onde eu faço os pedidos de vcs sobre o universo de crepusculo COMO UMA BOA FAN EU NÃO ME CONTENTO SO CO FILME NÉ TEM QUE TER IMAGINE (pedidos fechados )
victoria estava perdida em um abismo de dor e desespero desde que perdeu James. Seu companheiro, seu parceiro de vida e de batalha, foi arrancado dela de uma maneira brutal e irreversível. Ela não conseguia aceitar a ideia de viver em um mundo sem ele.
A dor era insuportável. As noites eram intermináveis, assombradas por lembranças e pesadelos de sua perda. O desejo de acabar com tudo, de encerrar sua própria existência, crescia a cada dia. E assim, em um momento de desespero absoluto, Victoria subiu até o topo de um penhasco alto, não muito longe de onde tudo começou com os Cullen.
O vento cortava seu rosto enquanto ela olhava para o abismo diante dela. O oceano batendo violentamente contra as rochas abaixo ecoava seus pensamentos tumultuados. Ela fechou os olhos e respirou fundo, pronta para se libertar da dor que a consumia.
No instante antes de se jogar, um rugido selvagem rasgou o ar. Um lobo enorme, com um pelagem de um vermelho profundo e olhos queimando com uma intensidade feroz, apareceu diante dela. Victoria congelou, seu coração batendo com força contra seu peito.
A loba olhou diretamente nos olhos de Victoria, como se lesse sua alma ferida. Ela não era como qualquer lobo que Victoria já tinha visto. Havia algo de sobrenatural nela, uma presença que transcendia as criaturas comuns.
O lobo avançou lentamente, sem fazer nenhum movimento ameaçador. Victoria, sem saber o que fazer, recuou um passo, o desespero ainda pesando em seus ombros. Mas a loba não mostrou sinais de agressão. Em vez disso, ela emitiu um som baixo e reconfortante, quase como um rosnado suave.
Com um movimento determinado, a loba se aproximou ainda mais e, com cuidado, colocou a pata dianteira sobre o peito de Victoria. Era um gesto de proteção, de empatia. A dor nos olhos da loba era palpável, ecoando a própria dor de Victoria.
Em vez de sentir medo, Victoria sentiu uma onda de emoções misturadas: confusão, surpresa, e algo que ela não havia sentido por muito tempo - compaixão. Ela olhou nos olhos da loba, vendo a sabedoria e a força naquele olhar selvagem.
Lentamente, Victoria se ajoelhou, sentindo as lágrimas escorrerem por suas bochechas. A loba não se afastou. Em vez disso, ela permaneceu ao lado de Victoria, oferecendo um conforto silencioso e uma presença que era estranhamente reconfortante.
Horas se passaram enquanto Victoria e a loba ficavam juntas no topo do penhasco. O sol começou a se pôr no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa. A loba finalmente se afastou, mas não sem antes lançar um último olhar de compreensão para Victoria.
Com um suspiro pesado, Victoria se levantou lentamente. Ela sabia que aquele encontro mudara algo dentro dela. A dor ainda estava lá, mas agora havia uma centelha de esperança, uma promessa de que talvez, um dia, ela pudesse encontrar uma maneira de seguir em frente.
Enquanto caminhava de volta para a cidade, Victoria olhou para trás uma última vez, vendo a loba desaparecer na floresta. Ela não sabia quem ou o que aquela loba era, mas sabia que, de alguma forma, ela havia sido salva naquele momento crucial.
E assim, com uma nova determinação, Victoria voltou seu olhar para o futuro incerto, sabendo que ela tinha mais uma chance de encontrar seu próprio caminho neste mundo sombrio e misterioso.
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