Imagines parte dois Aemond Targaryen

que coisa perversa de se fazer, (deixar-me sonhar com você)

Você manteve o ângulo sombrio da sala que reivindicou desde que apareceu pela primeira vez no baile, feliz porque a realeza apareceria muito mais tarde naquela noite para permitir que o resto dos senhores e damas se socializassem.

Isso, obviamente , estimulou seu pai a bancar o cortesão enquanto você se escondia longe com um copo de cidra espumante para fingir que estava ocupado.

Você estava... ansioso com esta jornada, para dizer o mínimo, e seu golpe de gênio criativo foi totalmente sufocado; durante toda a viagem, nem mesmo a ideia de novas paisagens fez com que você pegasse o carvão, para grande preocupação de seu pai.

'Você não tem nada a temer, minha querida' ele havia falado gentilmente, dando um tapinha gentil em sua coxa '... você é tanto quanto todas as damas no baile, e se você teme que eu possa vender sua mão ao melhor ofertante, você está muito enganado! Escolherei um pretendente apropriado para você'.

'Obrigado, pai' você tentou responder com um sorriso engessado, enquanto fazia uma careta diante de sua própria ingenuidade ao acreditar que ele poderia ter que examinar um príncipe como seu futuro pretendente.

Aemond não tentou revistar você novamente durante sua estadia em sua casa, pois ele saiu no dia seguinte com sua mãe.

A rainha Alicent lamentou com seu pai sua ausência nas refeições, pois achava você 'uma menina tão querida e queria conhecê-la melhor' , mas você mentiu fingindo uma indisposição estomacal.

Você poderia dizer que seu pai sabia que algo aconteceu entre você e a realeza, mas ainda assim, negar tal convite, teria sido uma ofensa que você não poderia permitir como um senhor e uma senhora menores.

Conseqüentemente, você se escondeu como um rato de cozinha em um ângulo, esperando desesperadamente que ninguém notasse você.

Algumas senhoras passaram por você com risadinhas e cheiro de lírios frescos, e um senhor mais velho convidou você para dançar, ao que você respondeu convidando seu pai.

O sorriso malicioso do homem foi imediatamente interrompido quando ele se mudou para outra senhora e por uma boa hora sua própria distração foi garantida por uma observação precisa do seu entorno, pois você poderia ter deixado para trás seus carvões, mas você tentou imprimir qualquer detalhe e decoração em sua mente, já que você ficou totalmente impressionado com a grandiosidade da Fortaleza Vermelha.

Você quase desejou poder se esgueirar para procurar todas as passagens sobre as quais Aemond havia lhe contado nas cartas, enquanto perguntava se ele havia descoberto algum dos segredos de Maegor.

Ainda assim, tal coisa teria sido imprópria para uma dama, e não era possível livrar-se do medo de ficar cara a cara com o príncipe.

Teria sido estranho, pois você prometeu deixá-lo em paz e aqui estava você na própria casa dele.

Você não teria invejado ele por considerá-lo um admirador maluco, embora não tivesse nenhuma intenção de persegui-lo.

É por isso que você ficou preso no seu lugar, completamente abalado em sua crença e autoestima.

Mas de repente uma mão foi jogada bem debaixo do seu rosto e você prontamente ergueu a cabeça para encontrar o rosto de um menino: ele não era bonito com um nariz avermelhado e grande, embora sua figura fosse ágil contrastando muito com sua cabeça maior.

Ele também não era feio, com olhos castanho-esverdeados e um sorriso gentil.

Ele devia estar apenas alguns anos acima de você e você não pôde deixar de ficar surpreso por ele ter notado você.