Emoriô

Ocitocina

Não esqueçam de votar no capítulo e comentar bastante. Comentários me motivam.

Tenham uma boa leitura :)

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Nos mistérios do corpo, há uma mágica secreta, chamada ocitocina, o “hormônio do amor”, que surge silenciosa na dança do parto, e floresce no calor da amamentação.

É ela quem tece, com fios invisíveis, os laços eternos entre mãe e filho. Na doçura do olhar, no toque gentil, A ocitocina sussurra amor incondicional.

Ela é o elo que fortalece o vínculo, que embala o bebê nos braços da mãe, promovendo cuidado e proteção mútua, Um amor que floresce, forte e sereno.

Assim, em cada batida do coração materno, a ocitocina pulsa, trazendo a certeza, de que nos braços da mãe, o amor é eterno.

(...)

Alguns dias depois...

Camila Cabello Points Of Views 

Observei a clínica na qual estávamos fazendo o procedimento e suspirei baixo colocando minha mão sobre a perna de Lauren que não parava de balançar e a olhei com um leve sorriso.

— Se acalme, hoje vamos fazer a inseminação, Tony já doou, agora é com nós duas — Falei baixo acariciando seu rosto.

— É impossível não ficar ansiosa... — Respondeu segurando minha mão e entrelaçando nossos dedos.

— Tudo o que a Mathews aprontou, com o pessoal sabendo sobre o procedimento.... Eu só...— Falava Lauren respirando fundo enquanto jogava a cabeça para trás e fechava os olhos.

— Amor, calma, ficar assim não vai adiantar muito — Falei acariciando seu rosto olhando com carinho. — Eu sei que com isso que Matthews fez tudo ficou uma bagunça, mas vamos superar, como sempre superamos  — Afirmei vendo Lauren assentir. 

— É, acho que sim...— Falou Lauren abrindo os olhos novamente

— Camila e Lauren? — Chamou a assistente da doutora Montgomery atraindo nossa atenção

— Estamos aqui — Respondi me levantando junto com Lauren.

— Bom dia, a Dra pediu para que eu levasse as duas para a sala de procedimento, lá vocês poderão se trocar e esperar até que ela venha — Falou nos fazendo assenti e seguir ela pela clínica.

E assim, caminhamos pela sala até chegar ao lavabo onde a enfermeira assistente entregou nossas camisolas hospitalares. Eu podia sentir meu coração na garganta de tanta ansiedade. 

Tirei a roupa, vestindo a camisola e minha máscara, tentando pensar em qualquer outra coisa que me deixasse relaxada, mas quando voltamos para a sala e vi Lauren deitar na maca conforme orientação da médica eu sabia que a última coisa que eu ficaria era completamente calma.