Capítulo 7

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We will, we will rock you

We will, we will rock you

A música alta chegava ao meu vestuário e eu me vestia calado, concentrado em não correr dali e me esconder em algum canto do Himalaia. Huaisang me olhava ansioso, ele tinha dito que não ia mais me ajudar em nada, mas dessa vez, dessa última vez, ele estaria ao meu lado, pro que desse e viesse.

Eu comecei a enrolar as gazes pelas minhas mãos e pulsos e quando terminei, olhei para o meu treinador esguio com um nervoso horrível me consumindo.

"Huaisang..." Eu disse, rindo um pouco. "Se algo der errado, cobre os setenta mil e dê metade para o Wei Ying. Entendeu?" Ele pareceu ter sido ofendido por mim e levantou-se, me dando uns tabefes.

"Lan Zhan, seu idiota, você não vai morrer ou entrar em coma, está entendendo?" Ele berrou, revoltado. "Arg! Você me irrita. Vou estar lá fora, venho te chamar na hora da luta." E saiu, me chamando de idiota uma última vez.

Fiquei no banco sentado, passando os dedos pelo meu short de seda falsificado. Então fechei os olhos, tentando pensar em alguma música bonita, mas eu não me recordava de nenhuma realmente. Eu abri os olhos com uma batidinha na porta, e eu pensei que fosse o Huaisang querendo me abraçar e dizer que se eu morresse, ele morreria também...

Mas ele sabia que o local não estava fechado e então eu supus que deveria abrir e ver quem era. E quando eu abri, eu tive a surpresa agradável de ver o Wei Ying na minha frente. Ele entrou, um sorrisinho nervoso no rosto e me abraçou com força antes mesmo de eu fechar a porta, o que tive que fazer com o pé.

"Pensei que você não ia ver a luta." Eu disse, abraçando-o da mesma forma, cheirando o seu cabelo macio.

"Não pude não vir..." Ele falou, mordiscando o meu pescoço e acariciando as minhas costas. "Que horas começa a luta?" Ele finalmente se afastou e me olhou nos olhos.

"Acho que daqui uns vinte minutos, por quê?" Ele deu mais uns três passos para trás e trancou a porta, retirando o sobretudo que vestia, mostrando a roupa branca que ele usava no hospital. Provavelmente tinha vindo de lá.

"Porque eu estava pensando em te dar um incentivo para lutar melhor."

Ele começou a abrir os botões um a um de sua camisa social e eu cheguei perto dele, o abraçando pela cintura e o beijando com força, meu rosto virando e encaixando no seu desesperadamente.

Wei Ying passou as mãos pelos meus braços e escavou os músculos até conseguir um apoio e foi me empurrando até a bancada do vestuário, me fazendo sentar e sentando no meu colo em seguida. E eu fui tirando as peças claras de seu corpo uma a uma, com medo de rasgá-las em empolgação.

Provocante, ele roçou seu quadril sobre o meu e eu senti minha peça fina de roupa não servir para mais porra nenhuma, a ereção se formando tão rápido que eu tive que afastá-lo para retirar meu short e sua jeans branca com pressa. Ele voltou a sentar sobre minhas coxas, desejoso, e eu não pude deixar de ofegar, de querer que ele sentasse no meu membro duro e acabasse comigo.

E ele fez isso, oh sim, ele fez. Ele ergueu-se um pouco e, apenas depois de uma breve preparação, dolorosamente, foi sentando em mim devagar, enquanto eu o abraçava com força, afagando-lhe a cintura. Quando ele finalmente desceu o corpo, escondendo-me dentro de si completamente, ele me olhou nos olhos e me beijou carinhosamente, acariciando o meu rosto.

Eu o segurei pelos quadris e ele começou a movimentar-se lentamente, subindo e descendo seu corpo sobre o meu, gemendo vez ou outra, os olhos sempre fechados, me enlouquecendo só de olhar para ele.

Então, do nada, ele inclinou-se para trás, apoiando as mãos na bancada e começou a subir e descer com força, seu corpo exposto para mim de uma forma que eu nunca tinha visto e eu gemi alto, empurrando-me com a mesma força, perdendo o controle. Uma batida forte na porta me fez parar um pouco e Wei Ying me olhar.

Menino de OuroOnde histórias criam vida. Descubra agora