A busca por vingança

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Beatriz ON

A dor da perda de Kadu ainda me consome, e a cada dia que passa, minha necessidade de vingança só cresce. Meus amigos tentam me convencer a seguir em frente, mas eles não entendem. Eu preciso fazer isso, por mim e por Kadu.

Saí de casa esta noite, equipada com tudo o que consegui reunir para minha proteção. Estava decidida a rastrear Gabriel Ryan e acabar com essa tortura. Mesmo sabendo que poderia ser perigoso, a necessidade de vingança era mais forte que o medo.

Um tempo depois...

Após algumas horas vagando pelas ruas e coletando informações, decidi parar em um bar para tentar encontrar mais pistas e, talvez, afogar um pouco da dor. O lugar estava cheio, mas eu não me importava. Pedi uma bebida, depois outra, e antes que percebesse, estava completamente bêbada.

O álcool parecia amortecer a dor, mas também trouxe uma sensação de vazio. Eu estava perdida em meus pensamentos quando um homem se aproximou.

Ele se apresentou como Calel. Era um homem com uma presença forte, mas havia algo de gentil em seus olhos. Ele percebeu que eu não estava em meu melhor estado e se ofereceu para me ajudar.

Calel: "Você parece precisar de ajuda. Está tudo bem?"

Eu, com dificuldade para falar claramente, murmurei algo sobre vingança e dor. Ele me ajudou a sair do bar e me levou até sua casa, garantindo que eu estivesse segura.

Dia seguinte...

Acordei na manhã seguinte com uma dor de cabeça terrível e uma sensação de vergonha pelo que havia feito na noite anterior. Calel estava lá, cuidando de mim, garantindo que eu estivesse bem. Ele parecia genuinamente preocupado.

Calel: "Como você está se sentindo?"

Beatriz: "Já estive melhor. Obrigada por me ajudar."

Calel: "Qualquer um faria o mesmo. Mas você mencionou vingança e dor ontem à noite. Quer conversar sobre isso?"

Eu hesitei por um momento, mas a sinceridade em seus olhos me fez abrir um pouco. Contei-lhe sobre Kadu, sobre Gabriel Ryan e minha busca por justiça.

Calel ouviu atentamente, sem me interromper. Ele parecia entender a profundidade da minha dor e não me julgou por meus sentimentos. O álcool ainda estava no meu sistema, tornando tudo um pouco mais confuso e intenso.

Calel: "A vingança pode parecer a resposta, mas muitas vezes só traz mais dor. Você é forte, Beatriz. Há outras maneiras de encontrar paz."

Eu olhei para Calel, vendo nele uma espécie de refúgio temporário. O calor do álcool e a mistura de emoções me fizeram agir de maneira impulsiva. Me aproximei dele, colocando uma mão em seu peito.

Beatriz: "Talvez você possa me ajudar a esquecer, pelo menos por uma noite."

Calel parecia surpreso, mas não recuou imediatamente. Ele colocou a mão sobre a minha e me olhou nos olhos, tentando avaliar a situação.

Calel: "Beatriz, você está bêbada. Não acho que isso seja uma boa ideia."

Eu estava determinada a esquecer, nem que fosse por um breve momento. Me aproximei mais, meus lábios quase tocando os dele.

Beatriz: "Só esta noite, Calel. Eu preciso disso."

Continua...

𝑺𝒐𝒃 𝒂 𝒔𝒐𝒎𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒂 𝑽𝒊𝒏𝒈𝒂𝒏𝒄̧𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora