Refeição do Inferno-

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↷✦; WELCOME TO HELL ❞

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A divindade colocou uma mão segurando sua bochecha, enquanto observava o seu humano cozinhando cuidadosamente.

O cheiro da sopa apimentada de carne com batatinhas ou o cheiro da carne assada na panela estava dando água na boca.

O aroma delicioso da comida estava impregnado na casa.

— Al, quando estará pronto? — Pergunta lambendo os lábios.

O ruivo sorri e com um balanço no quadril diz:
— Logo logo, Luci.

O loiro tem seus olhos fixados no quadril provocante que havia balançado.
— Eu quero comer, já! — A divindade diz meio irritada.

O ruivo se arrepiou, ele sabia que a divindade já não se referia a comida que ele estava preparando.

Tentando apaziguar a divindade, ele pegou uma colher com um pouco de molho de madeira e com a outra mão pegou um lenço. Cuidadosamente ele se ajoelhou diante ao anjo e levou a colher na frente de sua boca.
— Por favor, prove, Darling. — Pede com a voz mansa e extremamente submissa, ele não parecia nenhum pouco com o psicopata que era quando perseguia suas vítimas. Afinal, seu amante era uma grande divindade... E Alastor sabia o seu lugar. Onde era? Abaixo do anjo tentandor.
É claro, quando pensava em outras divindades, ele não sentia nada. Nenhum pouco de inferioridade, por que se sentiria inferior? Ele tinha um anjo maldito que o amava tanto para cometer assassinatos o que iria contra os princípios da divindade. Ele só se curvaria para alguém e ninguém mais. O único digno de tal feito era Lúcifer.

Lúcifer já conhecia ás intenções do ruivo, mas, mesmo assim abriu a boca e provou a comida deliciosa de seu querido amante.

O loiro riu baixo após provar.
—Delicioso.

Alastor sorriu esperando a permissão.
A divindade não demorou muito, ela parecia acostumada.
— Pode fazer o que quiser. — Disse olhando fixadamente para o ruivo.

O ruivo se levantou e se sentou no colo do loiro e o abraçou.
— Estou cansado, Luci. Aquele idiota correu a floresta toda! — Disse resmungando irritado.

O anjo maldito, colocou suas mãos macias nas costas do humano e acarenciou.

— Termine a comida, te darei uma recompensa~

O filho favorito de Deus sussurrou na orelha do ruivo.

O humano se arrepiou e se levantou rapidamente indo cuidar do jantar.

A divindade riu maldoso. Mas, com o passar do tempo ficou entediado pegou sua auréola em cima da sua cabeça e ficou brincando com ela.

Enquanto isso, Alastor terminou de fazer a sopa, o molho de madeira, carne de panela ao vinho, arroz, feijão, salada e suco de maçã.

Alastor logo serviu a mesa com os pratos variados que ele havia feito. Tudo para agradar o seu querido amante.

Lúcifer sorriu amavelmente para o seu humano que parecia muito esforçado para agradá-lo.

É claro, que ele iria lhe elogiar o máximo possível.

Desde quado começaram a comer a cada duas mordidas um elogio era dado ao ruivo sobre como sua comida era deliciosa.

Na verdade... O aroma da comida de Alastor era muito delicioso, um cheiro rico em proteínas, forte mas não ao ponto de ser incômodo, mas, também suave como um doce perfume que tenta se destacar entre milhares.

— Sua comida é tão deliciosa, Al! Sinceramente posso comer todos os dias e nunca me cansar! — disse saboreando a comida com a mão na bochecha corada. Seu rosto estava vermelho e feliz de tanta satisfação que a farta comida o dava.

O ruivo tinha um sorriso nos lábios sabendo que havia conseguido agradar a divindade exigente.

— Posso fazer mais vezes para você.

O loiro acenou rapidamente com um sorriso. Seus olhos estava em formato de lua enquanto sorria.

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Algum tempo depois que haviam terminado a refeição...
Alastor começou a recolher os pratos mas, logo foi parado pelo loiro.
— O que houve, Luci?

— Você disse que estava cansado, vá para a cama por enquanto. Irei terminar ás coisas aqui.

O ruivo claramente não queria e iria tentar insistir, mas, a divindade era decidida e facilmente o expulsou para o quarto.

Lúcifer recolheu os pratos sujos e os levou para a pia de lavar louça, após trazer todos e limpar a mesa, ele começou a lavar os pratos.

Com suas mãos ele ensaboava, com seus poderes ele enxaguava, enxugava e guardava os pratos e panelas.

Alguns minutos se passaram e ele terminou, olhou para o lado e pro outro e como não viu Alastor, enxugou suas mãos em um pano de prato como um ladrão.

Motivo? O ruivo não gostava, pois aquilo era pano de prato e não pano de enxugar ás mãos. Ele dizia para enxugar no pano que havia na prateleira na parede. Mas, Lúcifer era menor que a prateleira... E não, iria se colocar na humilhação de tentar pegar aquele pano!

Depois de enxugar suas mãos, pegou um copo de vidro e começou a beber água. De relance ele viu alguns litros com sangue. Era mais ou menos 15 litros. Enquanto isso, em uma panela tampada no fogão havia ossos pequenos que não pareciam ser adequados para uma refeição—

A divindade fechou os olhos e se virou logo os abrindo e andando em direção ao quarto.

"Pessoas são realmente frágeis, ele deve tomar cuidado em não machucar Alastor no futuro."

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⏰ Última atualização: Jun 18 ⏰

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For my beloved, I became a Sinner -AppleRadioOnde histórias criam vida. Descubra agora