Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Millicent Hingttower, 106 d.c
– Porque está tão irritada Rhaenyra? – pergunto novamente, me aproximando da platinada.
– Você é a minha melhor amiga, deveria ter me contado antes! – a platinada fala, quase como se fosse uma desculpa qualquer, oque eu obviamente percebi.
– Sei... eu não sabia antes também, Alicent veio a me contar esta manhã. – Falo passando pela garota e me sentando em uma poltrona. – Como foi que você entrou aqui? – pergunto ao me lembrar que estávamos no meu aposento que deveria estar fechado.
– Eu vim pelas passagens – a platinada fala olhando a nova decoração do meu aposento. – Desde quando você é tão apegada a fé dos sete? – ela fala estranhando, eu não era tão fã ou devota dos sete com minha irmã ou minha casa, pra ser sincera, nem simpatizava com essa fé, muito menos com quem a seguia tão cegamente.
– Não sou, mas meu pai ordenou que mais tapeçarias e símbolos fossem colocados aqui, já que eu mudarei de aposento. – falo esfregando a testa, tudo aquilo estava me dando dor de cabeça.
Depois de algum tempo conversando com minha amiga, Rhaenyra sai para montar Syrax, ou algo assim, e eu me apresso em tentar fechar a passagem com alguns móveis, odiava que aquilo ficasse aberto.
Eu estou me virando para pegar outro móvel, quando sinto alguém se aproximar por trás.
– Oque está fazendo? – a voz fala, me fazendo quase cair de susto, eu dou um leve grito e solto o móvel que estava segurando.
– Aemon seu idiota! – falo com a mão no peito, tentando regular minha respiração, eu estava quase desfalecida com o susto.
– Porque está fechando a passagem? Sabe que eu passo por aqui à noite – ele fala óbvio, se aproximando de mim, ele era muito maior e mais alto que eu, eu poderia fácil me perder nos braços dele.
– Não gosto que venham no meu quarto quando estou dormindo, isso é deveras... medonho – falo arrumando minha postura.
– Bem, não é estranho pra mim, não quero que você feche. – ele fala de braços cruzados, se aproximando de mim, e, céus, que homem!!
– É meu quarto Aemon! E eu quero essa passagem fechada! –
– Mas eu não, e como seu futuro marido, eu estou no comando. – ele fala firme, jurando que eu iria cair nessa lábia dos Targaryen de mandar em tudo.
– Você não comanda nem Vermithor direito, quando mais a mim, e uma coisa não tem nada haver com a outra, você poderia ser até meu pai, mas se eu quisesse essa passagem fechada, ela se fecharia. – falo no mesmo tom, fazendo nós dois cerramos os olhos, ele estava tão próximo que eu poderia sentir seu hálito quente, céus!
Depois de um certo tempo naquilo, com nós dois de braços cruzados nos encarando, ele finalmente fala, eu já estava preparada para outra fala contrária dele.
– Se é isso que você quer passarinha, pode fechar, mas não terá conseguirá mais sentir olhos violetas de encarando durante a noite – ele fala e sai pela passagem, pelos deuses, oque esse homem tem de gostoso ele tem de chato.
Eu fico ali parada, encarando a passagem que ele passou, arrumo minha postura e decido oque fazer, e, observação, eu não fechei a maldita passagem.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aemon II, 106 d.c
Eu estou saindo do quarto de meu lírio, rindo levemente, eu sabia que ela não tampada a passagem.
Eu havia descoberto há alguns meses que iria me casar com ela, mesmo não gostando dos Hingttower, seria uma boa aliança, e eu certamente não negaria me casar com ela, uma moça tão honrada, de uma boa casa e... gostosa
Viserys estava bastante satisfeito com minha reação, diferente de Daemon, que odiou sua esposa, a vaca de bronze, e que tentou matar ela, mas não conseguiu concluir seus planos e agora estava exilado.
Rhaenyra, minha sobrinha, estava mais preocupada com a mãe do que com seu tio, e nem deu muita atenção pelo fato de ele ser exilado por também querer casar com ela.
Aemma, minha cunhada, estava nas últimas fases da gravidez, pobre mulher, eu pensava toda vez que a via, Viserys poderia ser um bom marido, mas sua obsessão por um herdeiro o levava aos extremos.
Eu só conseguia pensar em como minha doce Millicent ficaria linda grávida de mim, o pensamento de sua barriga inchada com minhas crianças me deixava excitado.
Eu mal poderia esperar para estar casado com aquela mulher. Mesmo que seu pai e irmã fossem insuportáveis, irritantes e exageradamente chatos, sempre militando os desejos de minha passarinha, mas quando ela fosse minha, aquilo mudaria.
•
•
•
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
