História A Casa Isolada Na Floresta

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Eae galera, novo capítulo acabou de sair do forno ! Espero que gostem. ^^

Capítulo 2 - Capítulo 2 : Me Salve

Aquele homem misterioso ainda estava olhando para o corpo da minha amiga estendido no chão , ele se afastava e olhava para a porta , especificamente para aonde eu estava , já que tava agachada no chão chorando , ele passava a lâmina da faca no vidro da porta , era um puta barulho ensurdecedor e estava me deixando com dor de cabeça.
-Olhe pra mim... -disse aquele homem , que guardava a faca e batia com os dedos no vidro. Eu retirava as mãos da minha cabeça , mantendo minha cabeça direcionada para o chão , e ouço a batucada , logo viro meu rosto para a direção dele , com os olhos ainda com lágrimas. -Você não pode me ver e também não pode falar , né ? -perguntou ele.
Afirmei com a cabeça , sequei as lágrimas que ainda haviam em meus olhos , depois abaixei meu olhar.
-Abra aqui...me deixe entrar. -dizia , levando uma das mãos até a maçaneta da porta , girando a mesma para o lado , mas não conseguia abrir , até porque a porta estava trancada. -Destranque... -pedia.
Neguei , me sentei no chão e me afastei , apoiando as duas mãos naquele chão e afastei mais um pouco , tentando alcançar uma parede , mas logo parei e fixei a minha cabeça para a direção que o homem estava.
-Não vai destrancar , né ?
Neguei novamente , virando meu rosto para o lado.
-Rum... -murmurava , parando de batucar seus dedos na porta , dando meia volta e começando a andar , especificamente em volta da casa , procurando alguma abertura ou alguma porta aberta.
Me levantei do chão lentamente , pisquei meus olhos e encostei minhas mãos naquela parede que tinha a cor branca , virei meu rosto para a direção da cozinha e por coincidência , meu telefone que estava sob a bancada , apitou , por conta de uma mensagem que tinha recebido e virei para a entrada dali , comecei a andar e me aproximei da bancada , até que peguei meu telefone e ouvi uma voz em minha cabeça , que tinha a minha voz , dizendo tais palavras , que me deixou meio perturbada , por ter a mesma voz que eu tinha antes da doença ter me afetado.
-Ligue pra sua amiga que lhe mandou mensagem... -aquela voz meio que sussurrava em minha mente.
Levei meu dedo até a mensagem que estava na tela inicial do telefone e toquei na mesma , abrindo o teclado automaticamente.
-Faça uma chamada de vídeo, clique no canto superior direito que é aonde está com um ícone de um telefone e depois escolha a segunda opção, que é a chamada de vídeo. -aquela voz dizia novamente, parecia que ela podia ver as coisas, mas...ela é apenas meu subconsciente, então eu não entendo oque está havendo, eu apenas obedecia oque ela falava.
Fiz oque a tal voz falou, cliquei naquele ícone e depois na segunda opção, dava um sorriso pequeno ao ouvir o som da chamada e não demorava muito para a voz de Agatha sair do alto falante do telefone.
-Michele ! Oi ! E... -ela meio que paralisa ao ver meu rosto, aquela minha feição pedindo "socorro" e ela apenas ergue uma sobrancelha, opinando em não perguntar o porque eu estava assim... -Ahh, que bom que você ligou ! Eu queria te perguntar oque você vai fazer hoje, porque eu queria ir na sua casa ! Te mostrar algumas músicas que compus nesses últimos dias. -ela parecia que estava mais preocupada com as músicas dela do que comigo, mas sei lá..por que ela ignorou como eu estava nesse momento ? Eu mesma não sabia.
Posicionei o telefone em minha frente, sob a bancada e apoiada na parede, eu não conseguia falar por causa da doença, então fiz alguns sinais, tentando dizer alguma coisa e minha amiga arregala os olhos levemente, com certeza tinha entendido oque eu queria falar.
-Calma, você quer dizer que tem alguém andando em volta da sua casa, esperando ter uma chance de entrar e te matar ? -dizia assustada, logo colocava as mãos na boca e piscava os olhos diversas vezes, se inclinando um pouco para frente e forçando as vistas, vendo uma pessoa atrás de mim, a mesma tinha uma máscara cobrindo seu rosto, escondendo sua identidade.
-Michele..tem..alguém..atrás...de você...
Eu virava para trás, o tal homem me pegava pelo pescoço, andando ate a parede que estava atrás dele, mas não muito longe e dava passos ate a mesma, me colocando contra esta parede e olhava pra trás, olhando especificamente para o rosto da minha amiga e dava um sorriso pequeno, mas depois voltava a olhar pra mim e levava seus lábios ate minha orelha. Mas..como aquele homem tinha entrado na minha casa se tudo estava trancado ? Droga...
-Olha..a menina resolveu pedir ajuda para a amiguinha...
Fechei os meus olhos, admito que eu havia me arrepiado com a voz daquele homem no meu ouvido. Ele virava sua cabeça para o lado mais uma vez, mas olhando para trás, novamente para o telefone enquanto a minha amiga estava "assistindo" tudo oque acontecia ali dentro, ela estaria bem assustada por sinal. O rapaz virava sua cabeça para a minha direção, fixando aqueles olhos azuis nos meus que ainda estavam fechados, eu estava com medo, estava demonstrando isso, ele meio que gostava de me ver assim, moveu sua língua pela minha orelha, fazendo movimento bem devagar de baixo para cima até o lóbulo do local, aonde dava uma leve mordida e eu acabo por forçar de leve os meus olhos, fechando as mãos em formas de punhos e mordia meu lábio inferior com um pouco de força. Ele levava as suas mãos até os meus ombros, apertando o local ali e abaixando as alças de minha blusa, mas por alguma coisa, eu consegui meio que dar uma cabeçada nele e sai dali, correndo e subindo as escadas que dava caminho até um quarto, ao achar um, entrava e me "trancava" lá dentro, me sentando no chão e encostada na pilastra. O tal cara misterioso tinha ficado na cozinha, não sei porque, mas ele havia opinado em não ir atrás de mim, já que estava agachado com uma das mãos na testa, que tinha um pouco de sangue por causa do impacto e dava passos até meu telefone, virando a cabeça para o lado e olhando fixamente para o rosto da minha amiga ali.
-...
Ele se mantinha calado, observando a face de Agatha, ela estava bem assustada por sinal, dava para ver isso em seu rosto. Pegava sua faquinha e aproximava do telefone, mas logo acenava para ela, com um sorriso psicopata nos lábios e cravava esta faca no celular, mas depois tirava e lançava o telefone no chão, com um buraco no meio do mesmo.
-Mi..Che..le..
Sussurrava, Agatha que não estava vendo mais nada por seu notebook, já que oque havia ali era uma simples tela preta, com nada a mostra ali, apenas uma escuridão. O homem saia da casa pela porta da frente mesmo, caminhando em volta da mesma, como se estivesse andando em círculos pela casa, mas na verdade estava vendo se alguém chegasse ali, estaria observando na verdade.

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