Capítulo 1

346 32 2
                                    

Pov : Narrador

Aos 17 anos, Apólo começou a fazer a terapia hormonal, aos 18 o pai dele, colocou para fora de casa. A mãe do Pellegrini apenas observou a cena e não fez nada. No mesmo ano ele se mudou para New York, consegui uma bolsa de estudos na FIT. Olhando a vista do pequeno apartamento que conseguiu alugar. Aos 23 anos de idade, Apólo Pellegrini se convenceu que o amor é apenas um projeto para os escritores, produtores de cinema ganharem mais dinheiro. Seu apartamento só tem três cômodos, um quarto, uma sala junto com a cozinha e um banheiro, é pequeno mas é tudo que ele conseguiu apenas com a mesada que a avó o enviava da Itália. Suspirou, pegou seu pequeno caderno e começou a desenhar alguns croquis. A cada pequeno rabisco as memórias da sua infância vinham a sua cabeça. Estava tentando fazer uma coleção, mas nada vem em sua cabeça, se levantou da cadeira velha de madeira, se escorou perto da janela e observou as pessoas andando na rua. Os casais abraçados, as crianças correndo de um lado para outro, os idosos observando a vida das pessoas. Os ladrões na espreita para agarrar suas vítimas.

O celular em cima da mesa vibrou indicando a hora de dormir, amanhã será o primeiro dia na FIT. Poucos passos ele já está no quarto, abriu o guarda roupa e vestiu um pijama preto, deitei na cama e se alonga para apagar o abajur que estava no Criado-mudo. A segunda-feira chegou, a aula estava prestes a começar, Apólo estava atrasado, ele corria pela calçada para chegar o mais rápido na faculdade. O rapaz passava na frente da empresa dos Bianchi. Onde Hailee ia saindo junto com seus seguranças, Apólo acabou esbarrando na estrela que acabou caindo levando o rapaz junto. A Steinfeld caiu em cima do estudante que ficou preso naquele olhar angelical, sexy e penetrante, o jovem ficou encantado pela mulher pois nunca havia visto uma mulher tão linda.

– Me solta! – Ela bateu em cima dos peitos do rapaz e se levantou com ajuda dos seguranças.

Os seguranças levantaram o rapaz com uma força fazendo praticamente de boneco.

– Eii, me solta! – Hailee mexeu a cabeça e os seguranças soltaram o rapaz.

– Quem é você? – Hailee indagou olhando o rapaz de cima para baixo.

– Ninguém! – Ele limpou as mãos na calça e saiu andando para longe da mulher.

Haiz colocou os óculos escuros e entrou no carro. Agora vamos falar sobre os Bianchi, Os Bianchi, eram à família mais conhecida na Europa. Lorenzo, Kylie e Hailee. São os filhos do maior empresário da Itália e de toda Europa, Matteo e sua esposa Antonella. As fotos que tinham da família era apenas uma fachada de felicidade. Pois eles eram o puro caos e dor de uma família. Matteo é aquele espécie de homem que nem o diabo quer.

Lorenzo é o filho mais velho, ele é empresário. Todos os homens da família é obrigatório a ser,  é tradição de família. Ele conta de uma das empresas, mas como todos os seres normais, ele tem segredos que jamais sua família imagina. Pois os Bianchi é mais que uma família tradicional, és a realeza, vários membros da família é casados com príncipes, princesas, duques, rei e rainha da Europa. Kylie, é irmã gêmea do Lorenzo. Ky como os pais a chama, é uma cópia do pai. Ela é firme e não tem medo de ir atrás do que quer, conhecida por seus funcionários pôr Cosplay. Porque eles dizem que ela é uma cópia do próprio demônio. Mas será? Será que ela é a cópia do pai? Todo mundo tem história escondida dentro do seu coração, que nem sempre fala. Personalidades que jamais poderem mostrar.

Já Hailee a mais nova, mas algo sobre ela que ninguém imagina. Haiz foi expulsa da própria casa quando vazou um vídeo dela beijando uma mulher. Então seu pai queimou as fotos e qualquer resquício da sua existência na vida dos Bianchi. A jovem morena se ergueu da lama, como a flor lotos que nasce da lama. Ela construiu seu próprio nome. Pietra acabou criando um nome artístico que ninguém nunca mais lembrava dela como uma Bianchi. A alguns anos ela se mudou para Los Angeles, mas por causa de sua profissão ela acabou comprando uma casa em New York.

O Pellegrini chegou na universidade, na sua sala estava silenciosa. Os estudantes estavam concentrados nos seus notebooks, mas um rosto chamou atenção do Pellegrini, a garota perto da janela, com cabelos castanhos e olhos verdes azulados, a menina estava com um vestido branco que era bem solto. Apólo se virou para trás, os olhos castanhos da professora foram diretamente nos verdes do estudante que estava em pé.

— Sente-se, iremos começar a aula. ‐ A mulher de um pouco mais baixa do que o Pellegrini, mandou com voz firme.

Sarina Schultz uma professora super dedicada e elogiada na sua profissão, dava aula na faculdade por gostar de passar seus conhecimentos para outras pessoas. A mulher era dona da empresa Fleur de Lis.
Uma das mais conhecidas do ramo da moda, Sarina foi criada pela avó, pois seus pais foram mortos no dia seguinte ao nascimento da filha.

A morena começou a escrever na lousa e todos os alunos a acompanham, Apólo ficou no fundo da sala na frente dele estava Bella, a morena dos olhos mais bonitos da universidade olhava para a linda professora que parecia uma modelo.

Horas depois...

A alguns metros do mar, uma garota observa o lindo mar, ela estava deixando seus sentimentos sair, seus pensamentos estavam todos inquietos, mas tá tudo bem, não precisamos sempre parecemos forte o tempo inteiro. A garota olhou para o lado e viu um Jovem deitado na areia, Hailee reconheceu logo de cara quem era, ela ficou um pouco surpresa por vê-lo ali, ela andou e se sentou ao lado dele.

— Me esperando para receber um  autógrafo?

Ela questiona olhando para o rapaz que estava com os olhos verdes fechados.

— Não, nem se quer eu te conheço.

Ele a responde, mas continua com os olhos mais lindos que as estrelas fechados.

— Você me derrubou ontem, e é meio impossível, ninguém me conhecer. Todos me conhecem.

Ela afirma, ele abriu os olhos e suas pupilas dilataram ao ver aquela mulher de cabelos pretos ondulados, os olhos castanhos esverdeados, os lábios carnudos, pele branca.

— Mas eu não sou todos.

Ele falou e o contato visual foi mantido, ela sorriu pois era a primeira vez que aquilo aconteceu e era um bom pois ela poderia ser ela mesmo, pois ela não precisava entrar sempre no personagem de cantora feliz o tempo todo.

Não era para ser assim Onde histórias criam vida. Descubra agora