Oneshot Formula1 (bl)

Noite de jogos (Carlos sainz x Lando Norris)

Deitado no colo do mais novo, Sainz sente seu coração bobo palpitar de forma descompassada, sua respiração falhar e seus atos pensados, vivem em constante desistência. Norris por outro lado parecia não ligar para o mais velho, mantendo sua atenção exclusivamente no aparelho telefônico em suas mãos, mãos essas observadas por Carlos, sendo sua única diversão por hora.

— Hm... — pigarreou, a fim de chamar a atenção de seu ex companheiro e melhor amigo — Que tal um jogo? Trouxe xadrez, mas o Charles não sabe jogar, ridículo, não acha? — deu um riso fraco, mas ao perceber que o rapaz não o dava atenção, tirou o telefone de suas mãos.

— Ei! Eu tava respondendo uma mensagem. —cruzou os braços e em seus lábios formou um bico.

    Maldito Norris, Sainz poderia agarra-lo ali mesmo.

— Claro, a três horas e meia.

— Você contou?

— Oque acha? — Sainz saiu do colo alheio e sentou na cama, olhando com um rosto fechado para Lando, que sorriu e deixou um selar curto na bochecha de Carlos.

— Vai buscar logo esse xadrez!

    O espanhol não demorou a voltar animado com as peças da partida. Sabia que era o jogo favorito do mais novo, e sabia também o quanto ele ama ganhar.
    O corpo de Lando estava envolto um moletom três vezes o seu tamanho e uma cueca box preta, oque deixa Carlos maluco em seus pensamentos.

— Posso deixar você começar, vai que você tem uma chance.

— Ha ha ha, sabemos que eu vou ganhar. — Sainz ironizou.

    Adivinhem. É claro, o moreno perdeu em grande desvantagem, enquanto Lando ria ao vento.
    Em um surto de coragem, pulou para cima do corpo leitoso do britânico, enquanto as peças eram jogadas para fora da cama devido a movimentação.

— Oque você tá fazendo seu maluco? — ditou em um tom mediano, para não acordar os companheiros em quartos próximos.

    Claro... todos acordaram.

    O joelho de Carlos pressionou as bolas de Lando, as massageando com cuidado para que a pressão não machucasse o pequeno garoto abaixo de seu corpo.

    Os gemidos finos ecoaram pelo quarto, e acordando de seus devaneios, tentou empurrar o moreno de cima de si.

— Carlos, para! Eu não quero ser uma puta pra você, que você usa, joga fora e depois ignora. Que merda! — o corpo trêmulo do pequeno garoto foi abraçado pelo outro, que depositou um selar curto nos lábios róseos do piloto.

— Você não é, nunca foi. Des de a Mc laren tento formas de te esquecer. Putas, baladas, amantes, mas porra, você é a pessoa que mais tá fodendo minha cabeça, é como se eu nunca pudesse ter um maldito relacionamento em paz sem que você entre na minha mente da forma mais romântica, melosa e as vezes suja, possível. Entende que você não é o único que está assim?

— E você é um idiota por nunca ter me falado. — uma lágrima fujona desceu pelo olhar iluminado do mais novo. — Seu lerdo babaca, poderíamos estar juntos esse tempo todo.

— E oque acha de começarmos agora?

— Eu acho mais doque justo.

    Desta forma, o espanhol selou seus lábios com o do outro. Estavam em seu pequeno espaço, apenas deles, apenas duas vidas se unindo a partir do momento a diante.

    Mas claro, não se livraram de uma bela multa por incomodar aos outros. É… Valeu a pena.