentro de meu terno, me certificando de que minha arma ainda estava ali, e me levantei carregando um copo de licor nas mãos enquanto saía por uma porta para tomar um ar.
