Imagines parte dois Aemond Targaryen

montando um dragão

Aemond zombou da propensão de Aegon pelas prostitutas da rua da seda, mas quando se viu atraído por uma de suas atrações premiadas, sentiu-se um hipócrita.

ele a viu de relance no dia em que foi procurar seu irmão com Ser Criston. Aemond ficou na porta enquanto Cole conversava com a madame do estabelecimento e foi momentaneamente distraído pela visão do anjo andando pelo corredor dentro do bordel, visível atrás da mulher mais velha.

naquele dia ele não pôde ficar para investigar porque seus deveres o afastavam. mas com o passar dos dias, ele se viu obcecado pelo rosto que só vira por uma fração de segundo e pela forma delicada mal escondida atrás do vestido esvoaçante de seda que se espalhava pelo corredor.

ele sempre se imaginou como um homem zeloso, um homem que viveu sua vida de acordo com o código de honra que Cole lhe imprimiu em cada sessão de sparring e com a fé que sua mãe o guiou. mas com cada sonho que ele tinha sobre ela, ele encontrava sua determinação de ser aquele homem zeloso, enfraquecendo.

aqueles olhos, malditos olhos. havia algo de hipnótico neles, na forma como ela espalhava kohl sob eles para torná-los ainda mais sedutores. sua pele tinha brilho, apesar da falta de luz no interior do prédio.

ela o torturava todas as noites, invadindo seus sonhos sem se importar. ele a perseguia todas as noites, e ela ainda parecia evitá-lo pela manhã.

até que ele tivesse o suficiente. ele vestiu uma capa indefinida para andar pelas ruas sem ser reconhecido e caminhou até chegar ao mesmo bordel para onde seu irmão o havia levado anos atrás. parecia muito diferente no escuro, as portas estavam abertas convidativamente para um. quando Aemond passou por eles, viu que estava repleto de gente. homens sendo conduzidos por mulheres seminuas para áreas seccionadas por finos véus de linho, mulheres sendo abertamente agradadas por homens em almofadas estendidas no chão. ele podia até reconhecer alguns senhores da corte de seu pai, mas quando sua mente começou a julgá-los por sua presença, uma voz em sua cabeça o lembrou de que ele não era muito melhor que eles, por se encontrar escondido por aqueles corredores.

mas entre todos aqueles rostos, ele não conseguia vê -la . a ideia de que ela poderia estar dando prazer a algum homem em um desses cantos passou por sua cabeça, e ele teve o desejo de sair furioso dali. mas naquele momento ele foi reconhecido pela mesma prostituta que seu irmão havia escolhido para ele anos atrás. "meu príncipe, estou muito feliz por você agraciar meu estabelecimento mais uma vez." o sorriso dela lhe pareceu mais decadente do que gracioso. "Hum." ele apenas cantarolou em resposta, os olhos ainda procurando por sua figura específica. "Você gostaria de ver a seleção de prazeres que podemos lhe proporcionar esta noite, ou..." ela olhou em volta para onde ele estava examinando a sala, "... você está procurando alguém mais específico ?"

como Aemond deveria explicá -la para essa mulher? ele não tinha nome, apenas uma memória vibrante em sua mente. felizmente, ele não precisava. porque de repente um silêncio pairou sobre os procedimentos, e todos os olhos se voltaram para o centro da sala onde, numa plataforma ligeiramente elevada, ele a viu. parecia que essa era uma apresentação esperada ansiosamente pelos clientes.

os músicos então começaram a tocar seus instrumentos para acompanhar a batida com que ela movia o corpo enquanto dançava. lentamente no início, cada movimento de suas mãos era deliberado. sua cintura, exposta no vestido que ela usava, exibia suas curvas com o jeito que balançava. e aqueles malditos olhos. que precisava de vinho quando aqueles olhos eram inebriantes o suficiente para vencer qualquer vermelho dornês. a prostituta mais velha não percebeu como seu olhar não a abandonou. "ah, S/n... ela é nossa joia, aquela... a melhor que você pode encontrar em qualquer lugar na rua da seda. a oportunidade de pelo menos uma noite com ela está esgotada com luas de antecedência. "Não tenho luas para desperdiçar e não sou um homem particularmente paciente. Dinheiro não é objeto." ele afirmou, sua voz perigosamente baixa enquanto seus olhos seguiam de perto cada passo sedutor. "Claro, meu príncipe." a mulher mais velha pareceu sorrir ao pensar no ouro puro que seria capaz de arrancar do príncipe.