História A Casa Isolada Na Floresta

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Bem, 4° capítulo acabou de sair do forno, vamo que vamo ler galera, ta muito foda !!!

Capítulo 4 : Estratégia.

Eu não conseguia pensar num jeito de sair daquela casa, qualquer plano que eu tinha, sempre dava errado, acabava comigo morrendo toda vez... Não estava conseguindo pensar numa coisa que daria certo. Retirei minhas mãos de meu rosto, ergui minha cabeça e me sentei no chão completamente, com meu rosto direcionado para o lado, piscando os olhos algumas vezes, movendo os mesmos para diversas direções, sei que se eu enxergasse seria tudo mais fácil, mas... Fazer o que né. Ouvi algumas batidas na porta, era o Johann me chamando, aquele cara não desistia de mim mesmo, ele queria se vingar de qualquer jeito, mas eu não iria deixar... Não...
—Michele... Venha cá... -ele dizia com uma voz meia fina, querendo chamar a minha atenção, só que não conseguiu.
Fiquei parada ali no mesmo lugar, mas depois me levantei daquele chão frio e com aquela cor meia opaca, já que tinha seu carpete num tom bem escuro... Segui para o sofá e me sentei, me curvando um pouco e apoiando os cotovelos na minha perna, logo colocando meu queixo sobre as mãos.
—O que vai fazer ai parada, vamos... Você precisa fazer alguma coisa, ele está la fora, agora com um arco e flecha, pronto para te matar, você não pode ficar parada, se mexa logo !
Ouvi aquelas palavras no meu subconsciente, cai ajoelhada no chão, fechando meus olhos e balançando a cabeça para o lado e pro outro, mas em seguida, erguia a cabeça, movendo meu olhar desta vez para a janela, mas não vendo nada, fazendo um pouco de força nas pernas ate ficar em pé. Andei ate a janela e apoiei minhas mãos na madeira da mesma, ficando em silencio para ouvir os barulhos la fora, era possível escutar o som dos passos do psicopata andando por ai, mas depois ele parava... Ouvi um barulho estranho de um fio sendo puxado, logo uma coisa sendo atirada e lembro que ele tinha um arco e flecha e me abaixo na hora, quando a tal flecha perfura o vidro da janela, me machucando um pouco com os estilhaços e a ponta do objeto atirado estava cravada na parede ao lado da televisao. Se eu não tivesse me abaixado, acho que seria o fim.
Fui me afastando da janela, engatinhando de costas para trás bem devagar, sentindo alguns estilhaços de vidro perfurando minha mão e volto a me encostar na quina, abaixando a cabeça e apertando a palma da minha própria mão, enquanto estava com os olhos fechados, pressionando meus lábios e sentindo um pouco de dor, mas abro meus olhos logo após, me levantando bem devagar, ate ficar em pé novamente, e viro meu olhar para esquerda e direita, tentando ouvir tudo a minha volta, mas estava novamente tudo em silêncio... Tudo tão estranho.
Fui guiada pelo meu subconsciente novamente, dando passos ate as escadas, subindo as mesmas, e abrindo uma porta na minha frente, entrando em um quarto depois fechando. Logo caminho mais um pouco e chego na janela, abrindo bem devagar, tentando não fazer muito barulho, ate que sinto a mesma travando, já que tinha aberto-a totalmente e apoio minhas mãos na madeira da mesma.
Engoli saliva a seco, eu estava meio que soando de nervosismo, e admito que estava com medo, mas não deixaria me abalar por isso. Subi naquela janela, saindo do quarto e ficando em pé nas telhas brancas de madeira, engolindo seco novamente, sempre ouvindo tudo e vou dando passos para o lado, andando numa pequena madeira que cobria uns canos da casa e chegava em outro telhado.
Johann havia me visto novamente, apontando sua flecha em mim, mas sem querer ele tinha acertado do meu lado. Ouvi a ponta da mesma se cravando na madeira e caiu no chão, mas como estava com folhas de arvore na mesma, havia amortecido minha queda. Me levantei rapidamente, o psicopata tinha me perdido de vista, mas começou a me procurar. Eu, corri mesmo mancando uma grade que tinha ali, subi a mesma e fui ate o telhado novamente.
O rapaz vinha ate aonde eu tava, eu ouvia seus passos. Ele tinha escalado a grade também, mas quando pos seu arco e flecha ali, apoiando sua mão na madeira, dou uma pisada na mesma, o cara cai no chão, gemendo de dor e apertando seus dedos que com certeza estavam quebrados. Me abaixei, pegando o arco, tinha apenas uma flecha...
Dou passos, me equilibrando um pouco nas madeiras, ate alcançar a janela e abro a mesma. Mas o homem tinha se levantado já e lançado uma faca, que havia cravado na pequena madeira que fazia a divisão da minha janela.
—Droga... -ele resmungava, balançando a cabeça. Andava para frente da casa, estudando a mesma, tentando achar algum lugar para abrir qualquer porta e entrar ali para matar aquela mulher.
Mais um homem tinha chegado ali, era o namorado da minha amiga, ela se chamava Emma, e ele tinha o nome de Robert. O mesmo olha para Johann, colocando as duas mãos na cintura e sorrindo pequeno.
—Voce é amigo da Michele ? -perguntou ao tal cara.
—Não não, é que eu sou um agente da policia disfarçado, tive uma missão para fazer, pra descobrir quem tinha matado uma mulher que passava por aqui, bem... Ate agora não identifiquei ninguém. -ele falava, coçando sua cabeça com a mão.
Robert estava achando tudo aquilo estranho, observou a roupa daquele cara e logo viu uma faquinha com sangue em sua cintura, presa no cinto.
—Ahm.. Mas não descobriu nada ainda senhor? -perguntou, se afastando bem devagar.
—Nao, ainda não... Mas quero descobrir, sabe... Pagamento alto.. -via ele se afastando, já sabia o que iria fazer, eu estava preparado para tudo, pus a mão no cabo da pequena faquinha de combate.
Robert pegava uma pedra, apenas uma porrada na cabeça do outro resultaria em morte. Dava um sorriso de canto, voltando a se aproximar dele, com a tal pedra escondida nas costas. —Ah, eu sei sim...você trabalha por dinheiro ou porque gosta?
Johann virava seu olhar para a direção da mão de Robert meio que rapidamente, pressionando os lábios e piscando os olhos. —Nao... Eu trabalho assim por que eu gosto, sabe.. ?
—É, eu sei.... -respondia Robert. Ficando mais perto dele, quando tinha tirado a mão de trás das costas para golpear Johann, o mesmo me golpeava com a faquinha, acertando um golpe certeiro no meu peito, a faca era pequena mas tinha perfurado meu coração. Morri ali mesmo, com meus olhos abertos, só que os mesmos revirados.
—Uhl... Você é pesado para poder ser carregado hein Rô... -o psicopata dizia, guardando sua faca novamente, puxando a perna de Robert e o levando para a moita, deixando ele ali e voltando para a frente da casa, ficando tacando pedrinhas na janela de Michele, olhando pra mesma, esperando ela aparecer. —Aparece, amor... vamos... Deixa eu te matar, vai..
Eu ouvi aquelas palavras, eu estava sentada naquele chão frio ainda, tentando ativar o arco, era difícil porque tinha que puxar um tal fio, pra poder prender numa madeira que tinha ali.
#Quebra de tempo.#
Enfim, após uns esforços, minhas mãos estavam bem vermelhas, machucadas, com sangue. Mas tinha conseguido travar aquele arco, eu tinha apenas uma flecha, tinha que dar um tiro que matasse aquele homem, ou... Um tiro para lhe deixar sem andar, mas como iria fazer isso ? Eu era cega... Apenas seguida pelo meu subconsciente nos momentos que mais precisava, e nas horas de desespero, mas eu não sabia se iria me ajudar num momento que apenas a mira iria resolver tudo, eu mesma não sabia o que fazer... Era muito ruim eu ser assim, me sentia uma inútil... Apoiei as mãos no chão, abaixando a cabeça e deixando algumas lagrimas rolando pelo meu rosto, estava chorando mais por desespero, não sabia mesmo como iria sair dali, nem sempre minha mente iria me ajudar, só que não dava para me virar sozinha nesses momentos... Vamos dizer que bem tensos.

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⏰ Última atualização: Jun 21 ⏰

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