Boa leitura. Desculpe caso tenha erros.
AVISO: DROGAS
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Toda gravidez está propícia a riscos, porém eles aumentam quando há mais de um bebê. Um exemplo foi o caso de Aylin Lunari, que apesar de muito feliz com a notícia de que teria um casal de gêmeos, não sabia que lhe custaria a saúde.
Aylin teve diabetes gestacional, o que favoreceu o aparecimento de um parto prematuro e prolongado. A mulher não conseguiu muito tempo para apreciar os filhos, uma vez que perdeu a vida depois de ter uma hipertensão e hemorragias graves horas depois. As crianças, então, ficaram sobre a custódia dos avós maternos, já que o pai foi covarde o suficiente para não assumir os bebês
Caroline e Zelavir eram os responsáveis pelos gêmeos, criaram seus netos com o maior carinho que podiam dar, os sustentaram bem com seus trabalhos até se tornarem velhos demais para continuarem. Os irmãos passaram a viver às custas da aposentadoria dos avós e de trabalhos de meio período. Alune trabalhava de manhã e Aphelios trabalhava à tarde, desse jeito seus avós não ficariam sozinhos.
Assim que Zelavir adoeceu e veio a falecer, as coisas pioraram. Caroline não aceitava a morte do marido e passou a depender completamente dos netos, que fizeram o máximo que podiam para darem todo o suporte psicológico que ela precisava. Um ano após a partida de Zelavir, Caroline já estava muito debilitada e morreu de causas naturais.
Com o apoio da prima mais velha, Aphelios e Alune migraram para fora do interior e passaram a viver na capital do Rio de Janeiro. Conviver com Diana não era difícil, ela não era invasiva e sempre deixou claro que seus priminhos poderiam ficar à vontade. Afinal, sua casa era agora a casa deles também. Ela pagaria as contas do sobrado e compraria comida para eles sem incômodos, tinha um emprego bom e ganhava bem.
Não passava das duas da tarde e Aphelios já estava em casa de banho tomado. Pedalar depois do sol do meio dia era agoniante, sempre chegava em casa suado e com o rosto vermelho. Sua pele era muito branca e toda aquela radiação solar não bronzeava, mas, sim, queimava.
Desde a última conversa que tiveram, Sett e Aphelios não se falaram mais.
Ele ainda não conseguia gostar de Sett e seu grupinho idiota. Toda vez que o sino do intervalo tocava, eles ligavam uma caixa de som e botavam as piores músicas para tocar, enquanto jogavam truco aos gritos e batendo na mesa desnecessariamente. Aphelios percebeu que eles sempre chamavam Akali para fazer dupla com Kayn nesse jogo de cartas, pois Yasuo se recusava a fazer parceria com o garoto, alegando que o amigo era burro demais e insuportável.
O Lunari passou as próximas três horas daquela tarde fazendo tarefa e revisando os conteúdos das aulas. Ele gostava de manter as notas acima da média, não que ele fosse digno de ser considerado um CDF, porém poderia dizer que a cada onze provas ele fechava cinco. Aphelios até que gostava de fazer cálculos, resolver problemas matemáticos e elaborar toda uma linha de raciocínio era muito satisfatório quando sua cabeça não começava a esquentar, além de que era difícil gabaritar uma prova de física.
Quando terminou suas obrigações, ele se jogou na cama, ligou seus fones bluetooth e continuou a ler um livro online — O Fantasma da Ópera — , quem sabe ele também não tirava um cochilo.
Até que recebeu uma notificação.
oi lindo
como ce ta
Oi
Bem
e nessa hora que vc pergunta se eu to bem tbm
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Lua Nova | Settphel
FanfictionAs consequências de se mudar para uma cidade nova poderiam ser um tanto inconvenientes. Saindo do interior, Aphelios se muda para o Rio de Janeiro, esperando não se envolver com problemas e levar uma vida tranquila focada nos seus estudos. Acompanha...