Amor é um sentimento inexplicável e se não for realmente cuidado pode te sufocar.
A culpa, a raiva, o medo, são todas as ramificações do mesmo sentimento. O amor.
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Passavamos por um caminho mais longo, pelas ruas quase totalmente vazias da cidade afim de evitar grandes trânsitos que apenas nos atrapalhariam.
A quem eu quero enganar?
Apenas quero poder dirigir a minha moto mais um pouco e sentir os dedos longos de meu noivo apertando a minha cintura, ele com toda a certeza estava morrendo de medo o que o fazia ficar grudadinho em mim, com a cabeça encostada em meu corpo e o quadril dele completamente encaixado e pressionado contra o meu.
O tempo passa rápido quando estamos sozinhos, juntos.
Deixei Koutaro estacionar a moto na garagem do nosso apartamento, ele tomou a iniciativa de trancar todas as portas e janelas o que me tempo o suficiente para tomar um banho rápido, apenas o necessário para retirar toda a sujeira de meu corpo antes que ele chegasse ao nosso quarto.
Assim que ele entrou o recebi de braços abertos, o beijei com vontade permitindo que as mãos dele retirassem o meu roupão pesado, o ar ligado me deu arrepios pele minha pele meio molhada, mas o jeito que ele me tocava me fazia queimar.
Ele enfiou o rosto no meu pescoço respirando fundo e gemendo contra a minha pele.
Ele amava isso.
Eu sei disso.
Por algum motivo Koutaro amava o cheiro do meu sabonete, deve ser por saber disso que nunca o mudei, algo em meu subconsciente insiste em sempre querer o agradar e longe de mim ser contra isso.
Me livrei de sua blusa arrebentando alguns botões no processo pela forma que literalmente a arranquei de seu corpo puxando e rasgando algumas partes.
- apressado hoje meu amor? O que foi hein? Algo te excitou? - ele não parecia de forma alguma bravo pela roupa cara.
- talvez alguém. - eu separei lentamente os nossos corpos o provocando um pouco pelos meus passos lentos até me deitar na cama, me apoiei com os cotovelos no colchão macio me preparando para o show que o meu homem sempre costumava fazer antes de transarmos.
Koutaro sorriu ainda observando o meu corpo, mordeu o lábio inferior e desabotoou as calças, o seu cinto foi jogado no chão e suas calças desceram sumindo junto de seus sapatos.
- Kaashi..- ele murmurou me encarando confuso agora apenas de cueca, o seu pau duro estava completamente marcado no elástico branco.
Céus, me senti derreter e molhar ainda mais.
- sim. - eu aceitaria absolutamente tudo o que sairia da boca dele naquele momento.
- você.. fez uma tatuagem?
Oh, ele reparou.
- gostou? - passei meus dedos pela elevação negra na minha pele, tinha doído para um caralho, mas valeu a pena quando vi meu noivo me encarando daquele jeito, praticamente me devorando enquanto se aproximava apertando fortemente o próprio pau por cima da roupa.
