POV Tauane
Tudo esta tão silencioso. Acho que vou dormir mais um pouco... Abri um dos meu olhos como de costume para olhar para janela para ver se era dia ou noite. Eu nem me lembro de ter ido dormir então nem sei que horas são. Meu olho não identificou nenhuma janela na direção que olhei mas voltei a dormir. Então meu cérebro me fez questionar onde estou pois eu não reconhecia aquele lugar. Então como em um estalo, perdi totalmente meu sono e levantei tomando um susto. 'Ué! que lugar é esse?!'
Olho em volta tentando me lembrar onde eu estou. Minha cabeça doí um pouco então massageio minha testa e digo para mim 'pensa...'. Então comecei a refazer os passos para saber como vim parar aqui a partir das minhas ultimas lembranças do dia. Eu acordei cedo para ir a Disney. Depois eu fui em vários brinquedos e conheci a família da Gabriela. Fui para o hotel e... Acho que depois disso eu sai. Não, eu realmente sai ai eu encontrei um cara gato. Ele me beijou. Ele me beijou... balancei a cabeça para tirar esse pensamento e focar em lembrar onde eu estava... tá depois disso eu vi a Gabriela e entrei com ela na sua festa de despedida... A é, o cara gato ficou comigo conversando um tempão. Tayler... Depois... depois... Recebi uma ligação do trabalho. 'Cadê meu telefone?' então procurei pela cama e pela mesa de cabeceira mas não achei. Pronto perdi meu telefone... Então como na velocidade de deslocamento de um raio eu me lembrei do resto do dia. Eu tinha uma emergência no trabalho e estava voltando para o hotel quando notei que fui drogada... Eu fui sequestrada!
Começo a tremer... como se tivesse saído de um sonho para um pesadelo em segundos. Só conseguia pensar na palavra não. Então disse varias vezes na mente 'não, não não não'. Claramente em negação mas consciente da situação ao mesmo tempo. Levantei da cama correndo e fui checar a porta. Trancada. Obvio que estraria. Eu fui sequestrada porra! Que ódio. Olhei para os lados e vi uma cortina. Onde tem cortina tem janela então fui direto verificar a janela. Quando afastei a cortina e verifiquei a fechadura da janela trancada. Olhei pela janela e vi uma paisagem toda branca e que eu estava em um lugar muito alto. Pela altura acho que quarto ou quinto andar. Desse modo, mesmo que eu quebre esse vidro não da para sair daqui. Sobreviver a um sequestro para morrer em queda livre não rola. Vi que tinha outra porta então verifiquei estava aberta mas para minha completa decepção era um maldito banheiro. A janela do manheiro era minúscula e igualmente alta o que também tornava inviável uma rota de fuga por esta janela. Tentei ficar calma pois não tinha como escapar agora. Eu tenho que ficar calma para pensar em como fugir...
Meu cérebro trabalhando mais do que nunca em toda a s sua vida quando me ouviu me dizer internamente para ficar calma ,parece que fez de proposito o contrario, pois me lembrei novamente que fui sequestrada e os motivos das pessoas serem sequestradas. 'Ai meu Deus!!! Roubaram meus órgãos!!" Então comecei a chorar mais. Tremendo mais do que nunca mas comecei a me apalpar para verificar se eu tinha alguma costura no abdômen. Não tinha corte e nem dor. Então me acalmei um pouco... Ué, não roubaram meus órgãos não vitais... então por que? Por que fui sequestrada?... Ai outro pânico surgiu... "Ai não! Me estupraram! Meu deus, meu deus eu fui violada!"... voltei a chorar compulsivamente. "Porra!!! Vai tomar no seu cu desgraçado!!!" Gritei como se meu sequestrador pudesse me ouvir e para extravasar a minha raiva. Então continuei chorando até cansar. Com dó e raiva por mim.
Acho que se passou uma hora quando a dor e o medo passaram e e comecei a questionar um pouco a minha situação. Então comecei a conversar comigo: 'Eu não estou com nenhuma dor... Eu ainda estou com meu vestido. Mas eu posso ser abusada e não sentir dor? Sim, existem casos de mulheres que possuem as suas primeiras relações e não sentem dor. Mas esses são casos raros e a mulher tem que consentir. Sim, com consentimento as paredes vaginais estarão lubrificadas o suficiente para não gerar dor na primeira penetração. Correto mas, esse caso não seria de alguém que consentiu? Sim, mas talvez alguém desacordado possa proporcionar ao corpo o mesmo tipo de preparo já que não esta emitindo nenhum sinal de perigo. Então faz sentido estar sem dor agora? Acho que faz. Sim acho que faz' então terminou o monologo para tentar determinar o motivo de estar sem dor. Mas outro logo começou: 'Tá... Mas porque ainda estou vestida? Eu não sei. Ele me abusou de roupa? Pode ter abusado. Mas eu estou de calcinha e sutiã ainda. Talvez ele não tenha te estuprado. Por isso você esta sem dor e com suas roupas. improvável, talvez ele tenha me despido e colocado elas de volta. Provavelmente sim. mas e se eu não fui. Você tem que verificar. Mas eu não quero confirmar que fui estuprada. Mas é quase certeza que você foi. Sim é verdade. Então eu não preciso olhar certo. Certo... Mas e se eu não fui? Você tem que verificar. Mas se eu confirmar que fui estuprada não vou me ajudar. Talvez ajude. Só vai me ajudar a chorar mais. Sim, mas você também vai se livrar da duvida logo. Então eu preciso verificar. Precisa. Então vou verificar'. Então após encerrar o monologo comigo decidi que deveria verificar se eu realmente fui abusada ou não. Eu estava mais inclinada para verificar meu estado do que com esperança de que o pior não tivesse acontecido.
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Raptada por um Alfa
RomantizmSe você esta cansado dos clichês de lobisomem contudo ainda assim ama ler este tipo de história então talvez esta seja uma história para você. É uma história levemente cômica, voltada para um publico adulto e também romântico. Taune (28) uma psiqui...