Jenny - taekook

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⚠️ AVISO ⚠️ :
Esse cap pode conter temas sensíveis tais como: homofobia, discurso de ódio, agressão física e entre outros.
Se você for sensível a qualquer um desses temas, peço que não leia.

"Quando estou longe de você,
eu sou mais feliz do que nunca".

Happier Than Ever
Billie Eilish
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Jungkook teve um dia bastante longo e cansativo no Neko's Café. Era um feriado que precisava cobrir, mais movimentado do que nunca, e para ajudar só tinha apenas uma colega trabalhando com ele.

Precisou lidar com muitos clientes com os quais não estava habituado a lidar sozinho, como crianças mimadas e aborrecidas maltratando os gatinhos, homens em maus lençóis com suas mulheres. Muitos adolescentes bagunceiros e crianças mal-educadas.

Quando o horário para o final do seu turno finalmente chegou, Jungkook só pôde dar um longo suspiro e agradecer por estar indo finalmente embora. Despediu-se de sua colega e de todos os gatinhos presentes: Harry, Gato de botas, Mia, Miado, Café, Oreo, Cacau....

E foi em direção à saída, já que não seria ele quem fecharia a loja. Assim que saiu, levou um tempo a deduzir de quem eram as mãos que segurava seu rosto tapando seus olhos.

— Advinha quem é!

— Jimin? — Perguntou, brincando, pois sabia exatamente quem era.

— Claro que não! — Disse Taehyung, soltando o rosto de Jungkook por fim para ir à frente dele. — Você parece que só pensa nele!

Jungkook precisou rir daquela mini crise de ciúmes do seu namorado, respondendo apenas com um beijo suave em seu rosto. Deram as mãos e foram caminhando tranquilamente em direção ao apartamento de Jungkook.

O aniversário de Jeon passou correndo, cheio de visitas e surpresas que ele não esperava nenhum pouco.

Taehyung foi o principal responsável por tudo aquilo, convidou todos para o apartamento de Jeon com tudo o que se podia encontrar em uma festa de aniversário e disse ao Jungkook que não poderia o buscar.

Levou um susto com os gritos de surpresa logo que acendeu a luz da casa, e não conseguiu deixar de se sentir emocionado com o bolo cheio de velas acesas que vinha em sua direção juntamente a todos os seus amigos cantando parabéns e as pessoas que tanto amava em volta.

Sentia-se muito feliz vivendo sua própria vida, a pessoa mais sortuda do mundo (se é que alguém assim existia). Parecia estar vivendo um "felizes para sempre", como se de alguma forma tivesse chegado à parte boa da vida e nada nem ninguém pudesse estragá-la.

Então, no meio da noite em que estava deitado relaxado ao lado de Taehyung, ouviu sua campainha tocar. Sentiu um frio na barriga, um arrepio na espinha, ouvindo a campainha tocando incessantemente.

— Amor, não vai abrir a porta? — Perguntou Taehyung.

Queria dizer que não, dizer para ignorá-la e deixar quem quer que fosse ir embora. Mas se viu levantando, quase que no automático, para ir em direção a ela e parar hesitantemente em frente à maçaneta com sua mão pairando no ar.

Tomou coragem e destrancou a porta, já imaginando o que seria. Assim que abriu, reconheceu logo de cara sua mãe parada com as malas e o cabelo cortado  e tingido de castanho claro.