Karen riu mas fechou a cara por saber que estava passando mal, de novo.
— Quanto tempo ainda teremos que cuidar de você, Kaká? — A voz de Alex desperta Karen de seus pensamentos.
— Eu não tô pedindo pra ninguém cuidar de mim, Ferrari. — Sua voz soou mais grossa do que o desejado.
— O que houve com você?
— O que houve comigo? — Ri sarcástica. — O que houve com você?
— Comigo?
— É Alex! — balança a cabeça. — Você perdeu sua namorada, tá me perdendo. Qual o seu problema?
— Eu perdi a Lívia por pura frescura dela.
— Frescura o escambal! — Aponta o dedo na cara dele. — Você não se preocupou em nenhum momento com ela, não levava mais ela pra passear, não dizia que a amava. Você jogou ela pra escanteio.
— Isso é mentira. — Dizia Alex, nervoso.
— É a verdade! — Grita, chamando a atenção de todos que estavam ali, inclusive, Patrick e Lívia. — Você parou de se importar com ela, parou de dizer o quanto ela era linda, parou de dizer "Eu te amo" parou de amar ela, do dia pra noite. — Despeja tudo. — Me diz, qual foi a última vez que você virou pra ela e disse "Li, vamos sair?" Ou "Vida, eu te amo." Ou até mesmo um "Minha namorada é tão linda". — Vendo o silêncio do amigo, volta a questionar. — Quando?
— Eu não sei. — sussurra.
— Viu? Você perdeu ela e nem sabe quando. — Suspira. — E agora, vem me perguntar quando você precisa parar de cuidar de mim? Faça meu favor, Ferrari.
Patrick, vendo que aquilo já estava desgastando Karen demais, caminha até lá acabando com a discussão.
— Kaká, chega. — Diz baixinho, abraçando a cintura da morena. — Já deu, ele entendeu.
A mesma balança a cabeça e a deita no ombro do moreno, que lança um olhar pra Alex antes de sair pra fora do colégio.
— Você não pode se estressar, morena. Está muito fraca.
— Desculpe. — Sua voz sai fraca e fecha os olhos.
— Durma, eu te carrego. — Dito isso, o mesmo a pega no colo.
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