P: Ártemis!A: Sim princesa Arabela?
P: Perdemos.
A: Minha nossa!
O Rei?P: Morreu.
A: Não acredito!
P: Acredita Ártemis, ele morreu e meus dois irmãos também.
A: Mas...como foi possível tal coisa acontecer? O Rei é tão inteligente a criar estratégias de combate e seus irmãos tão fortes a combater!!!
P: Pois é, mas foram burros o suficiente para morrerem todos envenenados.
Nem sequer houve batalha!!
Os criados foram pagos para fazerem tal atrocidade.A: Não... Não pode ser...
P: Pode sim... Aconteceu.
A: Que infelicidade para o nosso reino. E agora? O que vai ser daqui para a frente?
P: Daqui para a frente mando eu.
Serei Rainha de Olímpia.A: Mas princesa, nenhuma mulher até agora comandou o Reino.
P: Pois agora haverá.
A: Estou confuso, explique- me princesa, o que fará daqui para a frente? O Rei de Andorela com toda a certeza vem a caminho daqui. Vai matar-nos a todos.
P: Não te preocupes, arranjarei uma solução.
A: E quanto a seu pai e irmãos?
P: Enterramos.
A: Perdoe-me princesa, mas como consegue ser tão fria?
P: Ártemis nasci assim e vou morrer assim.
Não é á toa que me apelidaram de Princesa de Gelo. No caso, muito em breve, Rainha de Gelo.A: Quase não há tempo para enterros, quanto mais para cerimônia de coroação. Que faço?
P: Quero que prepares um belo de um banquete para receber o Rei Ondorell.
A: Como???
P: Não faças perguntas, só o que eu te mando. Manda-me um mensageiro.
A: Ai minha nossa... Estou com medo...
P: Não tenhas. Agora vai.
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A: PRINCESAAAAAA.....PRINCESAAAAAA
P: Sim?
A: Ele...o o o o o Rei Ondell está aí... E NÃO ESTÁ SOZINHO!!!
P: Óbvio que não viria sozinho.
Trouxe o exército dele, certo?A: S I M!!!!
P: Ótimo.
A: Ótimo?
P: Vá... Vamos receber sua majestade.
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P: Majestade.
RO: Princesa Arabela.
Recebi a sua mensagem.P: Fico feliz que tenha aceite o meu convite.
RO: Vamos diretos ao ponto, bem sei que não sou bem vindo aqui. Além de que seria estupidez sua pensar que me poderia vencer aqui de alguma forma, sem exército. Não cairia eu num jantar possivelmente envenenado também, caso fosse essa a ideia.
P: Sua majestade pensa tão mal de mim, sem mesmo me conhecer.
Quero provar que pode confiar em mim.RO: Como?
P: Majestade pode pensar que não, mas na realidade fez-me um grande favor ao livrar-se de meus irmãos e de meu pai.
RO: Como assim? Favor? A princesa ficou desprotegida de mim.
P: Pelo contrário.
RO: Explique-se para eu entender.
P: Ouvi dizer que seu filho mais novo Daeron ainda não tem casamento arranjado.
RO: Sim e então?
P: Agora não há rei nem descendentes homens.
Eu tornarme-ei Rainha de Olímpia e com um simples casamento, posso tornar seu filho num Rei.RO: Ahahaahahaha
P: Qual a graça?
RO: Agora entendo o apelido.
É realmente muita frieza.P: Quem está morto deixa de fazer falta.
De nada mais serve. O propósito de cada um está concluído. Ha que seguir em frente.RO: Qual o propósito deste casamento, seja sincera princesa de gelo.
P: Como eu disse, quem está morto, morto está. Quero evitar derramar mais sangue. Sangue de inocentes. Além de que, também há o facto de que quero subir no poder. Quero ser Rainha, se assim mo permitir.
RO: Interessa-me a sua personalidade. Se não fosse casado era comigo que casaria.
P: Aceito de bom grado o elogio.
RO: O meu filho tem apenas 14 anos.
P: Qual o problema?
RO: Ainda pergunta? É muito novo para casar.
P: É um problema simples de resolver.
Sou coroada Rainha, de seguida casamos. Ele continuará a viver com sua majestade até á idade que achar correta para consumarmos o casamento.RO: A princesa tem sempre uma solução para tudo.
P: Sua Magestade concorda?
RO: Hummm... No fundo é um bom plano, tenho de admitir.
Eu concordo.
Qual a idade da princesa?P: Tenho 17 primaveras.
RO: Seja coroada Rainha, pois dentro em breve se tornará esposa de meu filho Daeron, e quando ele completar 18 anos, poderá consumar o casamento.
P: Que assim seja.
Fico feliz que tenha aceite a minha proposta.RO: De verdade, espero que esteja a ser sincera, caso contrário, muito sangue inocente será derramado. Já conquistei 4 reinos, este é só mais um.
P: Não tenho medo, sou sincera nas minhas palavras.
RO: Muito bem princesa, dou autorização para a preparação da cerimónia de coroação.
P: Agradeço sua Magestade.
Já agora, se não for incomodo, gostaria de pedir algo.RO: Diga.
P: Quero a cabeça de todos os criados que traíram meu pai e meus irmãos. Não foram fiéis a ele, não serão fiéis a ninguém, somente ao dinheiro. São ratazanas que por aí vagueiam e não fazem falta.
RO: Hahahah
Descanse princesa, trarei a cabeça de cada um numa bandeja como prenda de casamento.O Rei vira costas e vai embora.
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A: A princesa enlouqueceu???
P: Ártemis calma.
Eu vou vingar-me, mas para que tal aconteça, preciso de tempo.
E consegui-o.A: O que tem em mente?
P: Não te aflijas que ainda não me esqueci.