Ubbe Ragnarsson | Hvítr gown, nýr life

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— Você não pode realmente estar considerando isso! — Bjorn trovejou na pequena sala fechada

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— Você não pode realmente estar considerando isso! — Bjorn trovejou na pequena sala fechada.

Ubbe observou seu irmão mais velho - um homem que ele aspirou ser como toda a sua infância, um homem que ele ainda admirava também, independentemente de suas falhas.

— Claro que estou.

Bjorn bateu com a mão na mesa de madeira, fazendo-a tremer, enquanto sua voz tremia como um trovão na sala.

— Você está jogando seu futuro fora!

— Estou protegendo nosso futuro! — Ubbe estalou, finalmente se levantando, irritação vazando em seu tom. Ele encontrou os olhos azuis furiosos de Bjorn com seu próprio olhar resoluto — Precisamos de aliados, alianças, tudo para realizar o sonho do pai. Se este é o preço que devo pagar para realizar o sonho de Ragnar, terei prazer em fazê-lo. Não é sobre mim. É para o nosso povo.

Depois de um momento longo e tenso, Lagertha se empurrou da parede contra a qual ela e Torvi estavam encostadas. Deslizando para mais perto, ela se moveu para ficar na frente de Ubbe, lágrimas nadando em seus olhos. Gentilmente, ela segurou suas bochechas.

— Seu pai ficaria tão orgulhoso de você, Ubbe. Eu rezo para que os deuses o abençoem com felicidade nisso.

— Obrigado, Lagertha.

O alívio cresceu no peito de Ubbe. Se ele tivesse o apoio de Lagertha, sabia que Bjorn aceitaria.

Desde que eles fugiram de Kattegat e vieram para a Inglaterra, ele observou a escudeira envelhecer diante de seus olhos. Ele não pôde deixar de se perguntar se a alma dela ansiava por Valhalla e se reunir com Ragnar. Não que ele pudesse culpá-la. Ouvi-la falar de Ragnar e sua aprovação das ações de Ubbe, apenas solidificou ainda mais sua escolha.

Torvi falou, surpreendendo-o.

— Acho que Ubbe deveria fazer isso — quando Bjorn abriu a boca para intervir, ela voltou o olhar para o marido — Esta é a decisão dele. Ele pediu nosso conselho, mas cabe a ele. Precisamos de segurança e isso, embora não confiemos neles, pode fornecer essa segurança.

Bjorn bufou, cruzando os braços sobre o peito.

— Certo! Faça o que você quiser!

— Obrigada — Ubbe disse suavemente, olhando para toda a família que ele havia deixado neste mundo — Vou informar o rei Alfred agora.

Com um passo firme, ele deixou os aposentos que haviam recebido em Wessex. Depois de algum tempo tentando localizar o jovem rei, um servo que passava foi capaz de lhe dizer a localização de Alfred.

Felizmente, o rei estava em seu escritório particular, revisando as petições da guilda dos trabalhadores. Os guardas na porta permitiram a entrada de Ubbe somente depois que o rei gritou para permitir sua entrada. Com um olhar de animosidade desenfreada, quase implorando para que desse um motivo para expulsá-lo, os guardas abriram a porta para ele passar. Ubbe agradeceu com a cabeça, mas nunca tirou a mão da espada ao seu lado até que a porta se fechasse atrás dele.

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