O plano

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Em uma pequena cidade no interior do Brasil, onde a floresta densa se encontrava com o rio caudaloso, um grupo de amigos se via envolvido em uma aventura repleta de suspense e perigos. Tudo começou em uma tarde tranquila, enquanto Emilly, Emylle, Beatriz, Vitória, Eduarda, Leonardo, Ana Beatriz e Jussara se reuniam no café da praça central para planejar uma excursão pela floresta.

— E se a gente explorar a Caverna da Serpente? — sugeriu Leonardo, seus olhos brilhando de excitação.

— Dizem que ninguém consegue voltar de lá. — alertou Eduarda, sempre a mais cautelosa.

— Bobagem. É só uma lenda. — retrucou Beatriz, que estava mais interessada em olhar para Brayan, sentado algumas mesas à frente com seus amigos Luan, Gabriel Ryan, Matheus e Mikelangelo.

Ana Beatriz revirou os olhos ao perceber a atenção de Beatriz em Brayan. Ela sabia que ele não era boa companhia.

— A Caverna da Serpente é perigosa de verdade. — disse Ana Beatriz, tentando disfarçar sua preocupação. — Além disso, parece que João Pedro e Edvaldo têm andado por lá.

— Por isso mesmo precisamos ir preparados. — disse Emylle, determinada. — Vamos levar lanternas, cordas e tudo que precisarmos.

Jussara, abraçada a Kaique, concordou.

— Contanto que voltemos antes do anoitecer. — disse ela, hesitante

Na manhã seguinte, os amigos se encontraram na entrada da floresta, armados com mochilas cheias de suprimentos. A caminhada foi animada, com Leonardo e Emilly liderando o grupo, seguidos de perto por Vitória e Eduarda.

— Você está bem, Ana? — perguntou Emilly, notando o silêncio da amiga.

— Só estou pensando. Não gosto de sentir que estamos sendo observados. — respondeu Ana Beatriz, olhando para trás, onde ela sentia os olhos de Brayan.

Ao chegarem à entrada da caverna, a atmosfera mudou. O lugar era mais sinistro do que qualquer um poderia imaginar.

— Vamos em frente. — disse Emylle, acendendo sua lanterna.

Conforme avançavam pela caverna, sons estranhos ecoavam ao redor deles. Em um ponto, um som de passos apressados fez o grupo parar.

— Quem está aí? — chamou Vitória, segurando firme a lanterna.

De repente, João Pedro e Edvaldo apareceram, bloqueando o caminho de volta.

— Vocês acham que podem entrar aqui sem permissão? — perguntou João Pedro com um sorriso ameaçador.

Brayan, Luan, Gabriel Ryan e Matheus surgiram logo atrás deles.

— Parece que temos visitas. — disse Brayan, olhando fixamente para Ana Beatriz.

— Deixem-nos em paz! — exigiu Jussara, tentando manter a calma.

— Acho que não. — disse Edvaldo, aproximando-se ameaçadoramente

Com uma rápida troca de olhares, os amigos sabiam que precisavam agir. Leonardo se colocou à frente, pronto para proteger os outros.

— Saiam do nosso caminho. — disse ele firmemente.

— Ou o quê? — zombou Luan.

De repente, uma pedra caiu do teto da caverna, criando um estrondo que ecoou por todo o lugar. Aproveitando a distração, Emylle puxou Ana Beatriz e começaram a correr para um túnel lateral.

— Sigam-me! — gritou Emylle.

O grupo se dividiu rapidamente, tentando escapar. Beatriz, que tinha ficado mais atrás, foi puxada por Brayan.

— Deixe-me ir! — ela gritou, lutando contra ele.

Kaique, mostrando uma coragem inesperada, atacou Brayan, permitindo que Beatriz escapasse.

Dentro do túnel, os amigos estavam desesperados. A caverna parecia um labirinto sem fim.

— E agora? — perguntou Eduarda, ofegante.

— Precisamos achar uma saída antes que eles nos encontrem. — disse Emilly, tentando manter a calma.

Ana Beatriz encontrou um antigo mapa esculpido na parede.

— Aqui! Esse mapa pode nos guiar para fora. — disse ela, examinando-o rapidamente.

Com o mapa como guia, começaram a avançar, mas os vilões estavam cada vez mais próximos.

Após uma corrida frenética, o grupo finalmente avistou a luz do dia. Com um último esforço, saíram da caverna, ofegantes, mas aliviados.

— Conseguimos! — gritou Vitória, abraçando Eduarda.

Mas a comemoração foi breve. João Pedro e Edvaldo surgiram na entrada da caverna, furiosos.

— Isso não acabou. — disse João Pedro, com uma voz cheia de veneno.

— Vamos embora daqui! — gritou Leonardo, puxando os amigos em direção à floresta.

De volta à segurança da cidade, os amigos se reuniram no café novamente, exaustos, mas unidos.

— Que aventura! — disse Jussara, ainda tremendo.

— Nunca mais vamos àquela caverna. — afirmou Emylle, e todos concordaram.

Ana Beatriz olhou para Beatriz, que ainda estava em choque.

— Tudo bem? — perguntou ela.

— Sim. E obrigada. — respondeu Beatriz, sorrindo.

E assim, a amizade entre eles se fortaleceu ainda mais, sabendo que, juntos, poderiam enfrentar qualquer perigo.

𝑺𝒐𝒃 𝒂 𝒔𝒐𝒎𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝑽𝒊𝒏𝒈𝒂𝒏𝒄̧𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora