𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟴

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Karen, princesa, morena

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Karen, princesa, morena..
Não tente descobrir quem eu sou.
— P

Karen Ferreira! Que história é essa que você não foi ao hospital fazer exames de rotina?
— P

KAKÁ PARA DE CORRER DE MIM. EU VI VOCÊ JOGANDO O COMPRIMIDO NO LIXO.
— P

Olha, eu vou colocar uma máscara e te levar amarada pro hospital.
— P

Karen... Por favor, não jogue mais os comprimidos no lixo.. hoje você precisou deles..
— P

— Que raiva! — Exclama a morena terminando de ler os bilhetes. — Como esse garoto sabe tanto?

— Falando sozinha? — Karen se vira em direção a amiga.

— Esse tal de P, sabe tanto!

— P? — Lívia arregala os olhos. — Não pode ser.

— Não pode ser o que? — Confusa, a garota tomba a cabeça pro lado.

— Não.. não pode ser que ele saiba tanto assim. — Inventa algo. — Né?

— Sim. — Bufa. — VINICIUS! — Grita o amigo que começa a andar em direção a ela.

— Princesa?

— Me leva pra casa? — Junta as mãos. — Minha pressão tá baixa.

— De novo, Karen? — A garota abaixa a cabeça. — Vem.

— Vinicius. — O moreno vira em direção a amiga. — Eu sei.

— Sabe o que? — O "casal" de amigos questiona.

— Que o Vini ta namorando. — Inventa algo, e o mesmo engole em seco.

— E nem contou pra mim? — Faz biquinho, magoada.

— Eu ia contar depois, Kaká.

— Mentiroso. — Manda a língua e sai batendo o pé.

— Não adianta fugir, eu sei que você é quem anda ajudando Karen em anonimato.

— Droga! — Passa as mãos pelo cabelo. — Como?

— Eu só juntei as peças. — Sorri. — Primeiro, você sabia quem era ela, segundo, você presenciou todos os momentos de queda sobre os remédios, você sabe exatamente cada um, e você não desgruda dela. Se apresentou como Vinicius, para ela não descobrir, mas eu achei um instagram com várias fotos suas, Patrick.

— Menina esperta.

— Eu sou. — Joga o cabelo. — Agora, conta pra ela.

— Eu não, melhor deixar como tá.

— E ver ela namorando outro?

— Que que tem a ver? — Desvia o olhar.

— Você é apaixonado por ela desde o momento que a conheceu. — Afirma. — E se demorar mais um pouquinho, meu ex vai pra cima.

— Alex?

— Não seu burro. — Mostra a aliança. — Téo, porém também temos o Diego, Pedro, Andrew..

— Tá, chega. — Bufa. — Já entendi.

— Vai contar?

— Vai contar?

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ANONIMATO, 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora