your safety (Taylor Swift and you)

capítulo vinte e cinco

Quatro dias se passaram desde a provocativa noite que S/n teve com Gal, e Taylor estava uma verdadeira montanha-russa de emoções.

O ciúmes continuava a consumir Taylor. Cada vez que ela via as manchetes ou as fotos de S/n e Gal, seu coração se apertava. A ideia de S/n, a pessoa que ela ainda amava profundamente, estar envolvida com outra pessoa, especialmente uma celebridade tão notável quanto Gal, era quase insuportável.

Taylor sentia uma crescente insegurança. Será que S/n realmente estava seguindo em frente? Ela começou a questionar seu valor e a se comparar com Gal, uma mulher incrivelmente talentosa e carismática. Isso abalava sua confiança e a deixava vulnerável.

A tristeza era uma constante. Taylor lembrava-se dos momentos felizes que compartilhou com S/n e sentia a dor da perda como uma ferida aberta. As memórias das risadas, das conversas íntimas e dos momentos de carinho a assombravam.

Havia também um sentimento de raiva. Taylor se sentia traída e usada pela forma como S/n provocou seus ciúmes de propósito. Ela estava frustrada porque, apesar de tudo, ainda amava S/n e queria consertar as coisas.

Em meio a tudo isso, Taylor não conseguia deixar de sentir uma esperança persistente. Ela ainda acreditava que havia uma chance de reconciliação. A determinação de reconquistar S/n e provar que ainda a amava de verdade a motivava a continuar lutando.

Taylor passava horas refletindo sobre seu relacionamento com S/n. Ela analisava o que deu errado e o que poderia ter feito de diferente. As noites eram especialmente difíceis, e frequentemente ela se encontrava olhando para o teto, perdida em pensamentos sobre o que o futuro reservava para elas.

A música se tornou seu refúgio. Taylor canalizava suas emoções nas canções que escrevia. Os shows, antes um fardo, agora eram uma válvula de escape onde ela podia expressar sua dor e frustração. Cada letra era uma confissão, cada melodia um lamento por tudo que havia perdido.

Apesar de suas performances estarem mais emotivas e intensas, o público respondia positivamente, sentindo a autenticidade e a vulnerabilidade em suas apresentações. No entanto, para Taylor, cada show era um lembrete doloroso do vazio que sentia sem S/n ao seu lado.

Taylor sabia que precisava tomar uma decisão sobre como seguir em frente. As provocações de S/n a deixaram mais confusa, mas também mais determinada. Ela precisava encontrar uma maneira de lidar com seus sentimentos e decidir se deveria lutar por S/n ou começar a aceitar a possibilidade de que talvez fosse hora de seguir em frente, mesmo que isso parecesse impossível naquele momento.

Naquela noite, em um dos shows mais aguardados da turnê de Taylor, a energia no estádio estava eletrizante. A multidão gritava e cantava junto, as luzes piscavam, e a música reverberava através de cada fibra dos corpos presentes. Taylor estava no meio de uma das suas músicas mais emocionantes, completamente absorta na performance, quando algo na multidão chamou sua atenção.

Ali, na primeira fila, estava S/n. Seus olhos se encontraram e, por um momento, o tempo pareceu parar. S/n estava sorrindo para ela, um sorriso que carregava uma mistura de apoio, esperança e amor. Taylor sentiu seu coração quase parar, um misto de surpresa e emoção a invadindo.

Ela tentou continuar a cantar, mas sua voz falhou por um segundo. A plateia, confusa, começou a murmurar, mas Taylor rapidamente recuperou o fôlego, embora sua mente estivesse a mil.

Terminada a música, ela deu um passo para trás, respirando fundo, ainda em choque ao ver S/n ali. A adrenalina corria em suas veias enquanto ela tentava processar o que estava acontecendo.

— Gente, eu... — Taylor começou, a voz um pouco trêmula, mas logo ganhou força. — Eu preciso compartilhar algo com vocês.

A multidão ficou em silêncio, atenta, enquanto Taylor se dirigia ao centro do palco.