2 | O ENCONTRO

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Depois de uns 5 minutos eu só sinto uma mão pegando na minha cintura me puxando pra trás, rapidamente viro pra frente e...

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Vitória Cristina

-- Você dança demais gatinha. -- um homem ainda com a mão na minha cintura, diz se aproximando de mim, como se quisesse mais contato comigo.

Não vou mentir, ele é muito bonito, e pelo o que tá parecendo ele se interessou por mim, e como eu quero viver algo novo, por que não tentar né.

-- Prazer, Luan. -- ele se apresenta e se afasta um pouco de mim me estendendo a mão, pelo menos ele é educado. -- E você gatinha, Qual é o seu nome?

-- Vitória, prazer. -- estendo a mão de volta.

-- O que uma princesa filhinha de papai faz em uma balada da periferia? -- ele me pergunta bem curioso, até da pra entender essa curiosidade afinal da pra ver de longe que eu tenho dinheiro.

-- Sei lá, talvez experimentar uma coisa nova. -- falo fazendo pouco caso.

-- Os ricos tem umas vontades nada a ver né. -- ele fala e eu rio com o que ele falou, afinal ele está certo. -- Vem vamos beber alguma coisa, eu pago pra você.

-- Não precisa, eu pago. -- eu falo enquanto ele me puxa pra perto do balcão. -- Eu sei que você tem dinheiro, mais deixa eu ser cavaleiro donzela. -- ele fala como se isso fosse realmente importante pra ele, eu dou risada e deixo ele pagar.

Ficamos conversando enquanto bebemos, e até então ele deu em cima de mim mas nada demais, eu não sei o que ele realmente quer comigo mas, eu quero saber até onde isso vai.

-- tá, a gente está conversando uns 30 minutos e você não vai me dar nem um beijo? -- falo me aproximando dele pensando que ele iria me beijar mas...

-- calma gata, você é gostosa mas não faz o meu tipo. -- ele fala e eu fico confusa. Se ele não queria me pegar, o por que ele tava falando comigo a um bom tempo? -- não sou eu que quer você, é outra pessoa. Vem comigo -- ele me puxa em direção a essa tal pessoa que eu tô muito curiosa pra saber quem é.

......

-- Aqui está a ela, chefinho. A garota mais linda da balada. -- ele fala me colocando do lado dele. Eu acho que é pro cara q tá me olhando de cima a baixo, me ver melhor.

-- Ahh parabéns Luan vc escolheu muito bem -- o cara se levanta do sofá q estava sentado, e vem na minha direção lentamente. -- e qual é o nome dessa bonequinha? -- ele pergunta me olhando
Como se quisesse me comer, eu sou tão gostosa assim?

-- Vitória Cristina, mais pode me chamar de vitória. -- falo confiante, e parece q ele gostou disso. -- que nome lindo bonequinha, acho que temos muito o que conversar. -- ele me olha com um olhar penetrante, a beleza desse garoto não está escrito, os nossos olhos se encontraram como se fosse duas peças se encaixando.

-- também acho. -- falo quebrado o silêncio que estava entre nós. -- vem aqui bonequinha. -- ele fala me puxando pra perto do sofá. -- senta aqui -- ele fala sentando no sofá e fazendo um gesto  indicando que era para eu sentar no seu colo, e como uma garota muito louca, é claro que eu sentei né.

.......

-- Você já fez mil perguntas sobre mim, mas você ainda nem disse o seu nome. -- falo óbvio, ele já perguntou um monte de coisa minha e nem me falou o nome dele, como que eu posso estar conversando com a pessoa que eu nem sei o nome!!

-- Desculpa bonequinha, meu nome é Gabriel. Estava tão entretido com a nossa conversa que até esqueci de me apresentar.

-- nome bonito, mas por favor para de me chamar de bonequinha. Eu não sou uma criança. -- falo já um pouco estressada com esse apelido. -- desculpa vitória, eu gosto de dar apelidos para garotas gostosas que nem você. -- eu não sei o por que mas a minha buceta começou a dar sinais que não deveriam depois que ele falou isso. -- você quer que eu te chame de que vitória? -- ele pergunta mexendo no meu colar. -- que tal baby Girl? -- ele pergunta ainda segurando o meu colar, mas agora ele olha o que está escrito que é baby girl.

-- Bem melhor doque bonequinha! -- falo rindo e ele ri junto comigo. Aí por que eu quero tanto beijar esse menino em ?

-- Então baby girl, está aqui para aproveitar uma noite que nunca experimentou antes é. -- ele fala se aproximando do meu rosto como se quisesse me beijar. -- Isso mesmo. -- me aproximo também, ficando a centímetros a distância dos nossos rostos.

-- Sabe de uma coisa baby, eu não costumo transar com meninas que acabo de conhecer, mas com você no meu colo isso se torna meio difícil. -- ele fala acariciando o meu rosto. A minha buceta já estava dando sinais demais, e eu já sabia muito bem o que ela queria.

-- Então pelo menos me beija. -- falo cheia de vontade de beijar aquela boca. -- Ahh baby, isso só me faria, querer te fuder mais. -- ele me fala deslizante a sua mão até a minha bunda. --Então me fode. -- falo já com a buceta molhada. Eu não acredito que vou volta pra casa molhada sem ao menos uma dedada.

-- As coisas não funcionam assim baby, mas eu posso abrir uma exceção para um beijo. -- ele fala apertando a minha bunda com força, da pra ver na cara dele que ele também está cheio de tesão. -- Então está esperando o que pra me beijar? -- falo já agoniada.

-- É assim que eu gosto. -- ele me acaba com a distância dos nossos lábios, me dando um beijo, os seus lábios macios encostados no meu, é como um paraíso. Logo ele pediu passagem com a língua e logo eu cedi. As nossas línguas explorando cada canto das nossas bocas em um beijo lento,  que logo vira um beijo mais quente só que tivemos que nós separar por conta da falta de ar.

-- Você tem que chegar que horas em casa ? -- ele pergunta olhando no fundo dos meus olhos. -- antes das 07h. -- falo meio empolgada pelo o que está por vim.

-- então vem comigo! -- ele me puxa em direção a saida da balada. Deduzo que ele está me levando para o seu carro. Aí meu Deus será que eu vou ter uma noite inesquecível?

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