00, Prólogo

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JI YEON ESTAVA SENTADA SOZINHA no jardim do colégio Jooshin, um lugar tranquilo onde ela podia se esconder da pressão constante de sua vida social e familiar. Com os fones de ouvido, ela tentava bloquear o mundo exterior enquanto lia um livro de poesia. De repente, uma sombra bloqueou a luz do sol. Ela levantou os olhos e viu o novo estudante bolsista, parado diante dela com um sorriso amigável.

— Você se importa se eu me sentar aqui? — perguntou ele, apontando para o espaço ao lado dela.

Ji Yeon franziu o cenho, claramente irritada com a interrupção.

— Prefiro ficar sozinha, se não se importa. — respondeu sincera.

— Tudo bem. — In Han não se abalou. — Vou ficar em silêncio, prometo.

Ele se sentou ao lado dela, tirando um livro de sua mochila. Ji Yeon suspirou, tentando ignorar sua presença e voltar ao seu livro. Mas a curiosidade a venceu.

— Tem vários outros lugares por aqui, por que se sentar justo ao meu lado? — perguntou ela, olhando-o de soslaio. Sabia que aquilo iria chamar atenção dos outros alunos e o que ela menos gostava era disso.

— É que eu gosto de boas companhias e achei que poderíamos ser amigos. Temos a maioria das aulas juntos — respondeu ele.

— Amigos? — Ji Yeon riu sem humor. — não estou interessada em novas amizades. Além disso, você não me conhece, como sabe que eu sou uma boa companhia?

— Entendi, — ele assentiu, ainda sorrindo. — mas sobre amizades, nunca é tarde para mudar de ideia. E... sei que é uma boa companhia porque tem bom gosto para poesia. Isso diz muita coisa sobre alguém. Eu sou o Kang In Han, é um prazer, Song Ji Yeon.

A garota Song encarou a sua mão estendida por alguns instantes, curiosa.

— Não é assim que as pessoas da alta sociedade cumprimentam? — ele franziu o cenho, confuso, quando ela não apertou sua mão. — eu ainda estou aprendendo sobre esse novo mundo.

— Então já me conhece — ela constatou, ainda sem responder ao cumprimento e In Han baixou a mão.

— Não, eu sei o seu nome. É diferente. — ele respondeu. — mas algo me diz que você é uma pessoa interessante, e eu gostaria de conhecê-la.

A Song franziu a testa e apenas resolveu ignorá-lo, voltando a dar atenção ao próprio livro, enquanto o garoto ao seu lado sorria satisfeito apenas por estar tão próximo a ela.

Com o passar dos dias, In Han parecia estar em todos os lugares onde Ji Yeon ia. Ela o via na biblioteca, no refeitório e até mesmo nos corredores entre as aulas. Sempre com aquele sorriso amigável e uma atitude positiva que a deixava confusa e frustrada. Apesar de receber avisos nada amigáveis dos amigos mais próximos de Ji yeon, In Han não conseguia parar de observá-la. Era mais forte do que ele.

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